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dc.contributor.authorCarvalho, Rafaela Santos de-
dc.date.accessioned2021-09-10T19:10:32Z-
dc.date.available2021-09-10T19:10:32Z-
dc.date.issued2021-02-22-
dc.identifier.citationCARVALHO, Rafaela Santos de. Da angústia à possibilidade de singularização : reflexões sobre o existir próprio como cuidado. 2021. 93 f. Dissertação (Mestrado em Filosofia) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2021.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/14578-
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.subjectFilosofiapor
dc.subjectMartin Heideggerpor
dc.subjectAngústiapor
dc.subjectFenomenologia hermenêuticapor
dc.subjectDaseindeu
dc.titleDa angústia à possibilidade de singularização : reflexões sobre o existir próprio como cuidadopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Hidalgo, Matheus-
dc.description.resumoA angústia é apresentada por Martin Heidegger (1889-1976) como um modo de encontrar-se que é fundamental para a abertura do Dasein, ela nos suspende e manifesta o nada, uma indeterminação. No entanto, ao contrário da negativação e rejeição do nada pela ciência, Heidegger nos revela que o Dasein denota em seu modo de ser originário um estar suspenso dentro do nada; desta forma, encontra-se além do que é o ente e em uma atitude de transcendência. O nada se revela como uma suspensão de quaisquer valores, conceitos ou definições que limitem o Dasein a um ente simplesmente dado, não é uma negação ou vazio, mas sim uma abertura onde o Dasein entra em contato com a totalidade das suas possibilidades de existir e, com isso, pode assumir suas escolhas e tornar-se da maneira mais própria ser-nomundo. A cotidianidade traz ao homem uma falsa sensação de pertencimento, existe uma falta que é preenchida por “falatório, ambiguidade e curiosidade”, porém estes se mostram como momentos fáticos, onde não há a compreensão do Dasein, apenas a impropriedade na qual o homem foi jogado e ali permanece. A angústia abre para o Dasein, também, o seu caráter de estar em jogo, de um projeto onde as possibilidades da propriedade e impropriedade se apresentam, não há definições, mas sim possibilidades de existir onde o próprio Dasein é responsável por si mesmo. A angústia abre o modo de ser do Dasein no mundo como cuidado (Sorge), diante do qual o mesmo pode responder ao mundo como ocupação (Besorgen) ou preocupação (Fürsorge). Nestas considerações, coloca-se a questão principal norteadora do presente trabalho: quais reflexões podem ser apresentadas acerca do lugar ocupado pela angústia na analítica existencial que possibilitem aprofundar sobre um existir próprio e singularizado que atua no modo de ser do cuidado? Através da disposição da angústia, o homem permite-se livre e, neste modo de ser, mostra uma liberdade consigo mesmo, em entender a si mesmo enquanto pertencente ao mundo – ser-no-mundo – com o qual se relaciona e o afeta. Como também, permite-se relacionar com os demais entes na compreensão e no cuidado, demonstrando uma relação de abertura com o ser do outro e permitindo suas possibilidades no mundo, enquanto, ao mesmo tempo, é constituído nessa relação. Percebe-se, então, que a angústia enquanto disposição, ou condição existencial fundamental apresenta-se na filosofia heideggeriana como um conceito que perpassa suas obras e possibilita uma analítica do ser em seu modo mais próprio. O entendimento deste conceito mostra-se como fundamental para se percorrer os caminhos apresentados por Heidegger para a compreensão do Ser, para sua analítica existencial e, mais além, para a apreensão do ser do homem enquanto Dasein.pt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Filosofiapt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::FILOSOFIApt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipept_BR
dc.description.localSão Cristóvão, SEpt_BR
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