Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/19378
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorLima, Mara Íris Barreto-
dc.date.accessioned2024-07-04T18:16:25Z-
dc.date.available2024-07-04T18:16:25Z-
dc.date.issued2023-08-21-
dc.identifier.citationLIMA, Mara Íris Barreto. Entre o semear e o vender: a batata-doce sob o amargor da subordinação camponesa em Sergipe. 2023. 179 f. Dissertação (Mestrado em Geografia) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/19378-
dc.description.abstractThis dissertation comprises the results of an analysis of peasant subordination in the production of sweet potatoes for the capitalist market in the agrarian space of Agreste Central Sergipano and in the municipality of Riachuelo. The objectives of the research were to analyse the subjection of peasant income in the production of sweet potatoes for the market, in the context of the expansion of capitalist production relations in the countryside; to debate the peasantry as a class and social subject in movement, considering the particular nuances of the Agrarian Question in a state with a concentrated land structure and a strong presence of smallholdings, in which food production is dominant; and to highlight the forms of organization of the peasantry and the strategies for appropriating income in the research area. In addition to reproducing themselves from the product of their labor, the peasantry has been compelled to produce goods and, in this context, there is a growing demand for production for the market, which places workers in a situation of subjection to capital, while reducing their autonomy in dealing with the land and producing diversified crops. This situation, present in the cultivation of sweet potatoes in Sergipe, especially in the municipalities of Moita Bonita, Itabaiana, Malhador and Riachuelo, is made worse by the predominance of smallholdings, which are often divided up in different ways (sale of land, division by inheritance and/or by the lending system). According to these data, more than 80% of the peasant family production units in the municipalities with sweet potatoes have an area of less than 10 hectares and more than 60% have an area of less than 2 hectares. The monopolization of production and the difficulty of diversifying crops due to the size of the property are conditions that require direct producers to organize themselves in order to secure an income. In this sense, cooperatives appear to be an important strategy in the face of the challenges imposed by the market. However, the movement of the contradiction creates and reproduces different determinations, because the subjection of the peasantry to capital still persists, which advances by creating new power relations in an unequal and articulated way, like a germ that tries to deny the historical condition of the peasant class. This framework, under the sieve of dialectics, allows us to understand the production of Sergipe's agrarian space as a simulacrum of capitalist relations, the peasant forms of reproduction and the levels of reaffirmation of the commodity, a scenario in which subordination occurs in food production. However, we also understand the importance of the peasant's permanence through his work, as a historical subject of struggle, showing us how it is possible for him to reproduce socially on the land, which is an expression of his territory of life.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.subjectGeografiapor
dc.subjectBatata-docepor
dc.subjectProdutospor
dc.subjectMercadoriaspor
dc.subjectCapitalismopor
dc.subjectAgricultura e Estadopor
dc.subjectCampesinatopor
dc.subjectMonopolização da produçãopor
dc.subjectEspaço agrário sergipanopor
dc.subjectSweet potatoeng
dc.subjectPeasantryeng
dc.subjectMerchandiseeng
dc.subjectMonopolization of productioneng
dc.subjectSergipan agrarian spaceeng
dc.titleEntre o semear e o vender: a batata-doce sob o amargor da subordinação camponesa em Sergipept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Santos, Josefa de Lisboa-
dc.description.resumoA presente dissertação compreende os resultados da análise sobre a subordinação camponesa na produção de batata-doce para o mercado capitalista no espaço agrário do Agreste Central Sergipano e no município de Riachuelo. A pesquisa teve como objetivos, a análise da sujeição da renda camponesa na produção de batata-doce para o mercado, no contexto de expansão das relações de produção capitalistas no campo; o debate sobre o campesinato enquanto classe e sujeito social em movimento, considerando as nuances particulares da Questão Agrária em um estado que tem a estrutura fundiária concentrada e uma forte presença de minifúndios, nos quais a produção de alimentos é dominante; e evidenciar as formas de organização do campesinato e as estratégias de apropriação da renda na área da pesquisa. Além de reproduzirse a partir do produto do seu trabalho, o campesinato foi compelido a produzir mercadorias e, nesse contexto, há uma crescente demanda de produção para o mercado, que coloca os trabalhadores em uma realidade de sujeição ao capital, ao passo em que reduz sua autonomia para o trato com a terra e a produção de culturas diversificadas. Esse quadro, presente no cultivo de batata-doce em Sergipe, especialmente nos municípios de Moita Bonita, Itabaiana, Malhador e Riachuelo, se agrava mais pela predominância do minifúndio, frequentemente fracionado por diferentes vias (venda de terras, divisão por herança e/ou pelo sistema de comodato). Nesses dados, mais de 80% das unidades de produção familiar camponesas nos municípios, com presença de batata-doce, têm área de tamanho inferior a 10 hectares e mais de 60% tem área inferior a 2 hectares. A monopolização da produção e a dificuldade de diversificação dos cultivos em virtude do tamanho da propriedade são condições que exigem organização dos produtores diretos para assegurarem renda. Nessa direção, o cooperativismo aparece como uma estratégia importante no seio dos desafios impostos pelo mercado. No entanto, o movimento da contradição cria e reproduz diferentes determinações, pois ainda há permanência da sujeição do campesinato ao capital, que avança criando novas relações de poder de forma desigual e articulada, como um germe que tenta negar a condição histórica da classe camponesa. Tal quadro, sob o crivo da dialética, permite entender a produção do espaço agrário sergipano como simulacro das relações capitalistas, as formas camponesas de reprodução e os níveis de reafirmação da mercadoria, cenário em que ocorre a subordinação na produção de alimentos. Contudo, compreendemos também a importância da permanência do camponês pela realização do seu trabalho, enquanto sujeito histórico e de luta, mostrandonos como é possível a sua reprodução social na terra que é expressão de território de vida.pt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Geografiapt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIApt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipe (UFS)pt_BR
dc.description.localSão Cristovãopt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado em Geografia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MARA_IRIS_BARRETO_LIMA.pdf6,01 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.