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dc.contributor.authorSantos, Fabyanne Wilke Costa-
dc.date.accessioned2019-11-28T14:04:45Z-
dc.date.available2019-11-28T14:04:45Z-
dc.date.issued2019-08-30-
dc.identifier.citationSANTOS, Fabyanne Wilke Costa. Riso, humor e racismo : narrativa de exclusão. 2019. 101 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/12445-
dc.description.abstractThis dissertation sought to understand the so-called "black people jokes", which were characterized as eloquent examples of racist humorous narratives. For this, the work is divided in three chapters. The first aimed to handle the phenomenon of humor and its conceptual understandings and considerations on the subject in contemporary times. And from this analysis were found points about the said inherent transgression of humor, as well as humor as a possibility of aggression. Then, it was asked about the possibility of understanding humor as a means of aggression. In an attempt to address this question, it was understood what Minois (2003) described about progressive laughter and conservative laughter, believing that the former aims to change social norms, while the latter is not intended for change, political reflection or social progress. However, Alberti (2002) believes that aggression and benevolence are concomitant with the laughable context. Therefore, for the author, every transgression would carry an aggression. Given the above, it was understood that the jokes that take as a laughing-stock a minority group, already socially fragile, such as the black people, gay, lesbian, woman, poor and others, would present themselves as eloquent examples of humor that is both aggressive and conservative. It was chosen as object of study, given the examples cited, the so-called "black people jokes", as well as in the universe of humor are called humorous narratives that take the object of mockery the black people. From this arose the need for the second chapter, with the intention of finding data on racism in Brazil and also to account for the links between humor and racism. From the data, it was noticed that Brazil is characterized by atypical actions of racism, which is structured from structural and symbolic attitudes of prejudice and discrimination. It is the so-called Brazilian racism. And, humor and the joke present themselves, as well as other informal narratives, as a pleasant form of prejudice, as they manage to surpass socially established norms and reaffirm the subjugated position of the black people, without being pointed as a discourse of racist intent. Finally, the third chapter presents a series of jokes that sometimes resemble the aggression and violence of racist discourse, sometimes present a certain denunciation of the existence of racism.eng
dc.languageporpt_BR
dc.subjectHumorpor
dc.subjectPsicologiapor
dc.subjectAgressividadepor
dc.subjectNegrospor
dc.subjectRacismopor
dc.subjectNarrativapor
dc.subjectRetóricapor
dc.subjectPiada de pretopor
dc.subjectRacismeng
dc.subjectBlack people jokeseng
dc.titleRiso, humor e racismo : narrativa de exclusãopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Coelho, Daniel Menezes-
dc.description.resumoEsta dissertação se debruçou na tentativa de compreender as denominadas “piadas de preto”, as quais se caracterizaram como os exemplos eloquentes de narrativas humorísticas racistas. Para isso, o trabalho se encontra dividido em três capítulos. O primeiro objetivou dar conta do fenômeno do humor e suas compreensões conceituais e as considerações sobre o tema na contemporaneidade. A partir dessa análise foram encontrados pontos sobre a dita transgressão inerente ao humor, assim como o humor como possibilidade de agressão. Questionou-se, então sobre a possibilidade de entender o humor como um meio de agressão. Na tentativa de dar conta dessa indagação, compreendeu-se o que Minois (2003) descreveu sobre o riso progressista e o riso conservador, acreditando que o primeiro objetiva mudar normas sociais, enquanto o segundo não tem a intenção de mudança, reflexão política ou progresso social. Porém, Alberti (2002) acredita que a agressão e a benevolência são concomitantes ao contexto risível. Logo, para a autora, toda transgressão carregaria uma agressão. Diante do aludido, entendeu-se que as piadas que tomam como objeto de riso um grupo minoritário, já fragilizado socialmente, tais como, o negro, o gay, a lésbica, a mulher, o pobre etc. se apresentariam como exemplos eloquentes do humor que se apresenta ao mesmo tempo agressivo e conservador. Optou-se como objeto de estudo, diante dos exemplo citados, pela ditas “piadas de preto”, assim como são denominadas no universo do humor as narrativas humorísticas que tomam como objeto de chacota o negro. A partir disso, surgiu a necessidade do segundo capítulo, com intenção de encontrar dados sobre o racismo no Brasil e assim, também, dar conta dos elos entre o humor e o racismo. Percebeu-se, diante dos dados, que o Brasil é caracterizado por ações atípicas de racismo, que se estrutura a partir de atitudes estruturais e simbólicas de preconceito e discriminação. O preconceito étnico-racial aqui se apresenta por comportamentos cordiais e disfarçado de democracia racial, diferentemente de outros países que sofreram por processos segregacionistas declarados. É o chamado racismo à brasileira. E, o humor e a piada se apresentam, assim como outras narrativa informais, como uma forma aprazível de preconceito, pois conseguem ultrapassar as normas estabelecidas socialmente e reafirmam a posição subjugada do negro, sem serem apontada como um discurso de intenção racista. Por fim, o terceiro capítulo apresenta uma série de piadas que ora aparentam a agressão e violência do discurso racista, ora apresentam uma certa denúncia da existência do racismo.pt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipept_BR
dc.description.localSão Cristóvão, SEpt_BR
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