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https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/21449
Tipo de Documento: | Monografia |
Título: | Mortalidade por sepse e choque séptico em um hospital privado de Aracaju, SE |
Autor(es): | Sobral, Vinicius Vasconcelos |
Data do documento: | 2018 |
Orientador: | Araújo, Jerônimo Gonçalves de |
Resumo: | Introdução: A sepse é a disfunção causada por uma resposta desregulada do hospedeiro à infeção. É um problema de saúde pública e principal causa de morte em unidades de terapia intensiva no mundo, e os estudos em países em desenvolvimento são escassos. Nos últimos anos há um esforço internacional para reduzir a mortalidade, com o uso de protocolos que direcionam o tratamento nas primeiras horas de atendimento, a aplicabilidade desses protocolos depende de recursos humanos e materiais. A mortalidade por sepse no Brasil é cerca de 56%. Materiais e Métodos: O presente estudo foi observacional, retrospectivo e transversal. Os dados foram coletados no painel de bordo do hospital e foram excluídos pacientes em que intervenções do protocolo não podiam ser aplicadas, por comorbidades ou por estar em cuidados paliativos. Resultados: Em 2017 houve 455 casos de sepse diagnosticados no Hospital São Lucas, sendo 434 (95,4%) desses protocolados, dos quais 113 (26%) apresentaram choque séptico. Foram excluídos 62 casos. A mortalidade observada foi de 6,2% (n = 23), todos por choque séptico. Discussão: A mortalidade foi menor que nos estudos que que agrupavam sepse grave e choque séptico, sendo de 18,9% no estudo ProCESS. Porém, quando considerada apenas a mortalidade por choque séptico, como feito no estudo ProMISe, a mortalidade foi semelhante a observada. Conclusão: O uso de protocolos para o tratamento da sepse melhora os desfechos do seu tratamento. Os pacotes de sepse auxiliam à adesão desses protocolos e deve ser foco de atenção de gestores, e daqueles que lidam com o tratamento. Palavras chave: Choque séptico, Fidelidade a Diretrizes, Sepse, Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica. |
Abstract: | Introduction: Sepsis is the dysfunction caused by an unregulated host response to infection. It is a public health concern and the main cause of death in intensive care units around the world, and studies in developing countries are scarce. Over the last years there is an international effort to reduce mortality, using protocols that direct treatment in the first hours of admission, and the applicability of these protocols rely on material and human resources. Sepsis mortality in Brazil is around 56%. Materials and methods: This study was observational, retrospective and cross- sectional. Data were collected in the hospital internal information database and patients in which protocol interventions could not be administered were excluded, because of their comorbities or because they were in palliative care. Results: In 2017 there were 455 cases of sepsis diagnosed in Hospital São Lucas, 434 (95,4%) of those were enrolled in the protocol, 113 (26%) of which presented with septic shock. 62 cases were excluded. Mortality as 6,2% (n = 23), all diagnosed with septic shock. Discussion: Mortality was lower than in studies that grouped severe sepsis and septic shock, 18,9% in the ProCESS study. However, the mortality in septic shock was similar to studies that observed only that, such as the ProMISe study. Conclusion: Protocol based treatment in sepsis improves its outcomes. Sepsis bundles help protocol adherence and should be known by decision-makers and those that work with sepsis treatment daily. |
Palavras-chave: | Choque séptico Fidelidade a Diretrizes Sepse Síndrome da Resposta Inflamatória Sistêmica Septic shock Guideline adherence Sepsis Systemic Inflammatory Response Syndrome |
Idioma: | por |
Sigla da Instituição: | Universidade Federal de Sergipe |
Departamento: | DME - Departamento de Medicina – Aracaju - Presencial |
Citação: | SOBRAL, Vinicius Vasconcelos. Mortalidade por sepse e choque séptico em um hospital privado de Aracaju, SE. 2018. 48f. Monografia (Graduação em Medicina) - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Medicina, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2018. |
URI: | https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/21449 |
Aparece nas coleções: | Medicina |
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