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https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/10646
Tipo de Documento: | Relatório |
Título: | Agressividade e aceitação de sinais químicos entre colônias com diferentes distâncias espaciais |
Autor(es): | Lima, Paulo Sérgio Santos |
Data do documento: | 2018 |
Orientador: | Araújo, Ana Paula Albano |
Resumo: | A territorialidade é um comportamento amplamente difundido entre os animais e pode interferir na distribuição de indivíduos e espécies nos habitats. Para muitos organismos, a agressividade tende a ser menor entre indivíduos que mantêm territórios vizinhos do que entre aqueles que possuem territórios distantes entre si (Hipótese do Querido Inimigo). Uma das explicações para este padrão consiste no fato de que vizinhos podem se encontrar com mais frequência, o que promoveria habituação de seus sinais químicos. Insetos eussociais que são forrageadores de sítio-central (separação completa entre ninho e recurso) podem representar bons modelos para estudos de territorialidade. No presente estudo, foi testado se a Hipótese do Querido Inimigo se aplica à colônias do cupim Nasutitermes aff. coxipoensis (Termitidae: Nasutitermitinae). Para isso, foram selecionadas, em campo, oito colônias com diferentes distâncias entre si. No laboratório, foram realizados bioensaios de agressividade e bioensaios de aceitação e escolha de pistas químicas entre os indivíduos, considerando-se todas as combinações de distâncias entre as colônias selecionadas. Testes de agressividade foram realizados em placas de Petri para avaliação dos comportamentos positivos, negativos e da sobrevivência dos indivíduos. Testes de aceitação e escolha de sinais químicos foram realizados em trilhas lineares e em Y para avaliação da distância percorrida (trilha linear) e escolha de sinais (trilha em Y) intercoloniais. Os dados foram analisados através de modelos lineares generalizados, no software R. Nossos resultados mostraram que a distância entre as colônias não teve efeito sobre a agressividade ou a escolha de sinais intercoloniais (P > 0,05). No entanto, houve uma redução na distância percorrida nas trilhas quando o sinal na trilha era proveniente de colônias mais distantes (P =0,057). Desta forma, nossos resultados não corroboram a Hipótese do Querido Inimigo, uma vez que a agressividade entre indivíduos de diferentes colônias não mostrou variação com a distância entre as mesmas. Aqui discutimos possíveis mecanismos que podem influenciar no reconhecimento de sinais e uso do habitat por cupins. |
Palavras-chave: | Ciências biológicas Ecologia Comportamento animal Cupim Nasutitermes aff. coxipoensis (Termitidae: Nasutitermitinae) Sinais químicos Hipótese do "Querido Inimigo" |
Idioma: | por |
Sigla da Instituição: | Universidade Federal de Sergipe - Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - Coordenação de Pesquisa |
Licença: | Creative Commons Atribuição-Não Comercial-Sem Derivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) |
URI: | http://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/10646 |
Aparece nas coleções: | 28º Encontro de Iniciação Científica da UFS Ciências Biológicas - PIBIC 2017/2018 Relatórios de Iniciação Científica |
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AgressividadeAceitacaoSinaisQuimicos.pdf | 242,81 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
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