Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/18855
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorFukumoto, Alessandra Harumi Bonito-
dc.date.accessioned2024-01-05T14:18:32Z-
dc.date.available2024-01-05T14:18:32Z-
dc.date.issued2023-10-
dc.identifier.citationFUKUMOTO, A. H. B. Quem tem direito de se ofender? Branquitude e educação linguística. In: SEMINÁRIO FORMAÇÃO DE PROFESSORES E ENSINO DE LÍNGUA INGLESA, 7., 2023, São Cristóvão, SE. Anais eletrônicos [...]. São Cristóvão, SE: LINC/UFS, 2023. p. 20-32.pt_BR
dc.identifier.issn2236-2061-
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/18855-
dc.languageporpt_BR
dc.relation.ispartofAnais Eletrônicos do VII Seminário Formação de Professores e Ensino de Língua Inglesa (VII SEFELI), v. 7, 2023pt_BR
dc.subjectEducação linguísticapor
dc.subjectDecolonialidadepor
dc.subjectEducação antirracistapor
dc.subjectBranquitudepor
dc.titleQuem tem direito de se ofender? Branquitude e educação linguísticapt_BR
dc.typeTrabalhos em Eventospt_BR
dc.identifier.licenseCreative Commons Atribuição-NãoComercial-SemDerivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0 DEED). Disponível em: https://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/4.0/ .pt_BR
dc.description.resumoÉ fundamental na questão decolonial a compreensão da centralidade da raça na nossa constituição social e, portanto, nas discussões sobre colonialidade, inclusive a linguística. Em uma sociedade construída sobre a ideia de que o branco é superior, a racialização acontece para marcar aqueles que são não-brancos. Quando pensamos em uma educação linguística decolonial, precisamos estar atentos ao fato de que essa construção está nos nossos materiais didáticos, na seleção dos aspectos culturais ou linguísticos dessa língua que serão abordados em sala, nas nossas escolhas didáticas (quando não refletimos criticamente sobre elas). Não ponderar sobre a colonialidade na minha postura docente me faz contribuir para a manutenção desse sistema desumanizador. Se sou parte da branquitude, preciso estar ciente e preparada para o fato de que falar de raça irá, muitas vezes, me causar desconforto, pois a discussão perturba o equilíbrio branco. DiAngelo (2018) denomina “fragilidade branca” esse “meio poderoso de controle racial branco e de proteção das vantagens brancas”. Essa reação acaba, por vezes, impossibilitando o diálogo e servindo de autojustificativa para que pessoas brancas não se engajem nas lutas antirracistas. Mas enquanto algumas pessoas preferem não se envolver ou não se responsabilizar em compreender o próprio papel na luta antirracista, pessoas não brancas não têm essa escolha porque são diariamente confrontadas e ameaçadas em sua existência. A sala de aula de língua pode (e deve) ser uma aliada na luta antirracista, pois a língua é um “poderoso instrumento de controle social” (Bagno, 2007) e, no contato com a outra língua, uma possibilidade de alterar nossas constituições como sujeitos (Coracini, 2003). Para que isso aconteça, precisamos nos questionar e compreender quais são os corpos que têm direito a se ofender e se isentar da luta.pt_BR
dc.publisher.initialsLINC/UFSpt_BR
dc.description.localSão Cristóvãopt_BR
Aparece nas coleções:VII Seminário Formação de Professores e Ensino de Língua Inglesa

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
BranquitudeEducacaoLinguistica.pdf845,84 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.