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dc.contributor.authorSantos, Maria Paula de Melo-
dc.date.accessioned2023-11-09T14:40:37Z-
dc.date.available2023-11-09T14:40:37Z-
dc.date.issued2023-04-27-
dc.identifier.citationSANTOS, Maria Paula de Melo. Relações étnico-raciais e o ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental: vivências e percepções em uma escola da rede pública de Sergipe. 2023. 165 f. Dissertação (Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/18633-
dc.description.abstractStatistical data and academic research have highlighted the persistent ethnic-racial inequalities established and perpetuated in Brazilian society since the centuries-old process of colonization and the colonialist practices characterizing this process, up to the present day (IBGE, 2019; VERRANGIA, 2009). This process is perpetuated by structural racism, rooted in coloniality, which emerged in the sixteenth century when Europe, Africa, and the Americas converged on American territory (QUIJANO, 1992). It is this rationality that continues to sustain and reproduce prejudiced and discriminatory relations, various forms of subordination of knowledge and people, exclusion, and inequalities in different social spheres (LIMA, 2002; ALMEIDA, 2019, among others). In this regard, according to research, education also serves as a space for the reproduction of exclusions and prejudices, but also for their counteraction, as evidenced by the struggles of the Black Movement, both as claimants of essential rights and as educators throughout history (GOMES, 2012; LIMA; TRINDADE, 2009; GOMES; JESUS, 2013; GOMES, 2017). In this context, the approval of Law No. 10639/2003, which makes it mandatory to include African and Afro-Brazilian history and culture in the entire school curriculum (BRASIL, 2003), and the National Curricular Guidelines for Ethnic-Racial Relations Education - DCNERER (BRASIL, 2004) is significant. Within this context, this study poses the following problem: How has EthnicRacial Relations Education (ERER) been addressed in science education? With the general objective of analyzing how ERER has been addressed in science education in a 5th-grade class of a public school in Sergipe, in accordance with Law No. 10639/2003 and its guidelines. This is a qualitative research study, an ethnography of school practice (ANDRÉ, 2005), whose procedures include: conducting interviews with the class teacher and the school pedagogue; administering questionnaires and pedagogical activities (workshops) with the children in the class, as well as participant observation of lessons. The study indicates that, despite advances in academic and didactic production related to ERER, work related to science education, especially at the foundational level of education for children and youth, still requires politicalpedagogical investment, both in terms of teaching materials and pedagogical practices. These aspects underscore the ongoing need for greater investment in the implementation of ERER, especially in initial and ongoing teacher training.eng
dc.languageporpt_BR
dc.subjectCiênciapor
dc.subjectEnsino de ciênciaspor
dc.subjectEnsino fundamentalpor
dc.subjectAntirracismopor
dc.subjectEducação das relações étnico-raciais (ERER)por
dc.subjectAnos iniciais do ensino fundamentalpor
dc.subjectEducação antirracistapor
dc.subjectEthnic-racial relations education (ERER)eng
dc.subjectScience educationeng
dc.subjectEarly years of elementary educationeng
dc.subjectAnti-racist educationeng
dc.titleRelações étnico-raciais e o ensino de ciências nos anos iniciais do ensino fundamental: vivências e percepções em uma escola da rede pública de Sergipept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Lima, Maria Batista-
dc.description.resumoDados estatísticos e pesquisas acadêmicas têm evidenciado as persistentes desigualdades étnico-raciais instituídas e reproduzidas na sociedade brasileira desde o processo secular de colonização e as práticas colonialistas que caracterizam esse processo, até a atualidade (IBGE, 2019; VERRANGIA, 2009.). Processo esse reproduzido pelo racismo estrutural, que encontra sustentação na colonialidade, nascida ainda no século XVI, quando Europa, África e Américas se encontram em território americano (QUIJANO, 1992). É essa racionalidade que na atualidade continua sustentando e reproduzindo relações preconceituosas e discriminatórias, as diversas formas de subalternização dos saberes e das pessoas, a exclusão e as desigualdades nas diferentes instâncias sociais (LIMA, 2002; ALMEIDA, 2019, entre outros). Nesse sentido, segundo pesquisas, a educação também se constitui como espaço de reprodução de exclusões e preconceitos, mas também de seus combates, como evidenciam as pautas de luta do Movimento Negro, como agente reivindicador de direitos essenciais e como agente educador no decorrer da história (GOMES, 2012; LIMA; TRINDADE, 2009; GOMES; JESUS, 2013; GOMES, 2017.). É nesse contexto que se conquista a aprovação da Lei n. 10.639/2003, que tornam obrigatórias a inclusão da história e cultura africana e afro-brasileira em todo o currículo escolar (BRASIL, 2003) e as Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação das Relações Étnico-Raciais - DCNERER (BRASIL, 2004). Nesse contexto, este estudo tem como problema a seguinte questão: Como a Educação das Relações Étnico-Raciais (ERER) tem sido tratada no ensino de ciências? Com o objetivo geral de analisar a forma como a ERER tem sido tratada no ensino de ciências em uma turma do 5º ano do ensino fundamental de uma escola pública de Sergipe, à luz da Lei n. 10.639/2003 e suas diretrizes. Trata-se de uma pesquisa de abordagem qualitativa, uma etnografia da prática escolar (ANDRÉ, 2005), cujos procedimentos incluem: realização de entrevista com docente da turma e pedagogo da escola; aplicação de questionários e atividades pedagógicas (oficinas) com as crianças da turma, além de observação participante de aulas. O estudo aponta que, apesar dos avanços em relação à produção acadêmica e didática acerca da ERER, o trabalho em relação ao ensino de ciências, especialmente na base educacional, que é o ensino de crianças e jovens, ainda requer investimento político-pedagógico, tanto em relação ao material didático quanto em relação às práticas pedagógicas. Esses aspectos colocam a contínua necessidade de maior investimento na implementação da ERER, especialmente na formação docente inicial e continuada.pt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Ensino de Ciências e Matemáticapt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipe (UFS)pt_BR
dc.description.localSão Cristóvãopt_BR
Aparece en las colecciones: Mestrado em Ensino de Ciências e Matemática

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