Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/12088
Tipo de Documento: | Monografia |
Título: | Grades para o Eu, grades para o que me tornam |
Autor(es): | Monteiro, Maurício Rocha Ribeiro |
Data do documento: | 2-Set-2019 |
Orientador: | Duran, Leandro Domingues |
Resumo: | A prisão há tempos é fonte de pesquisa nas Ciências Humanas e Sociais. A sociedade marginal que lá se forma, com suas nuances, seu código de conduta, seu próprio monopólio da violência, sua ideia de unidade, sua vida econômica própria, sua gestão das diferenças, recheia incontáveis estudos nessas áreas que, olhando, por vezes, a partir do mesmo ponto, conhecem as cores desse contorno com segurança. Mas poderia a arqueologia, antes tarde que nunca, contribuir à sua maneira no fortalecimento do discurso de proteção da dignidade humana encarcerada? A arqueologia do tempo presente que aqui se propõe entende que é preciso tentar. E com isso, que é preciso aceitar que uma arqueologia tradicional, preocupada com fronteiras temporais estanques, com um distanciamento objetivo, científico e esterilizado, temerosa em se envolver emocional e politicamente com os supostos pequenos pedaços de verdade que desenterra não nos cabe mais. Essa pesquisa, ao mesmo tempo em que se propõe voz ativa na construção de um projeto de futuro mais humano para essas pessoas que escolhemos amontoar em favelas e mais tarde esquecê-las em caixas de concreto, brada que precisamos fazer uma arqueologia que aceite o desafio de escutar todas as vozes para cantarem juntas o que uma modernidade fracassada ainda nos força a fingir não ouvir. |
Abstract: | La prisión ha sido, durante mucho tiempo, una fuente de investigación en Humanidades y Ciencias Sociales. La sociedad marginal que se forma allí, con sus matices, su código de conducta, su propio monopolio de la violencia, su idea de unidad, su propia vida económica, su gestión de las diferencias, está llena de innumerables estudios en estas áreas que, a veces, analizando desde el mismo punto, conocen los colores de este esquema de forma segura. Pero, ¿podría la arqueología, mejor tarde que nunca, contribuir a su manera a fortalecer el discurso
de protección de la dignidad humana encarcelada? La arqueología actual propuesta aquí comprende que hay que intentarlo. Y con eso, debe aceptarse que una arqueología tradicional, preocupada por límites temporales estrechos, con un desapego objetivo, científico y estéril, teme involucrarse emocional y políticamente con los supuestos pedacitos de verdad que desentierra ya no nos quedan. Esta investigación, si bien propone una voz activa en la construcción de un proyecto de futuro más humano para estas personas que elegimos apilar en barrios marginales y luego olvidar en cajas de concreto, grita que necesitamos hacer una arqueología que acepte el desafío de escuchar todas las voces para cantar juntos, lo que un modernidad fallida todavía nos obliga a fingir no escuchar. Prison has been a source of research in the Humanities and Social Sciences for a long time. The marginal society formed there, with its nuances, code of conduct, particular monopoly on violence and economic life, idea of unity, differences management, it's filled with countless studies in these areas that, sometimes looking at from the same point, safely know the colors of this outline. But could archeology, better late than never, contribute in its own way in strengthening the discourse of protection of imprisoned human dignity? The archeology of the present time proposed here understands that one must try. This way it must be accepted that a traditional archeology concerned with tight temporal boundaries, even an objective, scientific and sterile detachment, afraid to engage emotion- and politically with the supposed little bits of truth that unearths, no long fits us. So the research, while proposing an active voice for building a more humane future project to these people we choose to pile up in slums, forgetting them in concrete boxes, calls for an archeology that takes up the challenge to listen all voices, singing together, exactly what the failed modernity still forces us to pretend not to hear. |
Palavras-chave: | Arqueologia Cárcere Resistência Civilização moderna Arqueología Cárcel Resistencia Archeology Prison Resistance |
área CNPQ: | CIÊNCIAS HUMANAS::ARQUEOLOGIA |
Idioma: | por |
Sigla da Instituição: | Universidade Federal de Sergipe |
Departamento: | DARQ - Departamento de Arqueologia – Laranjeiras - Presencial |
Citação: | MONTEIRO, Maurício Rocha Ribeiro. Grades para o Eu, grades para o que me tornam. 2019. 113 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Arqueologia) - Campus de Laranjeiras, Universidade Federal de Sergipe, Laranjeiras, 2019. |
URI: | http://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/12088 |
Aparece nas coleções: | Arqueologia |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
Maurício_Rocha_Ribeiro_Monteiro.pdf | 1,39 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.