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dc.contributor.authorMoreno, Giulyane Targino Aires-
dc.date.accessioned2023-03-22T21:03:38Z-
dc.date.available2023-03-22T21:03:38Z-
dc.date.issued2020-02-18-
dc.identifier.citationMORENO, Giulyane Targino Aires. Percepção dos profissionais e perfil das discrepâncias na conciliação de medicamentos na pediatria : estudo multicêntrico. 2020. 84 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Farmacêuticas) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2020.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/17286-
dc.description.abstractIntroduction. Discrepancies in the patient's pharmacotherapy during transition between different health environments are common. However, some of these can cause medication errors if unintentional and/or not documented by the healthcare team. To avoid such errors and improve communication between health professionals, it’s recommended that health institutions adopt medication reconciliation service. In addition, the professionals' perception of medication reconciliation of medicines provides us with an overview of the importance and significance of this service for them. Most studies with children assess the rates of discrepancies only at a only transition of care, and a study that follows patients from admission to discharge is valid. Objective. Assess the rates of discrepancies at each point of transition of care and the perception of professional nurses, pharmacists and doctors about the reconciliation of medicines. Methods. In the first stage, a survey was carried out with professional nurses, pharmacists and doctors from the pediatric clinics of four teaching hospitals in Brazil. The professionals were asked to answer the instrument “Questionnaire for the assessment of medication reconciliation in Brazil” via email or in print. In the second stage, a survey of discrepancy rates was carried out at all points of care transition (admission, internal transfers and hospital discharge) at the pediatric clinic of four teaching hospitals in Brazil. Children from 1 month to 12 years old were included. The two stages took place from February to July 2019. This project was approved by the Research Ethics Committee of the HU/UFS with the opinion number: 3.097.029. Results. In the first stage, 76 professionals agreed to participate in the research, 14 (18.4%) of whom were nurses, 18 (23.7%) pharmacists and 44 (57.9%) physicians. There was a lack of clarity in current medication reconciliation practices, as well as different perceptions between the three professions. Doctors and pharmacists considered their professions to be primarily responsible for carrying out conciliation, while nurses attributed this responsibility to doctors and pharmacists. In the second stage, 248 children were included, 112 (45.2%) being female and 136 (54.8%) being male. There were 191 (77.0%) patients who had at least one intentional discrepancy, 50 (20.2%) patients had at least one unintended discrepancy and 38 (15.3%) patients had at least one intentional discrepancy and an unintended one. Flaws in the documentation of intentional discrepancies were observed, while the most frequent unintentional discrepancies were omission of drugs, mainly on hospital admission. In relation to medications, the ones that had the highest rates of medication errors were the medications of the alimentary tract and metabolism. Conclusion. It can be concluded that the medication reconciliation service needs to be better grounded among health professionals through the definition of the duties of each profession and periodic training that fosters the importance of this practice for patient safety. In addition, it is still necessary to improve the documentation and continuity of information about medications in care transitions and, consequently, to avoid unintentional discrepancies that can cause risk to children's health.eng
dc.description.sponsorshipConselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPqpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.subjectPediatriapor
dc.subjectDiscrepâncias medicamentosaspor
dc.subjectConciliação de medicamentospor
dc.subjectPediatriceng
dc.subjectMedication discrepancieseng
dc.subjectMedication reconciliationeng
dc.titlePercepção dos profissionais e perfil das discrepâncias na conciliação de medicamentos na pediatria : estudo multicêntricopt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Lyra Júnior, Divaldo Pereira de-
dc.description.resumoIntrodução. Discrepâncias na farmacoterapia do paciente durante sua transição entre diferentes ambientes de saúde são comuns. Porém, algumas destas podem causar erros de medicação, se não intencionais e/ou não documentadas pela equipe de saúde. Para evitar tais erros e melhorar a comunicação entre os profissionais de saúde, recomenda-se que as instituições de saúde adotem o serviço de conciliação de medicamentos. Além disso, a percepção dos profissionais sobre a conciliação de medicamentos nos apresenta um panorama da importância e do significado deste serviço para os mesmos. A maioria dos estudos com crianças avaliam as taxas de discrepâncias apenas em um ponto de transição de cuidado, sendo válido um estudo que acompanhe os pacientes desde sua admissão até a alta hospitalar. Objetivo. Avaliar as taxas de discrepâncias em cada ponto de transição de cuidado e a percepção dos profissionais enfermeiros, farmacêuticos e médicos sobre a conciliação de medicamentos. Métodos. Na primeira etapa foi realizada uma pesquisa survey com profissionais enfermeiros, farmacêuticos e médicos das clínicas pediátricas de quatros hospitais de ensino do Brasil. Os profissionais foram solicitados a responder o instrumento “Questionário de avaliação da conciliação de medicamentos no Brasil” via e-mail ou impresso. Na segunda etapa foi realizado um levantamento das taxas de discrepâncias em todos pontos de transição de cuidado (admissão, transferências internas e alta hospitalar) na clínica pediátrica de quatro hospitais de ensino do Brasil. Foram inclusas crianças de 1 mês a 12 anos de idade. As duas etapas aconteceram de fevereiro a julho de 2019. Este projeto foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do HU/UFS com o número do parecer: 3.097.029. Resultados. Na primeira etapa, 76 profissionais aceitaram participar da pesquisa, sendo 14 (18,4%) enfermeiros, 18 (23,7%) farmacêuticos e 44 (57,9%) médicos. Houve falta de clareza no entendimento do serviço de conciliação de medicamentos, bem como diferentes percepções entre as três profissões. Médicos e farmacêuticos consideraram suas profissões os principais responsáveis na realização da conciliação, enquanto que os enfermeiros atribuíram essa responsabilidade para médicos e farmacêuticos. Na segunda etapa, 248 crianças foram incluídas sendo 112 (45,2%) do sexo feminino e 136 (54,8%) do sexo masculino. Observaram-se 191 (77,0%) pacientes que tiveram pelo menos uma discrepância intencional, 50 (20,2%) pacientes tiveram pelo menos uma discrepância não intencional e 38 (15,3%) pacientes tiveram pelo menos uma discrepância intencional e uma não intencional. Foi observada falhas na documentação das discrepâncias intencionais enquanto que as não intencionais mais frequentes foram omissão de medicamentos principalmente na admissão hospitalar. Em relação aos medicamentos, os que tiveram maiores taxas de erros de medicação foram os medicamentos para o sistema nervoso central. Conclusão. Pode-se concluir que o serviço de conciliação de medicamentos precisa ser melhor fundamentado entre os profissionais de saúde por meio da definição de atribuições de cada profissão e de treinamentos periódicos que fomentem a importância desta prática para a segurança do paciente. Além disso, ainda é necessário o aprimoramento acerca da documentação e continuidade de informações sobre os medicamentos nas transições de cuidado e, consequentemente, evitar discrepâncias não intencionais que podem causar risco à saúde das crianças.pt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Ciências Farmacêuticaspt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS BIOLOGICAS::FARMACOLOGIApt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipept_BR
dc.description.localSão Cristóvãopt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Ciências Farmacêuticas

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