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Tipo de Documento: Monografia
Título : Movimentos sociais como sistemas estruturados : sobre a possibilidade de uma análise estruturalista do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Sergipe – MST/SE
Autor : Souza, Moisés Cruz
Fecha de publicación : 19-ene-2024
Director(a): Oliveira, Wilson José Ferreira de
Resumen: Em que medida os movimentos sociais, mais especificamente, a sua simbologia, podem ser compreendidos a partir de sua adequação aos sistemas de relações preexistentes na sociedade na qual eles se constituem? O que aqui se propõe é que o simbolismo do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Sergipe - MST/SE se explica em grande medida pelo fato de ele manter, simultaneamente, relações objetivas de oposição e de homologia com outros movimentos sociais. Para os fins de efetivação da investigação, o trabalho se valeu do recurso daquilo que Marcel Mauss denominou de “um método de comparação preciso”. O presente estudo toma como base comparativa o sistema simbólico do Coletivo Debaixo, um movimento urbano de Sergipe atuante na capital aracajuana a partir do ano de 2013. Se, inicialmente, se tinha um modelo ainda reificado, que pressupunha cada movimento social como detentor de um sistema estritamente análogo a sua posição específica no sistema rural::urbano, os movimentos sociais parecem ser melhor descritos como realidades que ao mesmo tempo que se posicionam (ou que são posicionados) uns em relação aos outros no sistema, o fazem na mesma medida em que reproduzem as relações constitutivas de todo o sistema nos seus próprios sistemas internos, semelhantemente a microcosmos sociais, ainda que diferencialmente. Antes de ser um movimento “rural”, e contra a própria lógica das classificações sociais as quais o trabalho analisa e das quais se serve para escrever e falar sobre os movimentos sociais em questão, o MST/SE – assim como, por consequência, o Coletivo Debaixo - é simultaneamente rural e urbano. Frutos de um mesmo sistema simbólico e da sua atualização diferencial na constituição dos seus sistemas internos, ambos os movimentos aqui tratados são uma versão micro do sistema rural::urbano, ainda que diferencialmente estruturados. A pesquisa realizada, mesmo que ainda bastante limitada, pôde constatar que o MST/SE detém um sistema simbólico análogo e inverso, como que uma imagem no espelho, ao do Debaixo, e vice-versa. Essa conclusão aponta para a possibilidade da análise estrutural dos movimentos sociais diversos como sistemas estruturados, posições em grupos de transformações.
Resumen : To what extent can social movements, and more specifically their symbology, be understood from their adequacy to the pre-existing systems of relations in the society in which they are formed? What is proposed here is that the symbolism of the Movement of Landless Rural Workers of Sergipe - MST/SE is largely explained by the fact that it simultaneously maintains objective relations of opposition and homology with other social movements. For the purposes of carrying out the investigation, the work relied on what Marcel Mauss called “a method of precise comparison”. The present study takes as a comparative base the symbolic system of Coletivo Under, an urban movement in Sergipe active in the capital of Aracaju in 2013. If there was initially a model still reified, which presupposed each social movement as having a strict system analogous to their specific position in the rural system::urban, social movements seem to be better described as realities that, at the same time that they position themselves (or are positioned) in relation to each other in the system, they do so to the same extent that they reproduce the constitutive relationships of the entire system in its own internal systems, similar to social microcosms, albeit differentially. Before being a “rural” movement, and against the very logic of social classifications which the work analyzes and which it uses to write and talk about the social movements in question, the MST/SE - as well as, consequently, the Collective Underneath - it is both rural and urban. Fruits of the same symbolic system and of its differential update in the constitution of its internal systems, both movements treated here are a micro version of the rural::urban system, although differentially structured. The research carried out, even though still very limited, could show that MST / SE has an analogous and inverse symbolic system, like an image in the mirror, to that of the Underneath, and vice versa. This conclusion points to the possibility of structural analysis of diverse social movements as structured systems, positions in groups of transformations.
Palabras clave : Ciências sociais
Ensino superior (UFS)
Lévi-Strauss
Estruturalismo
Movimentos sociais rurais
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST, SE)
Structuralism
Meaning
Rural social movements
Área CNPQ: CIENCIAS HUMANAS:: ANTROPOLOGIA
Idioma : por
Institución: Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Departamento: DCS - Departamento de Ciências Sociais – São Cristóvão - Presencial
Citación : Souza, Moisés Cruz. Movimentos sociais como sistemas estruturados : sobre a possibilidade de uma análise estruturalista do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra de Sergipe – MST/SE. São Cristóvão, 2020. Monografia (graduação em Ciências Sociais) – Departamento de Ciências Sociais, Centro de Educação e Ciências Humanas, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2020
URI : https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/19979
Aparece en las colecciones: Ciências Sociais

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