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dc.contributor.authorGomes, Carlos Magno-
dc.date.accessioned2024-11-14T18:13:27Z-
dc.date.available2024-11-14T18:13:27Z-
dc.date.issued2023-
dc.identifier.citationGOMES, Carlos Magno. Os vestígios sociais do feminicídio na literatura brasileira. Aracaju: Criação Editora, 2023. (Edições Literatura e Cultura - EDLIC 2023). Disponível em: https://editoracriacao.com.br/os-vestigios-sociais-do-feminicidio-na-literatura-brasileira/. Acesso em: 14 nov. 2024.pt_BR
dc.identifier.isbn978-85-8413-451-9-
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/20445-
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.publisherCriação Editorapt_BR
dc.subjectLiteratura brasileirapor
dc.subjectAutoria femininapor
dc.subjectNarrativaspor
dc.subjectViolência contra a mulherpor
dc.subjectEstupropor
dc.subjectFeminicídiopor
dc.titleOs vestígios sociais do feminicídio na literatura brasileirapt_BR
dc.typeLivropt_BR
dc.description.resumoEste livro traz um estudo sobre os vestígios sociais como um repertório do feminicídio explorados na literatura de Lygia Fagundes Telles, Marina Colasanti, Nélida Piñon e Patrícia Melo, quando enfrentam o tema da repressão contra a mulher como uma estratégia patriarcal de controle do corpo feminino. Metodologicamente, abordamos conceitos dos estudos literários com interfaces antropológicas conforme as reflexões de Henrietta Moore, Rita Laura Segato, Lia Zanotta Machado, Linda Hutcheon, Elódia Xavier, entre outras. Para as teóricas feministas, a violência contra a mulher faz parte de um repertório social que valoriza a masculinidade em detrimento do corpo feminino. No primeiro capítulo, analisaremos o monolinguismo machista presente em dois contos do início da década de 1970, “Sangue esclarecido” (1973), de Nélida Piñon, e “A língua do p” (1974), de Clarice Lispector. Na continuidade, analisaremos a desregulação da violência masculina por meio do modelo paródico identificado nas coletâneas Contos de amor rasgados (1986) e Um espinho de marfim e outras histórias (1999), de Marina Colasanti. No terceiro, identificamos o julgamento da mulher por meio de códigos de aniquilamento social presentes em “Venha ver o pôr do sol” (1970) e “Dolly” (1995), de Lygia Fagundes Telles. No quarto, retomamos o debate em torno da revisão do feminicídio presente no romance Vozes do deserto (2004), de Nélida Piñon, que adapta o enredo do clássico árabe As mil e uma noites, para construir uma protagonista que consegue se salvar do feminicídio por meio de suas fabulações intermináveis. No último capítulo, comparamos as duas formas de representação do feminicídio nos romances de Patrícia Melo: a que explicita códigos espectrais machistas do protagonista de O matador (1995) e Mundo perdido (2006); e o modelo enlutado da narradora de Mulheres empilhadas (2019). A partir da representação desse crime nessas obras, ressaltamos a preocupação dessas autoras em defender os direitos da mulher diante da violência estrutural hegemônica, propondo uma literatura que transforma vestígios sociais em matéria literária crítica, que nos ajuda a encarar um problema secular: o feminicídio conjugal imposto por valores patriarcais.pt_BR
dc.description.localAracajupt_BR
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