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Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorRodrigues, Magna Coeli Soares-
dc.date.accessioned2019-12-19T18:29:07Z-
dc.date.available2019-12-19T18:29:07Z-
dc.date.issued2019-
dc.identifier.urihttp://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/12499-
dc.languageporpt_BR
dc.relation.ispartofA ABP como estratégia didática e a astronomia como contexto no ensino da quantidade de movimentopt_BR
dc.subjectSequência didáticapor
dc.subjectEnsino de físicapor
dc.subjectQuantidade de movimentopor
dc.subjectAstronomiapor
dc.subjectABPpor
dc.subjectAprendizagem baseada em problemaspor
dc.titleA ABP como estratégia didática e a astronomia como contexto no ensino da quantidade de movimento (Produto educacional)pt_BR
dc.typeObjeto de Aprendizadopt_BR
dc.contributor.advisor1Scarano Júnior, Sergio-
dc.description.resumoComo professora de Física do ensino médio e fundamental da rede particular, tenho testemunhado o investimento de algumas escolas em tecnologias, com o objetivo de potencializar a aprendizagem. No entanto, há uma série de fatores de ordem não material que podem desestimular os alunos em seu processo de aprendizagem. Em minha experência tenho observado um número considerável de alunos com uma imagem prévia negativa da Física, alimentada por influência da mídia, de amigos ou mesmo da família. Eles também têm dificuldade em reconhecer conceitos, realizar operações matemáticas básicas e estabelecer as conexões necessárias à análise da situação. Tal fato impede a organização de dados, pelo aluno, para a construção e desenvolvimento de estratégias na busca da solução de problemas. Outro fator é que o professor precisa atender a turmas com um número elevado de estudantes, e o tempo de aula é insuficiente para o atendimento individual, o que dificulta o estabelecimento de conexões, acentuando a crença do aluno na própria incapacidade de aprendizagem independente. A escola e o professor devem buscar propostas pedagógicas conectadas à realidade do aprendiz, para que o mesmo não atue como indivíduo passivo no processo de aprendizagem, mas que faça parte de um diálogo (FREIRE, 2017). Em sala de aula é necessária a interação e o sentimento entre aprendiz, professor, matéria de ensino e contexto.Um aluno aprende de um jeito próprio, a interação com os colegas desenvolve nele a capacidade de consolidar o saber e entender o ponto de vista do outro, acelerando o seu desenvolvimento cognitivo e interpretação de mundo (MEIRIEU, 2002). De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs), entender o mundo de modo organizado e racional só é possível quando adquiridas as competências que vêm com o conhecimento das Ciências da Natureza, e que dão ao aprendiz a capacidade de representar/comunicar, investigar/compreender e contextualizar socialmente. (BRASIL, 2006) Para Moreira, Caballero e Rodriguez (1997) é necessário que o ensino de Física, assim como as demais componentes curriculares do núcleo de Ciências da Natureza, esteja relacionado com a investigação. Se o estudante está habilitado para a pesquisa, ele é capaz de implementar estratégias na procura de respostas, estabelecer conexões entre os conhecimentos prévios e os novos conceitos, desenvolver uma atitude reflexiva e autocrítica diante dos erros que inevitavelmente ocorrerão. Bachelard (1996) também fala da importância da ruptura, em que há o constante e árduo trabalho de desconstrução e reconstrução de ideias no desenvolvimento da aprendizagem crítica, questionadora, não apenas significativa. Esse processo depende da disposição do aluno em querer aprender e, nesse sentido, um caminho é o trabalho em grupos, utilizando situações problema com temas abrangentes e atuais. A Aprendizagem Baseada em Problemas (ABP), ou Problem Based Learning (PBL), é uma proposta de trabalho para o desenvolvimento da metacognição do aluno. Ela se utiliza de temas atuais para motivar o aprendiz a adotar um comportamento interessado e participativo, em um ambiente colaborativo e que permite a cooperação, através do respeito e compartilhamento de ideias. (RAINE; SYMONS, 2005) O fascínio que temos sobre a origem e estrutura do Universo também motiva o aprendiz, logo é coerente introduzir o estudo da Mecânica no contexto da Astronomia, associando o tema estruturador Universo, Terra e Vida ao tema Movimentos: Variações e Conservações, citados pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. As novas descobertas espaciais, o uso dos telescópios, a descrição dos movimentos dos planetas, dos satélites e os efeitos das interações gravitacionais sempre causaram interesse ao indivíduo. E com esse interesse fica mais fácil entender fenômenos do nosso cotidiano que envolvem movimentos como o dia e a noite, as fases da Lua, os eclipses e o fenômeno das marés. (BRASIL, 2006) Tradicionalmente o estudo da mecânica inicia-se com conteúdos de Cinemática, enfatizando-se os aspectos matemáticos, como gráficos, vetores e a caracterização de movimentos, sem que estes surjam como uma necessidade dos alunos de explicar fenômenos observados. Por outro lado, por meio da Astronomia, explicar os fenômenos observados no céu exige do aluno o entendimento do conceito de quantidade de movimento e de sua conservação. Isto permite que o aluno explore o caráter vetorial dessa grandeza, desenvolvendo o conhecimento em uma atitude investigativa. A proposta desse trabalho é desenvolver uma sequência didática para a aprendizagem do conceito de Momento Linear em contextos da Astronomia, como no estudo dos movimentos dos corpos celestes e de suas interações, associando-o, sempre que possível, à contextualização histórica e às tecnologias atuais. Através da metodologia da ABP, a ideia principal é abordar problemas baseados em situações do mundo real, abrangentes e atuais, envolvendo a Astronomia. Para estimular, em conjunto com os alunos, um canal de comunicação, uma estratégia de construção de vínculos e ferramentas diversificadas compõem a aplicação desse produto: vídeos, tutoriais, texto com imagens em quadrinhos, construção de mapas conceituais, realização de métodos investigativos, debates e participação no jogo Você é um astro ingênuo?. O objetivo final é compartilhar conhecimentos, desenvolver novos conceitos e propor soluções para situações problemas.pt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação Profissional em Ensino de Físicapt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS EXATAS E DA TERRA::FISICApt_BR
dc.publisher.initialsUFSpt_BR
dc.description.localSão Cristóvão, SEpt_BR
Aparece nas coleções:Física (recursos educacionais e técnicos)

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