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https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/18404
Tipo de Documento: | Monografia |
Título: | Beirando o mar, fluindo em movimento: um experimento de dança |
Autor(es): | Carranza, Vanessa Hagenbeck |
Data do documento: | 11-Set-2023 |
Orientador: | Liparotti, Thabata Marques |
Resumo: | Esse trabalho tem com objetivo relatar uma experiência a partir de uma investigação de movimentos na beira do mar. Eu tenho experiencia em diferentes técnicas corporais e linguagens de dança, mas desde antes e durante minha formação em licenciada em dança tinha receio do meu vocabulário ser finito. Desejando criar alga mais autêntico, fui para o mar, mas me incomodava que ao improvisar eu repetia gestos que para mim eram cotidianos, vazios e mecanizados. A beira do mar me levou a experimentar novas movimentos, era 2021, eu estava na Licenciatura em Dança na Universidade Federal de Sergipe (UFS) e me aproximava do Grupo de Estudos em Corpo e Ambiente (GECA), o que me estimulou a querer pesquisar mais sabre isso. Desde o início do processo, junta as leituras sabre o entendimento ampliado sabre o corpo (Greiner, 2006), venho aprendendo sabre o movimento enquanto estou em movimento. Sobre a improvisação entendi que precisava dos estímulos apropriados (Gouvea, 2012), e com a experiência pude discernir o que me paralisava, o que impedia o movimento fluir. Mudei a metodologia e experimentei os fatores de movimento de Laban (1978) e alguns verbos de ação para gerar gestos que me levassem a improvisar. Tomar esse caminho foi importante, pois hoje eu entendo que não estava tão aberta a jogar com o acaso, a improvisar livremente naquela época. Como os fatores estudam a qualidade do movimento de uma forma geral, eu consegui vivenciar alga nova, a cada dia pequenas mudanças, experimentando diferentes nuances do movimento. Me pareceu que ter uma rotina metodol6gica poderia ser limitante em uma livre improvisação, mas ela me mostrou caminhos possíveis. improvisar não e apenas uma junção consciente de movimentos, mas e um estado de corpo permissivo, disposto a jogar com as incertezas do momenta. Para ir ao encontro da incerteza e preciso desarticular seu vocabulário, aprender a fazer novas conexões com o que você já dança (Katz, 2006). Para encontrar seu movimento autentico não se deve negar padrões repetitivos de nossa dança, deve-se conhecê-los bem e se necessário, repetir ate surgir a mudança. Esse processo na beira do mar me ensinou que estou aprendendo a fluir em movimento em uma improvisação; continua tentando desvendar minha própria expressividade a cada prática, entendendo a experiencia coma a vida em si, é imprevisível, mas cheia de possibilidades. |
Abstract: | This work aims to report an experience based on an investigation of movements at the seaside. I have experience in different body techniques and dance languages, but since before and during my training as a dance graduate I was aware that my vocabulary was finite. Wanting to create something more authentic from what I had already experienced, I went to the sea, but it bothered me that when improvising I was repeating gestures that for me were everyday, empty and mechanized. The seaside led me to try new movements, it was 2021, I was studying for a Dance Degree at the Federal University of Sergipe (UFS) and I was approaching the Body and Environ mentStudy Group (GECA), which encouraged me to wantto research more aboutthat. Sincethe beginningofthe process, along with readings about the expanded understanding of the body (Greiner, 2006), I have been learning about movement while I am in movement. Regarding improvisation, I understood that I needed protective stimuli (Gouvea, 2012), and with experience I was able to discern what paralyzed me, what prevented the movement from flowing. I changed the methodology and experimented with Laban's movement factors (1978) and some action verbs to generate gestures that led me to improvise. Taking this path was important, because today I understand that I was not so open to playing with chance, to improvising freely at that time. As the factors study the quality of movement in general, I was able to experience something new, every day small changes, experiencing different nuancesof movement. It seemed to me that having a methodological routine could be limiting in free improvisation, but it showed me possible paths. Improvising is not just a conscious awareness of movements, but it is a permissive state of body, willing to play with the uncertainties of the moment. To face uncertainty you need to disarticulate your vocabulary, learn to make new connections with what you already dance (Katz, 2006). To find your authentic movement, we must not deny repetitive patterns in our dance, we must know them well and, if necessary, repeat them until a change appears. This process at the seaside taught me that I am learning to flow in movement in an improvisation; I continue trying to discover my own expressiveness with each practice, understanding the experience as Iife itself, unpredictable, but full of possibilities |
Palavras-chave: | Dança Corpo como suporte da arte Movimento Praias Dance Bodyenvironment Expression Improvisation |
área CNPQ: | LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::DANCA |
Idioma: | por |
Sigla da Instituição: | Universidade Federal de Sergipe (UFS) |
Departamento: | DDA - Departamento de Dança – Laranjeiras - Presencial |
Citação: | CARRANZA, Vanessa Hagenbeck. Beirando o mar, fluindo em movimento: um experimento de dança. 2023. 74 f. Monografia (Graduação de Licenciatura em Dança) - Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2023. |
URI: | https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/18404 |
Aparece nas coleções: | Dança |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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