Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/14748
Tipo de Documento: Monografia
Título: Uso de L-asparaginase nativa de E. coli e Peg-asparaginase em crianças e adolescentes diagnosticados com leucemia linfóide aguda em um serviço público no nordeste do Brasil
Autor(es): Barros, Thayse Santos
Data do documento: 25-Set-2019
Orientador: Cipolotti, Rosana
Resumo: A Leucemia linfoblástica aguda (LLA) é o câncer mais comum da infância, respondendo por 25% dos casos de neoplasia em idade pediátrica. Origina-se a partir de um distúrbio clonal de células-tronco hematopoiéticas, caracterizado por proliferação de blastos minimamente diferenciados de linhagem precursora de células B (LLA-B) ou, menos comumente de linhagem precursora de células T (LLA-T). O tratamento de LLA é definido de acordo com a estratificação em grupos de risco, adaptando a escolha de um regime intensificado para pacientes com menor probabilidade de sobrevivência. Devido essa estratégia, as taxas de sobrevida para LLA atualmente estão próximas a 90% em países desenvolvidos. No Brasil, a L-asparaginase é um agente quimioterápico utilizado para induzir remissão da doença durante a fase de indução. Nos últimos dois anos a formulação fornecida deste medicamento para os centros de oncologia brasileiros esteve em constante mudança apesar das diferentes características farmacodinâmicas e imunogênicas entre as formulações. Dessa forma, nosso objetivo foi avaliar a influência na resposta a quimioterapia, prognóstico, toxicidade e mortalidade da L-asparaginase nativa de E. coli (L-aspar) e L-asparaginase peguilada (Peg-aspar) administradas durante a fase de indução no tratamento de crianças e adolescentes diagnosticados com LLA. Para isto, foi realizado um estudo prospectivo descritivo em crianças e adolescentes com LLA diagnosticada entre janeiro de 2017 a maio de 2018. O uso de L-aspar ou Peg-aspar foi considerado como um fator de inclusão. Foram avaliados 26 pacientes, 14 fizeram uso da L-asparar e 12 da Peg-aspar. Destes, 10 (52,6%) apresentaram Doença Residual Mínima (DRM) negativa na medula óssea, 4 (15,4%) recaíram e 6 (23,1%) foram a óbito. Ao total 4 pacientes (15,4%) desenvolveram reação de hipersensibilidade, todos em uso de Peg-aspar, denotando significância estatística (p=0,0331). Não foi encontrada relação significativa entre o uso de uma das drogas e a resposta a quimioterapia, avaliada através da DRM ao D35 (p>0,9999), mortalidade (p=1,0000) e recaída (p=0,1001). Por fim, nossos dados sugerem resultados prognósticos similares entre as drogas L-aspar e Peg-aspar. Porém, com maior surgimento de reação de hipersensibilidade associado ao uso de Peg-aspar
Abstract: Acute lymphoblastic leukemia (ALL) is the most common childhood cancer, accounting for 25% of cases of pediatric neoplasia. It originates from a clonal disorder of hematopoietic stem cells, characterized by proliferation of minimally differentiated blasts of B-cell precursor lineage (B-ALL) or, less commonly, of precursor T-cell line (T-ALL). ALL treatment is defined according to risk group stratification, adapting regimen intesification for patients with lower probability of survival. Due to this strategy survival rates for ALL are currently close to 90% in developed countries. In Brazil, L-asparaginase is a chemotherapeutic agent used to induce disease remission during an induction phase. Over the last two years the formulation of this drug to brazilian oncology centers has been constantly changing despite the different pharmacodynamic and immunogenic characteristics between the formulations. Our objective was to evaluate the influence on chemotherapy response, prognosis, toxicity, and mortality of native E. coli L-asparaginase (L-aspar) and pegylated L-asparaginase (Peg-aspar) administered during the induction phase in the treatment of children and adolescents diagnosed with ALL. For this, a prospective descriptive study was conducted with children and adolescents diagnosed with ALL from January 2017 to May 2018. The use of L-aspar or Peg-aspar was considered as an inclusion factor. 26 patients were evaluated, 14 have used L-aspar and 12 Peg-aspar. Of these, 10 (52.6%) had a negative bone marrow Minimal Residual Disease (MRD) at day 35, 4 (15.4%) relapsed and 6 (23.1%) died. In total, 4 patients (15.4%) developed hypersensitivity reaction, all using Peg-asp, what demonstrated statistical significance (p = 0.0331). No significant association was found between the use of one of the drugs and the response to chemotherapy assessed by MRD at D35 (p> 0.9999), mortality (p = 1.0000) and relapse (p = 0.1001). In conclusion, our data suggest similar prognostic results between the drugs L-aspar and Peg-aspar. However, with higher risk of hypersensitivity reaction associated with the use of Peg-aspar
Palavras-chave: Leucemia Linfoblástica Aguda
L-Aparaginase
Pegaspargase
Acute Lymphoblastic Leukemia
Aparaginase
Pegasparagase
Idioma: por
Sigla da Instituição: Universidade Federal de Sergipe
Departamento: DME - Departamento de Medicina – Aracaju - Presencial
Citação: BARROS, Thayse Santos. Uso de L-asparaginase nativa de E. coli e Peg-asparaginase em crianças e adolescentes diagnosticados com leucemia linfóide aguda em um serviço público no nordeste do Brasil. 2019. 55 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina) - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Medicina, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2019.
URI: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/14748
Aparece nas coleções:Medicina

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Thayse_Santos_Barros.pdf594,01 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.