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Document Type: Monografia
Title: Análise da inibição de melanina em Cryptococcus e filogenia de genes e proteínas envolvidas na melanização
Authors: Silva, Camila Viana
Issue Date: 28-Oct-2024
Advisor: Barbosa Júnior, Antônio Márcio
Resumo : O Cryptococcus spp. é um patógeno causador da doença criptococose, é uma doença fúngica oportunista com maior manifestação clínica em pacientes imunocomprometidos. Os fungos patogênicos produzem fatores de virulência que auxiliam na sua patogenicidade, como por exemplo, a cápsula polisacarídica, proteína antifagocítica e melanina. O Cryptococcus spp. possui uma enzima fenoloxidase, chamada lacase que participa da produção de melanina sendo elaborada a partir de um L-dopa. O objetivo deste trabalho foi analisar a inibição da melanina em cepas de Cryptococcus neoformans e Cryptococcus gattii como fator de virulência frente a alguns fármacos. As linhagens foram isoladas em placas de Petri com ágar níger observando a intensidade da melanização até o 8ª dia e os dados foram analisados utilizando o software ImageJ. Para o teste de inibição da melanina foram utilizados os seguintes inibidores com o ágar níger em placas de Petri: Omeprazol, Nimesulida, Glifosato e Casca de cajueiro (Anacardium occidentale) nas seguintes concentrações: 125µg, 250µg e 500µg. Os Dados genômicos e proteômicos foram obtidos do NCBI e Uniprot e os perfis proteicos foram sequenciados e analisados para construção de árvores de similaridade utilizando plataformas como MEGA e Uniprot. As linhagens ambientais e clínicas obtiveram baixos índices de melanização no terceiro dia, sendo observado pela coloração das colônias, na cor branco ou marrom claro. Entretanto, no oitavo dia, as linhagens clínicas se mantiveram sem alta melanização visível, mas, as linhagens ambientais obtiveram alta melanização pela coloração marrom escuro presente nas colônias. Sendo possível observar essa coloração das colônias presentes em placas de petri contendo os seguintes inibidores e concentrações: nimesulida 125µg/mL, omeprazol 250µg/mL e 500µg/mL, casca de cajueiro 250µg/mL e 500µg/mL, glifosato 125µg/mL, 250µg/mL e 500µg/mL. Além disso, nas placas de petri com linhagens ambientais contendo outras concentrações dos inibidores utilizados neste estudo, a coloração das colônias se mantiveram em marrom claro. Sendo assim, os inibidores inicialmente possuem potenciais efeitos contra a melanização, inibindo enzimas importantes para o crescimento e colonização fúngica. Porém, o Cryptococcus foi relativamente resistente aos inibidores exigindo altas concentrações, além disso, as linhagens com maiores índices de melanização foram as ambientais e isso pode ser devido a uma maior patogenicidade presente nessas linhagens.
Abstract: Cryptococcus spp. is a pathogen that causes cryptococcosis, an opportunistic fungal disease with greater clinical manifestation in immunocompromised patients. Pathogenic fungi produce virulence factors that aid in their pathogenicity, such as the polysaccharide capsule, antiphagocytic protein and melanin. Cryptococcus spp. A phenoloxidase enzyme, called laccase, which participates in the production of melanin, is elaborated from L-dopa. The objective of this study was to analyze the inhibition of melanin in strains of Cryptococcus neoformans and Cryptococcus gattii as a virulence factor against some drugs. The strains were isolated in Petri dishes with Niger Agar, observing the intensity of melanization until the 8th day and the data were analyzed using ImageJ software. For the melanin inhibition test, the following inhibitors were used with niger agar in Petri dishes: Omeprazole, Nimesulide, Glyphosate and Cashew bark (Anacardium occidentale) at the following concentrations: 125 µg, 250 µg and 500 µg. Genomic and proteomic data were obtained from NCBI and Uniprot and the protein profiles were sequenced and detailed for construction of similarity trees using platforms such as MEGA and Uniprot. The environmental and clinical strains obtained low melanization rates on the third day, being present by the coloration of the colonies, in white or light brown. However, on the eighth day, the clinical strains remained without high visible melization, but the environmental strains produced high melanization by the dark brown coloration present in the colonies. This coloration of the colonies present in petri dishes containing the following inhibitors and possible concentrations was observed: nimesulide 125 µg/mL, omeprazole 250 µg/mL and 500 µg/mL, cashew bark 250 µg/mL and 500 µg/mL, glyphosate 125 µg/mL, 250 µg/mL and 500 µg/mL. Furthermore, in petri dishes with environmental strains containing other concentrations of the inhibitors used in this study, the coloration of the colonies remained light brown. Therefore, the inhibitors initially have potential effects against melanization, inhibiting enzymes important for fungal growth and colonization. However, Cryptococcus was relatively resistant to inhibitors requiring high concentrations. Furthermore, the strains with the highest melanization rates were the environmental ones, and this may be due to a greater pathogenicity present in these strains.
Keywords: Biologia
Ensino superior (UFS)
Cryptococcus
Melanina
Virulência
Inibição enzimática
Patogenicidade
Cryptococcus
Melanin
Virulence
Subject CNPQ: CIENCIAS BIOLOGICAS::MICROBIOLOGIA
Language: por
Institution: Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Department: DBI - Departamento de Biologia – São Cristóvão – Presencial
Citation: Silva, Camila Viana. Análise da inibição de melanina em Cryptococcus e filogenia de genes e proteínas envolvidas na melanização. São Cristóvão, 2024. Monografia (graduação em Biologia) – Departamento de Biologia, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2024
URI: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/20904
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