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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.authorFreitas, Anamaria Gonçalves Bueno de-
dc.contributor.authorSouza, Milena Cristina Aragão Ribeiro de-
dc.date.accessioned2014-08-22T19:45:29Z-
dc.date.available2014-08-22T19:45:29Z-
dc.date.issued2012-08-
dc.identifier.citationSOUZA, M. C. A. R.; FREITAS, A. G. B. Práticas de castigos escolares nos 1800: o cotidiano no plural. In: SEMINÁRIO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS “HISTÓRIA, SOCIEDADE E EDUCAÇÃO NO BRASIL”, 9., 2012, João Pessoa. Anais eletrônicos... João Pessoa: UFPB, 2012. Disponível em: <http://www.histedbr.fe.unicamp.br/acer_histedbr/seminario/seminario9/PDFs/3.03.pdf>. Acesso em: 22 ago. 2014.pt_BR
dc.identifier.isbn978-85-7745-551-5-
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/handle/riufs/1065-
dc.description.abstractOs castigos são práticas utilizadas para repreender comportamentos inadequados, presentes em diversos espaços e relações sociais. Desde o início da escolarização brasileira, ocorrida a partir do século XIX, as práticas de castigos mostram‐se frequentes. Castigar fazia parte da ação docente, juntamente com instruir, isto é, não se concebia a possibilidade do ensino formal sem as sanções colocadas quando de um erro cometido, afinal, havia o desejo de uma nação civilizada, ordeira e desenvolvida, sendo a escola fundamental neste processo. Assim, acreditava‐se que a socialização das novas gerações passava pela escola e, por conseguinte, pelos castigos, aplicados comumente no corpo, tendo a palmatória como símbolo. Todavia, como os castigos eram representados por pais, docentes e sociedade civil nos 1800? Havia consenso? O que diziam as legislações? O que diziam os métodos de ensino? Neste contexto, este artigo objetiva ‐ através de fontes bibliográficas e documentais ‐ problematizar as praticas de castigos escolares no século XIX adentrando tanto nas concordâncias, quanto nas tensões e conflitos do cotidiano, a fim de compreender suas múltiplas formas, bem como sua dimensão cultural. A escolha pelo período oitocentista se dá em decorrência das inúmeras transformações políticas, econômicas e sociais ocorridas neste tempo, com vistas ao fortalecimento da nação, que estimulou a educação formal, a criação de escolas de primeiras letras e o fortalecimento do Estado regulando e normatizando ações. O texto é construído de forma a explicitar os castigos físicos e morais nos 1800, denunciando os conflitos do cotidiano através das vozes favoráveis e contrárias à ele ‐ presentes, inclusive, na literatura da época ‐ abordando, também, a presença do Estado e sua validade como regulador de praticas ordinárias. O texto transita pelos pressupostos da História Cultural, utilizando como categorias de analises os conceitos de Estratégias e Táticas (Michel De Certeau) e Processo Civilizatório (Norbert Elias), bem como autores que se preocuparam em discorrer sobre a temática dos castigos na educação formal, como Cesar Castro, Claudia Engler Cury, Cynthia Greive Veiga, Rita de Cássia Souza, entre outros. O artigo é concluído problematizando as relações entre Estado e sujeitos na construção de práticas sociais, sendo estas nunca lineares ou homogêneas, mas fruto de uma série de conflitos, tensões, disputas e lutas de poder, mostrando que o mergulho no cotidiano é plural, escrito por sujeitos nada passivos, mas capazes de imprimir múltiplas cores, formas e grafias.pt_BR
dc.language.isopt_BRpt_BR
dc.publisherUniversidade Federal da Paraíbapt_BR
dc.subjectHistória da educaçãopt_BR
dc.subjectSéculo XIXpt_BR
dc.subjectPráticas escolarespt_BR
dc.subjectCastigos físicospt_BR
dc.subjectEducaçãopt_BR
dc.titlePráticas de castigos escolares nos 1800: o cotidiano no pluralpt_BR
dc.typeTrabalhos em Eventospt_BR
Aparece en las colecciones: DED - Trabalhos apresentados em eventos

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