Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/20995
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSilva, Heberty Ruan da Conceição-
dc.date.accessioned2025-02-07T13:18:30Z-
dc.date.available2025-02-07T13:18:30Z-
dc.date.issued2024-10-29-
dc.identifier.citationSILVA, Heberty Ruan da Conceição. Subalternidades e fronteiras culturais: embates nos territórios e extrativistas no litoral sergipano. 2024. 268 f. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/20995-
dc.description.abstractExtractive communities along the Sergipe coast share a post-colonial present marked by cultural, identity, and territorial conflicts, resulting from multiple tensions caused by urban pressure on traditional cultures and coastal ecosystems. The municipality of Barra dos Coqueiros has emerged as a key site for these conflicts due to recent metropolitan expansion, driven by real estate speculation and the development of numerous exclusive housing projects. Aware of this issue, the goal of this dissertation is to understand the process of forming new cultural boundaries in Barra dos Coqueiros within the context of urban expansion into traditional extractive territories. The decolonial approach, centered on valuing the perceptions and experiences of the subaltern, as well as describing their lived worlds, was established as the primary focus for interpreting the post-colonial condition of extractive communities. This research engages with authors (Mignolo, 2017; Haesbaert, 2021; Porto-Gonçalves, 2005; Homma, 1990; Martins, 2021; Almeida, 2005) to understand the colonial legacy, the geo-history of coastal occupation in Sergipe, the productive transversality of extractivism, the submission to urban expansion, and the resulting cultural clashes. The methodological approach followed qualitative research, which allows for an integrated analysis of the phenomenon, combining a phenomenological approach with decolonial narratives. The adopted procedures included bibliographic research, document analysis with content analysis, and fieldwork for primary data collection. The findings reveal that cultural boundaries, supported by geo-historical heritage, manifest in lived territories and landscapes. With the arrival of the ‘other’—new residents living in vertical and horizontal condominiums over the lived territories of the ‘one’—extractive groups, particularly mangaba collectors, conflicts have intensified in the border zone. The persistence, transformation, and resistance of these dynamics are evident, with future developments indicated by the gaps in these clashes.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.subjectGeografia - Sergipepor
dc.subjectDescolonialidadepor
dc.subjectIdentidadespor
dc.subjectModo de vidapor
dc.subjectExpansão urbanapor
dc.subjectMetropolizaçãopor
dc.subjectFronteiras culturaispor
dc.subjectDecolonialityeng
dc.subjectIdentitieseng
dc.subjectWays of lifeeng
dc.subjectUrban expansioneng
dc.subjectMetropolitanizationeng
dc.subjectCultural boundarieseng
dc.titleSubalternidades e fronteiras culturais: embates nos territórios e extrativistas no litoral sergipanopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Vargas, Maria Augusta Mundim-
dc.description.resumoComunidades extrativistas no litoral sergipano compartilham um presente pós-colonial marcado por conflitos culturais, identitários e territoriais, decorrentes de múltiplas tensões ocasionadas pela pressão urbana sobre as culturas tradicionais e os ecossistemas costeiros. O município de Barra dos Coqueiros tem se destacado como cenário desses conflitos devido ao processo de metropolização recente, impulsionado pela especulação imobiliária e instalação de dezenas de empreendimentos imobiliários exclusivos. Cientes dessa problemática, o objetivo desta tese é compreender o processo de formação de novas fronteiras culturais em Barra dos Coqueiros no contexto da expansão urbana nos territórios extrativistas tradicionais. Para tal, se estabeleceu como enfoque central para a interpretação da condição pós-colonial dos extrativistas, a abordagem descolonial pautada na valorização das percepções e dos sentidos dos subalternizados, bem como, na descrição de seus mundos vividos. Constituiu um diálogo com autores (Mignolo, 2017; Haesbaert, 2021; Porto-Gonçalves, 2005; Homma, 1990; Martins, 2021; Almeida, 2005) para a compreensão da herança colonial, da geohistória de ocupação do litoral sergipano, da transversalidade produtiva extrativista, da submissão a expansão urbana e dos embates culturais dela decorrentes. O caminho metodológico seguiu para a pesquisa qualitativa por proporcionar a análise do fenômeno de maneira integrada, ao qual articulamos a abordagem fenomenológica à luz da narrativa descolonial. Os procedimentos adotados foram as pesquisas bibliográficas, levantamento documental com análise de conteúdo, e pesquisa de campo para levantamento de dados primários. Constatou-se que as fronteiras culturais respaldadas pela herança geohistória; se revelam nos territórios de vivência e na paisagem. Com a chegada do ‘outro’ – o novo morador, residente em de condomínios verticais e horizontais, sobre os territórios de vivência do ‘uns’ – grupos extrativistas, sobretudo de mangabeiras, os embates se acirraram na zona fronteiriça. Está posto o que insiste, persiste e se transforma e, nesse contexto, o que está por vir é sinalizado pelas brechas dos embates.pt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Geografiapt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIApt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipe (UFS)pt_BR
dc.description.localSão Cristóvãopt_BR
Aparece nas coleções:Doutorado em Geografia

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
HEBERTY_RUAN_CONCEICAO_SILVA.pdf18,97 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.