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Tipo de Documento: Dissertação
Título : Caracterização epidemiológica da Sífilis no estado de Sergipe
Autor : Lemos, Amanda Camilo Silva
Fecha de publicación : 13-dic-2023
Director(a): Barreiro, Maria do Socorro Claudino
Resumen: Introdução: A sífilis é uma doença infecto contagiosa, causada pelo Treponema pallidum, de notificação compulsória. Quando não tratada, ou tratada inadequadamente, a sífilis materna resulta em sífilis congênita. Objetivo: Analisar o perfil epidemiológico dos casos notificados de sífilis congênita em Sergipe. Materiais e Método: Estudo transversal e quantitativo, realizado com dados secundários dispostos no DATASUS. A busca de dados foi realizada no Sistema de Informação de Agravos e Notificação, no Sistema de Informação de Nascidos Vivos e no Sistema de Informação Hospitalar e contemplou todos os dados registrados disponíveis, de 2006 a 2021. Os filtros de busca utilizados foram região de saúde, dados sociodemográficos, classificação clínica, desfecho clínico, realização de tratamento do parceiro sexual e dados sobre a internação hospitalar. Os dados foram computados no Microsoft Excel® e analisados no programa estatístico Epi Info 6.0. Na análise estatística foi realizada a associação entre prénatal e variáveis sociodemográficas pelo teste de qui quadrado e calculada a razão de prevalência. Resultados: Houveram 4.175 Casos de sífilis congênita e 5.139 casos de sífilis gestacional notificados. Sergipe atingiu a maior taxa de sífilis congênita no ano de 2020, com 17 casos a cada mil nascidos vivos, maior que a média nacional no mesmo ano, que foi de 7,8/mil. A maioria das gestantes que tiveram bebês com sífilis congênita não tinham terminado o ensino fundamental, eram pardas e 80,3% dos parceiros sexuais não realizaram o tratamento. Houve relação significativa com p < 0,001 entre a realização de pré-natal e baixa escolaridade, não tratamento do parceiro, aborto por sífilis e evolução do bebê a óbito. A taxa de letalidade foi de 1,1 óbitos a cada 100 casos de sífilis congênita. As internações por sífilis congênita foram 2.779, no período em estudo. O coeficiente de internação foi de 6,3 a cada mil nascidos vivos. Os gastos individuais com a internação de sífilis congênita tiveram uma média de R$ 1.216,16 por criança. Conclusão: O agravo pela sífilis congênita persiste como um desafio na conjuntura do serviço público de saúde. Os fatores associados entre o pré-natal e a ocorrência de sífilis congênita identificados, evidenciaram um cenário de lacunas no pré-natal ofertado às gestantes, com repercussões negativas no período pós-gestacional, que resultaram nos elevados índices da doença.
Resumen : Introduction: Syphilis is a contagious infectious disease, caused by Treponema pallidum, of compulsory notification. When untreated, or inadequately treated, maternal syphilis results in congenital syphilis. In 2021, the syphilis epidemiological bulletin pointed to an average growth of 17.6% in congenital syphilis rates in Brazil. Objective: To analyze the epidemiological profile of reported cases of congenital syphilis in Sergipe. Materials and Method: Crosssectional and quantitative study, carried out with data arranged in DATASUS. The search for data was carried out in the Information System for Diseases and Notification, in the Information System for Live Births and in the Hospital Information System and included all available data recorded from 2006 to 2021. The search filters used were health region, sociodemographic data, clinical classification, clinical outcome, treatment of the sexual partner and data on hospitalization. Data were computed in Microsoft Excel® and analyzed in the statistical program Epi Info 6.0. In the statistical analysis, the association between prenatal care and sociodemographic variables was performed using the chi-square test and the prevalence ratio was calculated. Results: There were 4,175 cases of congenital syphilis and 5,139 cases of gestational syphilis reported. Sergipe reached the highest rate of congenital syphilis in 2020, with 17 cases per thousand live births, higher than the national average in the same year, which was 7.8/thousand. Most pregnant women who had babies with congenital syphilis had not finished elementary school, were brown and 80.3% of sexual partners did not undergo treatment. There was a significant relationship, with p < 0.001, between prenatal care and low education, non-treatment of the partner, abortion due to syphilis and the evolution of the baby to death. The fatality rate was 1.1 deaths per 100 cases of congenital syphilis. Hospitalizations for congenital syphilis were 2,779 during the study period. The hospitalization rate was 6.3 per thousand live births. Individual expenses with hospitalization for congenital syphilis had an average of R$ 1,216.16 per child. Conclusion: The disease caused by congenital syphilis persists as a challenge in the conjuncture of the public health service. The associated factors between prenatal care and the occurrence of congenital syphilis identified showed a scenario of gaps in prenatal care offered to pregnant women, with negative repercussions in the postgestational period, which resulted in high rates of the disease.
Palabras clave : Sífilis congênita
Gravidez
Cuidado pré-natal
Recém-nascido
Atenção primária à saúde
Syphilis congenital
Pregnancy
Prenatal care
Infant newborn
Primary health care
Idioma : por
Institución: Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Programa de Posgrado: Pós-Graduação em Enfermagem
Citación : LEMOS, Amanda Camilo Silva. Caracterização epidemiológica da Sífilis no estado de Sergipe. 2023. 55 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2023.
URI : https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/19432
Aparece en las colecciones: Mestrado em Enfermagem

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