Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/18635
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorArditti, Roberta Gusmão-
dc.date.accessioned2023-11-09T18:03:57Z-
dc.date.available2023-11-09T18:03:57Z-
dc.date.issued2023-07-28-
dc.identifier.citationARDITTI, Roberta Gusmão. Constituição do saber-poder da psicologia brasileira e a medicalização da infância em contexto escolar. 2023. 87 f. Dissertação (Mestrado em Educação) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/18635-
dc.description.abstractThis dissertation aims to analyze the relationship between the productions of knowledge-power in Brazilian Psychology and the historical roots of the medicalization of childhood in a school context. To achieve this, a post-structuralist theoretical-methodological approach was adopted, which problematizes the relations of power and knowledge that permeate discourses and social practices. Inspired by Foucauldian genealogy, the research carries out a historical and critical analysis of the pre-institutional phase of Brazilian Psychology, seeking to explain how its knowledge was constituted/configured in Brazilian territory, in interface with the demands of Education and medicine. We sought to highlight the contingencies that enabled the production and emergence of this knowledge, linking it to the webs of power that circulate in the social fabric and that, at the intersection of knowledge and power, give rise to “scientific” discourses that produce subjects, subjectivities, norms and produce massively diagnosed, pathologized children. Medicalization in the school context is linked to the production of “diseases of non-learning”, which constitute a school problem, supposedly resolved by Medicine and Psychology, which tends to summarize the body and the demands of childhood in purely biological questions. In this research, medicalization is situated as a biopower device, a technique for normalizing the population. The research highlights the role of Psychology in the genesis and production of the phenomenon of the medicalization of childhood and maintains that this is not a recent phenomenon, but rather a founding, constituent, of the category of childhood, of the school institution and of psychological knowledge itself.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.subjectEducaçãopor
dc.subjectEnsinopor
dc.subjectMedicalizaçãopor
dc.subjectPsicologiapor
dc.subjectInfânciapor
dc.subjectGenealogiapor
dc.subjectPsychologyeng
dc.subjectMedicalizationeng
dc.subjectInfancyeng
dc.subjectGenealogyeng
dc.titleConstituição do saber-poder da psicologia brasileira e a medicalização da infância em contexto escolarpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Feldens, Dinamara Garcia-
dc.description.resumoEsta dissertação tem como objetivo analisar a relação entre as produções do saber-poder da Psicologia brasileira e as raízes históricas da medicalização da infância em contexto escolar. Para isso, adotou-se a abordagem teórico metodológica pós-estruturalista, que problematiza as relações de poder e saber que atravessam os discursos e as práticas sociais. Inspirada na genealogia foucaultiana, a pesquisa realiza uma análise histórica e crítica da fase pré-institucional da Psicologia brasileira buscando explicitar como os saberes desta se constituíram/configuraram no território brasileiro, em interface com as demandas da Educação e da Medicina. Buscou-se evidenciar as contingências que possibilitaram a produção e a emergência desses saberes, articulando-os às tramas de poder que circulam no tecido social e que, no cruzamento saber-poder, fazem emergir os discursos “científicos” que produzem sujeitos, subjetividades, normas e produzem crianças massivamente diagnosticadas, patologizadas. A medicalização no contexto escolar está articulada a produção das “doenças do não-aprender”, que configuram uma problemática da escola, supostamente resolvida pela Medicina e pela Psicologia, o que tende a resumir o corpo e as demandas da infância em questões puramente biológicas. Nesta pesquisa a medicalização é situada como um dispositivo do biopoder, uma técnica de normalização da população. A pesquisa evidencia a atuação da Psicologia na gênese e na produção do fenômeno da medicalização da infância e sustenta que este não é um fenômeno recente, mas sim fundante, constituinte, da categoria de infância, da instituição escolar e dos próprios saberes psicológicos.pt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipe (UFS)pt_BR
dc.description.localSão Cristóvãopt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado em Educação

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
ROBERTA_GUSMAO_ARDITTI.pdf1,07 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.