Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/17322
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorMendonça, Josilene de Jesus-
dc.date.accessioned2023-04-03T20:01:04Z-
dc.date.available2023-04-03T20:01:04Z-
dc.date.issued2022-05-24-
dc.identifier.citationMENDONÇA, Josilene de Jesus. Traços semânticos da referência à primeira pessoa do plural no português brasileiro: um estudo em tempo real. 2022. 123 f. Tese (Doutorado em Letras) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2022.pt_BR
dc.identifier.urihttp://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/17322-
dc.description.abstractIn Brazilian Portuguese, the form a gente (we) tends to be associated with first person plural referents with a generic semantic feature, which is related to its nominal base origin. However, an increase in the use of a gente in contexts of a lower referential comprehensiveness has been evidenced by results of variationist studies, signalizing the loss of semantic distinction between nós (we) and a gente. Our thesis is that a gente is gaining space in referential contexts of lower comprehensiveness, causing a change in the frequency of use of the first person plural variants in function of semantic features. In order to support this thesis, we analyzed, from a perspective of a real time change of short span, the semantic features of the variants nós and a gente in two sociolinguistic samples collected at different times (the years of 2010 and 2018) in the community of practice Professor Alberto Carvalho Campus at the Federal University of Sergipe in Itabaiana/SE. To investigate the change in the semantic features of the first person plural forms, we considered the parameters: i) comprehensiveness of the referent; ii) referential group; iii) reference; iv) definiteness/specificity; v) inclusion of the interlocutor; vi) discursive sequence; and vii) kind of subject matter. The result of the analysis in real time of the frequencies of use of the variants nós and a gente indicates that the expression of the first person plural is going through a stable variation process over the considered period. The analysis of the occurrences of a gente at each time reveals that the frequency of use of the form has been increasing in contexts of lower comprehensiveness to refer to a paucal group in order to codify referents with the semantic feature defined, and in referential situations in which the interlocutor is excluded. This fact denotes a generalization process of the use of a gente in typical referential contexts of the canonic pronoun. The results in function of the discursive contexts demonstrate that the frequency of the form a gente is increasing in contexts of narrative sequence and with private subject matters, which corroborates the results in function of semantic features, since narrative sequencies and private discursive topics condition the presence of more restrict referents of first person plural, with lower comprehensiveness. The results confirm our thesis of a change in the semantic features of the variants of first person plural, demonstrating an increase in the frequency of use of a gente in contexts of lower referential comprehensiveness.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.subjectGramática comparada e geralpor
dc.subjectLíngua portuguesapor
dc.subjectSemânticapor
dc.subjectMudanças linguísticaspor
dc.subjectPrimeira pessoa do pluralpor
dc.subjectTraços semânticospor
dc.subjectMudança linguísticapor
dc.subjectFirst person pluraleng
dc.subjectSemantic featureseng
dc.subjectLinguistic changeeng
dc.titleTraços semânticos da referência à primeira pessoa do plural no português brasileiro: um estudo em tempo realpt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Freitag, Raquel Meister Ko.-
dc.description.resumoNo português brasileiro, a forma a gente tende a ser associada a referentes de primeira pessoa do plural com traço semântico genérico, o que está relacionado a sua origem de base nominal. No entanto, resultados de estudos variacionistas têm evidenciado um aumento do uso de a gente em contextos de menor abrangência referencial, sinalizando a perda da distinção semântica entre nós e a gente. Nossa tese é de que a gente está ganhando espaço nos contextos referenciais de menor amplitude, ocasionando uma mudança na frequência de uso das variantes de primeira pessoa do plural em função dos traços semânticos. Para defendermos essa tese, analisamos, em uma perspectiva de mudança em tempo real de curta duração, os traços semânticos das variantes nós e a gente em duas amostras sociolinguísticas, constituídas em momentos distintos (nos anos de 2010 e 2018) na comunidade de prática Campus Professor Alberto Carvalho da Universidade Federal de Sergipe, situado em Itabaiana/SE. Para investigar a mudança nos traços semânticos das formas de primeira pessoa do plural, consideramos os parâmetros i) amplitude do referente, ii) grupo referencial, iii) referência, iv) definitude/especificidade, v) inclusão do interlocutor, vi) sequência discursiva e vii) tipo de assunto. O resultado da análise em tempo real das frequências de uso das variantes nós e a gente evidencia que a expressão da primeira pessoa do plural está em processo de variação estável no período considerado. A análise das ocorrências de a gente em cada marco temporal mostra que a forma está aumentando sua frequência de uso em contextos de menor amplitude, para fazer referência a um grupo paucal, para codificar referentes com o traço semântico definido e em situações referenciais em que o interlocutor está excluído, o que evidencia um processo de generalização do uso de a gente para os contextos referenciais típicos do pronome canônico. Os resultados em função dos contextos discursivos mostram que a forma a gente está aumentando sua frequência de uso em contextos de sequência narrativa e com assuntos particulares, o que corrobora os resultados em função dos traços semânticos, uma vez que sequências narrativas e tópicos discursivos do âmbito particular condicionam a presença de referentes de primeira pessoa do plural mais restritos, com menor nível de amplitude. Os resultados confirmam nossa tese de mudança nos traços semânticos das variantes de primeira pessoa do plural, evidenciando um aumento na frequência de uso de a gente em contextos de menor abrangência referencial.pt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Letraspt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipept_BR
dc.description.localSão Cristóvãopt_BR
Aparece nas coleções:Doutorado em Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
JOSILENE_JESUS_MENDONCA.pdf2,02 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.