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https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/18909
Tipo de Documento: | Trabalhos em Eventos |
Título: | A questão indígena: entre narrativas colonizadoras e narrativas indígenas |
Título(s) alternativo(s): | The indigenous issue: between colonizing narratives and indigenous narratives |
Autor(es): | Soares, Ivonete Nink |
Data do documento: | Set-2022 |
Resumo: | O presente artigo discorre a respeito da questão indígena, traz reflexões sobre algumas narrativas que foram/estão sendo herdadas e passadas adiante sem um questionamento maior, ou pior, sem qualquer hesitação, desde a chegada dos europeus ao Brasil até hoje. Destarte, este estudo tem o objetivo de (des)orientar, propor que certos indicativos, alguns (f)atos já conhecidos, sejam contrapostos por meio das narrativas colonizadoras e das narrativas indígenas, problematizados, (re)pensados. Para isso, realizamos uma pesquisa bibliográfica e documental, ancoradas, principalmente, em Ducrot e Todorov (1988), Tavares (2021), Gonzaga (2021), Farias (2016) e nas narrativas de escritores indígenas como Munduruku (2017), Jecupé (2020), Kopenawa (1999) e Krenak (2020). Ao apresentar situações que envolvem/envolveram os povos indígenas, exemplificamos como o uso da linguagem ajuda na construção de estereótipos, age sobre o outro, cria formas cristalizadas que se entronizam como “verdades”. Assim, concluímos que é preciso ter atenção aos usos das palavras, das narrativas, observar as situações, o contexto, em que estão postas, geograficamente, temporalmente, bem como o modo e o uso de determinados ditos. Isso oportuniza o (re)pensar, problematizar, desestruturar o pensamento colonial. A escola enquanto instituição formal de ensino, ambiente propício para a aprendizagem, é fundamental nesse cenário. |
Abstract: | This article discusses the indigenous issue, brings reflections on some narratives that were/are being inherited and passed on without further questioning, or worse, without any hesitation, since the arrival of Europeans in Brazil until today. Thus, this study aims to (dis)orient, to propose that certain indicatives, some (f)acts already known, be opposed through colonizing narratives and indigenous narratives, problematized, (re)thought. For this, we carried out a bibliographical and documentary research, anchored mainly in Ducrot and Todorov (1988), Tavares (2021), Gonzaga (2021), Farias (2016) and in the narratives of indigenous writers such as Munduruku (2017), Jecupé (2020), Kopenawa (1999) and Krenak (2020). By presenting situations that involve/involved indigenous peoples, we exemplify how the use of language helps in the construction of stereotypes, acts on the other, creates crystallized forms that are enthroned as “truths”. Thus, we conclude that it is necessary to pay attention to the uses of words, narratives, to observe the situations, the context, in which they are placed, geographically, temporally, as well as the mode and use of certain sayings. This makes it possible to (re)think, problematize, destructure colonial thought. The school as a formal educational institution, an environment conducive to learning, is fundamental in this scenario. |
Palavras-chave: | Uso da linguagem Narrativas colonizadoras Narrativas indígenas Use of language Colonizing narratives Indigenous narratives |
ISSN: | 1982-3657 |
Parte de : | Anais do XVI Colóquio Internacional Educação e Contemporaneidade |
Idioma: | por |
Instituição/Editora: | Grupo de Pesquisa CNPq/UFS Educação e Contemporaneidade (EDUCON) |
Licença: | Autorização para publicação no Repositório Institucional da Universidade Federal de Sergipe (RIUFS) concedida pelo(s) editor(es). |
URI: | https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/18909 |
Aparece nas coleções: | Anais 2022 - XVI Colóquio Internacional "Educação e Contemporaneidade" (EDUCON) |
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