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Tipo de Documento: Monografia
Título : Capacidade agressiva e percepção de odores pelas espécies envolvidas na coabitação em ninhos de cupins
Autor : Lima Filho, Reinaldo Jaques
Fecha de publicación : 15-oct-2024
Director(a): Araújo, Ana Paula Albano
Resumen: Apesar do elaborado sistema de defesa dos cupins, seus ninhos são frequentemente coabitados por outras espécies que utilizam essas estruturas como local de abrigo ou nidificação. Cupins do gênero Inquilinitermes são inquilinos obrigatórios que vivem em ninhos de espécies do gênero Constrictotermes sp. (hospedeiros) e se alimentam de suas fezes. Dentre as explicações para essa coabitação, inclui-se a passividade e possível insignificância química do inquilino, além da segregação espacial das espécies dentro do ninho. A fim de testar estas suposições, aqui analisamos: i) se o inquilino é quimicamente insignificante; ii) se inquilinos adquirem sinais específicos do ninho hospedeiro; iii) se hospedeiro e inquilino são capazes de desencadear respostas agressivas; e se iv) pistas intestinais (com resíduos fecais) são específicas para modulação da coexistência devido à atração/repelência de odores. Para isso, avaliamos as respostas comportamentais e a atratividade por pistas intestinais entre espécies envolvidas (Contrictotermes sp. e Inquilinitermes microcerus) ou não (Microcerotermes sp. e Nasutitermes corniger) na coabitação. Os indivíduos das diferentes espécies/ colônias foram pareados em placas de Petri para análises dos comportamentos positivos e negativos. As espécies envolvidas na coabitação foram expostas aos odores intestinais dos coabitantes e de espécies nãoenvolvidas na coabitação a fim de avaliar possíveis respostas de atratividade/ repelência. Nossos resultados mostraram que todas as espécies demonstraram agressividade e vibração intercolonial entre indivíduos conspecíficos, com exceção de I. microcerus. Nos pareamentos interespecíficos, Constrictotermes sp. e I. microcerus nunca demonstraram agressividade entre si, mesmo nos pareamentos intercoloniais. Todas as espécies testadas foram capazes de perceber I. microcerus e, tanto hospedeiros quanto inquilinos demonstraram agressividade contra outras espécies. Houve elevada agressividade e vibração entre I. microcerus e Microcerotermes sp. e vice-versa, evidenciando assim tanto a existência de pistas químicas do inquilino quanto seu potencial reativo e defensivo. Grupos de espécies que exibiram mais conflitos, também apresentaram repelência entre si em relação aos odores intestinais. Constrictotermes sp. se direcionou mais para pistas interespecíficas, evitando as pistas de N. corniger. Por outro lado, I. microcerus seguiu todas as pistas, inclusive de N. corniger, porém não preferiu as pistas de Microcerotermes sp. Aqui hipotetizamos que a convivência pacífica parece estar mais relacionada às relações alimentares entre as espécies, havendo maior chance de coexistência na ausência de sinais químicos que indicam ameaça competitiva. Nossos resultados podem ajudar na compreensão dos mecanismos envolvidos na coabitação em ninhos de cupins.
Palabras clave : Ecologia
Ensino superior (UFS)
Coexistência
Agressividade
Inquilinismo
Ecossistemas
Cupins
Área CNPQ: CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA::ECOLOGIA DE ECOSSISTEMAS
Idioma : por
Institución: Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Departamento: DECO - Departamento de Ecologia – São Cristóvão - Presencial
Citación : Lima Filho, Reinaldo Jaques. Capacidade agressiva e percepção de odores pelas espécies envolvidas na coabitação em ninhos de cupins. São Cristóvão, 2024. Monografia (graduação em Ecologia) – Departamento de Ecologia, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2024
URI : https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/20399
Aparece en las colecciones: Ecologia

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