Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/1215
Tipo de Documento: Artigo
Título: Hipertensão portal esquistossomótica avaliação do fluxo sangüíneo portal antes e após tratamento cirúrgico
Título(s) alternativo(s): Schistosomal portal hypertension. Assessment of portal bood flow before and after surgical treatment
Autor(es): Alves Júnior, Antônio
Alves, Márcia Dolores N. Texeira
Gonçalves, Karla Regina de A.
Cruz, Josilda Ferreira
Melo, Valdinaldo Aragão de
Machado, Marcel Cerqueira Cesar
Data do documento: Out-2001
Abstract: Objetivo: Avaliar o fluxo sanguíneo portal na esquistossomose hepato-esplênica e o efeito tardio do tratamento cirúrgico na hemodinâmica portal. Método: Foram estudados 64 pacientes por Doppler dúplex: grupo I (pacientes com hipertensão portal esquistossomótica); grupo II (pacientes submetidos a desconexão ázigo-portal com esplenectomia) e grupo III (pacientes submetidos derivação esplenorrenal distal). Resultados: O fluxo da veia porta foi maior no grupo I (1954,46 ± 693,73ml/min) e foi menor no grupo III (639,55 ± 285,86ml/min), neste correlacionou-se com o tempo pós-operatório (r=-0,67, p=0,0005). O fluxo sangüíneo portal do grupo II (1097,18 ± 342,12ml/min) foi semelhante ao de indivíduos normais. As mesmas alterações foram verificadas com relação ao diâmetro da veia porta nos grupos I, II, e III (cm): 1,46 ± 0,23; 1,12 ± 0,22; 0,93 ± 0,20, respectivamente. Conclusões: Estes dados sugerem que: 1) Existe hiperfluxo portal na fisiopatologia da hipertensão portal esquistossomótica; 2) o tratamento cirúrgico interferiu na hemodinâmica portal, diminuindo o fluxo sangüíneo da veia porta; 3) Esta redução do fluxo sangüíneo portal correlacionou-se com o tempo de seguimento pós-operatório no grupo III mas não no grupo II. _________________________________________________________________________________________ ABSTRACT: Background: Assessment of the portal blood flow in hepatoesplenic schistosomosis and the late effect of surgical treatment on portal hemodynamics. Method: Were studied 64 patients by duplex scan: group I (patients with schistosomal portal hypertension); group II (patients who underwent esophagogastric devascularization and splenectomy); group III (patients who underwent distal splenorenal shunt). Results: Portal vein blood flow was the highest in group I (1954.46 ± 693.73 ml/min) and the lowest in group III (639.55 ± 285.86 ml/min) which correlated with follow-up time (r=-0.67, p=0.0005). Group II portal flow (1097.18 ± 342.12 ml/min) was similar to control. The same changes were seen in portal vein diameter in groups I, II, III (cm): 1.46 ± 0.23, 1.12 ± 0.22, 0.93 ± 0.20, respectively. Conclusions: Our data suggest that: 1) there is portal overflow in the physiopathology of schistosomal portal hypertension; 2) surgical treatment has interfered in hemodynamic reducing portal venous blood flow; 3) portal venous blood flow reduction correlated with follow-up time in group III but not in group II.
Palavras-chave: Fígado
Veia porta
Esquistossomose
Hipertensão portal
Ultra-sonografia
Doppler
ISSN: 0100-6991
Instituição/Editora: Colégio Brasileiro de Cirurgiões
Citação: ALVES JÚNIOR, A. et. al. Hipertensão portal esquistossomótica: avaliação do fluxo sangüíneo portal antes e após tratamento cirúrgico. Revista do Colégio Brasileiro de Cirurgiões, Rio de Janeiro, v. 28, n. 5, set./out. 2001. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S0100-69912001000500004>. Acesso em: 18 set. 2014.
Licença: Licença Creative Commons
URI: https://ri.ufs.br/handle/riufs/1215
Aparece nas coleções:DME - Artigos de periódicos

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
HipertensãoPortal.pdf54,81 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.