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Campo DC Valor Lengua/Idioma
dc.contributor.authorLima, Shirley Verônica Melo Almeida-
dc.date.accessioned2023-02-14T19:15:03Z-
dc.date.available2023-02-14T19:15:03Z-
dc.date.issued2020-
dc.identifier.citationLIMA, Shirley Verônica Melo Almeida. Epidemiologia da tuberculose em Sergipe: uma análise multifacetada. 2020. 132 f. Tese (doutorado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/17132-
dc.description.abstractTuberculosis is an infectious disease known worldwide for its vulnerability, magnitude and transcendence factors. It is considered a global health problem. Brazil has shown a steady decline in tuberculosis for a decade and a half, but it is still considered a country endemic to the disease. In Sergipe, the number of tuberculosis cases has increased. The objective was to analyze the epidemiological, spatial and temporal profile of morbidity and mortality from tuberculosis in Sergipe from 2001 to 2018. This is an epidemiological study of an ecological, temporal nature, with individual, collective and spatial approaches considering the Determinants Social Health. Databases of the information system for notifiable diseases and the mortality information system were used. Spatial and sociodemographic data were obtained by the Brazilian Institute of Geography and Statistics and the Institute for Applied Economic Research. Statistical analyzes comprised bivariate and multivariate logistic regression models, hierarchical regression models, trend and spatial analyzes and the making of a risk nomogram. The findings showed that there is an increasing trend in tuberculosis cases in children under 20 years old and between 20-39 years old, especially for males. The cure showed a decreasing trend. Abandonment of treatment represented 18.21% among those diagnosed with tuberculosis and the highest percentage of abandonment was in men (20%), race / black (20.3%), people between 20 - 39 years old (21 , 8%), with 4 to 7 years of study (23.6%), re-entry after previous abandonment (58.1%), with AIDS (42.3%), mental disorder (36.8%), alcohol use ( 31%), illicit drugs (39.3%), smoker (26.5%) and homeless population (55.4%). Predictive analysis showed that sociodemographic, behavioral and epidemiological characteristics are more likely to abandon treatment. Individuals living in municipalities with high HDI (OR: 1.91) and high-income inequality (OR: 1.81) are more likely to not complete treatment. Spatial dependence was observed regarding the incidence rate in almost all Sergipe territory. Spatial autocorrelation showed risk clusters in the Southeast and North of the state. Deaths due to tuberculosis showed a higher proportion among males, race / brown skin, the age group between forty and fifty-nine years and low education. Multivariate logistic regression identified the average incidence rate for tuberculosis (ORa: 1.06), the proportion of HIV tested (ORa: 7.10), people without primary education and informal occupation (ORa: 1.26) and people living in urban households without garbage collection (ORa: 0.10) as determinants associated with municipalities with higher TB mortality rates with ROC curve: 84% (p-value <0.001). It is concluded that access to health services, accelerated urbanization with large pockets of poverty and unhealthy housing conditions maintain the TB epidemic in Sergipe, corroborating global trends. Priority risk areas and groups were identified to support health planning, refine the focus of care and provide evidence regarding the spatial and temporal epidemiology of tuberculosis in Sergipe.eng
dc.languageporpt_BR
dc.subjectTuberculosepor
dc.subjectEpidemiologia da tuberculose em Sergipepor
dc.subjectPrevenção e controle da tuberculosepor
dc.subjectVulnerabilidade socialpor
dc.subjectAnálise espacialpor
dc.subjectTuberculosiseng
dc.subjectEpidemiology of tuberculosis in Sergipeeng
dc.subjectTuberculosis prevention and controleng
dc.subjectSpatial analysiseng
dc.subjectSocial Vulnerabilityeng
dc.titleEpidemiologia da tuberculose em Sergipe: uma análise multifacetadapt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Nunes, Marco Antônio Prado-
dc.description.resumoA tuberculose é uma doença infecciosa conhecida mundialmente por seus fatores de vulnerabilidade, magnitude e transcendência. É considerada como um problema de saúde mundial. O Brasil tem apresentado declínio contínuo da tuberculose por uma década e meia, porém ainda é considerado um país endêmico da doença. Em Sergipe, o número de casos de tuberculose tem aumentado. O objetivo foi analisar o perfil epidemiológico, espacial e temporal da morbidade e mortalidade por tuberculose em Sergipe entre o período de 2001 a 2018. Trata-se de um estudo epidemiológico de caráter ecológico, temporal, com abordagens individuais, coletivas e espaciais considerando os Determinantes Sociais da Saúde. Foram utilizados bancos de dados do sistema de informação de agravos notificáveis e do sistema de informação sobre mortalidade. Os dados espaciais e sociodemográficos foram obtidos pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada. As análises estatísticas compuseram modelos de regressão logística bivariada e multivariada, modelo de regressão hierárquico, análises de tendência e espaciais e a confecção de um nomograma de risco. Os achados evidenciaram que há uma tendência crescente nos casos de tuberculose em menores de 20 anos e entre 20-39 anos, especialmente para o sexo masculino. A cura apresentou tendência decrescente. O abandono do tratamento representou 18,21% entre os diagnosticados por tuberculose e o maior percentual de abandono foi em pessoas do sexo masculino (20%), raça/cor preta (20,3%), pessoas entre 20 – 39 anos (21,8%), com 4 a 7 anos de estudo (23,6%), reingresso após abandono prévio (58,1%), com Aids (42,3%), transtorno mental (36.8%), uso de álcool (31%), drogas ilícitas ( 39,3%), tabagista (26,5%) e população em situação de rua (55,4%). A análise preditiva mostrou que características sociodemográficas, comportamentais e epidemiológicas apresentam mais chances de abandonar o tratamento. Os indivíduos que vivem em municípios com alto IDH (OR:1,91) e alta desigualdade de renda (OR:1,81) tem chances maiores de não finalizar o tratamento. Observou-se dependência espacial quanto a taxa de incidência em quase todo território sergipano. A autocorrelação espacial mostrou clusters de risco na região Sudeste e Norte do estado. Os óbitos por tuberculose apresentaram maior proporção entre o sexo masculino, a raça/cor parda, a faixa etária entre quarenta e cinquenta e nove anos e baixa escolaridade. A regressão logística multivariada identificou a taxa média de incidência por tuberculose (ORa: 1,06), a proporção de testagem de HIV (ORa: 7,10), pessoas sem ensino fundamental e ocupação informal (ORa: 1,26) e pessoas vivendo em domicílios urbanos sem a coleta de lixo (ORa: 0,10) como determinantes associados a municípios com maiores taxas de mortalidade por TB com curva ROC: 84% (p-valor <0,001). Conclui-se que o acesso aos serviços de saúde, a urbanização acelerada com grandes bolsões de pobreza e as condições de moradias insalubres mantem a epidemia da TB em Sergipe, corroborando tendências globais. Foram identificadas áreas de risco e grupo prioritários para subsidiar o planejamento em saúde, refinar o foco da atenção e fornecer evidências quanto à epidemiologia espacial e temporal da tuberculose em Sergipe.pt_BR
dc.publisher.departmentDARQ - Departamento de Arqueologia – Laranjeiras - Presencialpt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Ciências da Saúdept_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDEpt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipept_BR
dc.contributor.advisor-co1Araújo, Karina Conceição Gomes Machado de-
dc.description.localAracajupt_BR
Aparece en las colecciones: Doutorado em Ciências da Saude

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