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https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/20923
Tipo de Documento: | Monografia |
Título: | Osteossarcoma extraesquelético em caninos : relato de casos |
Autor(es): | Gois, Gabriel Prata |
Data do documento: | 30-Out-2024 |
Orientador: | Ribeiro, Lorena Gabriela Rocha |
Resumo: | Comeste trabalho objetiva-se relatar as atividades desenvolvidas no Estágio Supervisionado Obrigatório (ESO) do curso de Medicina Veterinária da Universidade Federal de Sergipe pelo discente Gabriel Prata Gois, entre 24 de abril e 26 de julho de 2024, totalizando 472 horas, na área de cirurgia de pequenos animais. Durante o ESO o discente acompanhou320 casos distribuídos entre 277 cães e 44 gatos, em todos os setores clínicos e laboratoriais do local, totalizando 474 diferentes afecções. Dos 320 casos, dividiu-se entre 147 atendimentos clínicos, 84 cirúrgicos (destes, realizados 115 procedimentos), 45 internações, 39 preventivos e 5 emergenciais. O trabalho também apresenta a parte científica intitulada: Osteossarcoma extraesquelético em caninos: Relato de casos”, que objetiva incrementara literatura sobre casuística desta afecção ao relatar três casos de osteossarcoma extraesquelético (OSEE) em cães, dois localizados na glândula mamária e um no intestino delgado. O OSEE em cães é uma neoplasia maligna rara que produz matriz osteoide e tecido ósseo localizado em regiões não esqueléticas, sendo responsável por apenas 16.8% dos casos de osteossarcomas. Este estudo relata três casos de OSEE em cães de pequeno porte, Yorkshire, Dachshunde Chihuahua, com idade média de 13 anos, que deram entrada em um laboratório de patologia veterinária particular de Recife-PE. Os tumores foram localizados na glândula mamária em dois animais e o outro no jejuno. Macroscopicamente, as neoplasias apresentavam-se como massas firmes, grandes, com necrose e mineralização. O exame histopatológico revelou células mesenquimais compatíveis com osteoblastos malignos, matriz osteoide e cartilaginosa. De acordo com a literatura, o OSEE tende a ocorrer em cães idosos, sem predileção por raças grandes, sendo os mamários os mais comuns. Os animais afetados podem ser assintomáticos ou manifestar-se clinicamente com sinais inespecíficos de acordo com sua localização no organismo. O diagnóstico definitivo baseia-se no conjunto de exames clínicos, laboratoriais e de imagem. É necessário ainda a confirmação da origem primária em tecidos moles e a sua diferenciação entre outras neoplasias que se assemelhem ao seu padrão histológico. O prognóstico é desfavorável em todos os casos e os atuais estudos para tratamentos eficazes a esta doença são escassos. É demonstrado através desta revisão a importância da utilização dos diferentes meios diagnósticos para um resultado efetivo em sua detecção, como também a necessidade de estudos para atualização quanto ao tratamento desta patologia específica. |
Palavras-chave: | Medicina veterinária Ensino superior (UFS) Oncologia veterinária Tumor ósseo Tecidos moles Glândula mamária Intestino Osteócito Clínica veterinária Cirurgia animal |
área CNPQ: | CIENCIAS AGRARIAS::MEDICINA VETERINARIA::CLINICA E CIRURGIA ANIMAL::CLINICA VETERINARIA |
Idioma: | por |
Sigla da Instituição: | Universidade Federal de Sergipe (UFS |
Departamento: | DMV - Departamento de Medicina Veterinária – São Cristóvão - Presencial |
Citação: | Gois, Gabriel Prata. Osteossarcoma extraesquelético em caninos : relato de casos. São Cristóvão, 2024. Monografia (graduação em Medicina Veterinária) – Departamento de Medicina Veterinária, Centro de Ciências Agrárias Aplicadas, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2024 |
URI: | https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/20923 |
Aparece nas coleções: | Medicina Veterinária |
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