Por favor, use este identificador para citar o enlazar este ítem: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/21577
Tipo de Documento: Tese
Título : Sonho americano: rede social facebook como tecnologia social imigratória (TSI)?
Autor : Souza, Marcelo Pereira
Fecha de publicación : 29-nov-2024
Director(a): Ennes, Marcelo Alario
Resumen: Esta Tese tem como centralidade o olhar sociológico sobre a Rede Social Facebook, como proposta de uma Tecnologia Social apropriada pela comunidade brasileira residente nos Estados Unidos. Revestindo-se de Tecnologia Social Imigratória, a Tecnologia Social estudada atribui sentido imigratório em termos “sociais”, “políticos” e “econômicos” ao processo de constituição da maior comunidade brasileira constituída fora do Brasil. Nesse sentido, evocou- se a perspectiva do “sonho americano” para retratar a “comunidade imaginada”, fruto da articulação entre o “sonho americano” com as “comunidades virtuais” constituídas na Rede Social Facebook. Não obstante, aos olhos dos brasileiros pesquisados, o atual sonho americano representa a materialização da esperada emancipação financeira, da busca por mobilidade social noutro território social e geográfico. Logo, o cenário socioeconômico da comunidade brasileira, nos Estados Unidos, foi apresentado com base nos dados coletados pelo Censo norte-americano e, na sequência, somando-se com aqueles provenientes do mapeamento realizado com 12 comunidades virtuais, estratégia metodológica que permitiu o registro de dois aspectos: “redes sociais” e “transmigração”; recortes sociais decisivos para ampliar a discussão sobre a Tecnologia Social Imigratória entre os brasileiros pesquisados. Quanto ao percurso metodológico, a Tese foi escrita seguindo a perspectiva “redes de redes”, cujo fruto do empiricismo metodológico reflete na maximização do capital social dos imigrantes por meio do crossover entre as redes sociais. Na sequência, o método utilizado foi o netnográfico, imprescindível no tratamento dos relatos coletados nas 12 comunidades virtuais pesquisadas. O estudo também contou com “casos múltiplos”, por sua vez, decisivos no “alinhamento” comunicacional e informacional das 12 comunidades virtuais pesquisadas, auxiliando, ainda, na identificação das categorias “redes” e “transmigração”. Já no caso das entrevistas, priorizou- se o formato semiestruturado, com aplicação em três casos complexos: (i) 1 brasileiros indocumentado, residente há 2 meses nos Estados Unidos; (ii) 1 brasileiro portador do Green Card, residente há 12 anos nos Estados Unidos, e administrador de uma comunidade virtual com mais de 15 mil membros e; (iii) um brasileiro com dupla cidadania, residente há 25 anos nos Estados Unidos, que estabeleceu um precedente histórico, no contexto imigratório, na Corte Suprema dos Estados Unidos: o caso Neves V. Holder, bem como, têm contribuído, com assistência jurídica para que centenas de brasileiros indocumentados consigam o Green Card e/ou aplicar à cidadania norte-americana. Por fim, mas não menos importante, tem-se a pesquisa exploratória, que auxiliou no processo de articulação entre as teorias que versam sobre a tecnologia social, resultando em novo olhar sociológico, assim como, servir de indicativo para novas pesquisas no recorte das Ciências Sociais.
Palabras clave : Comunidade imaginada
Imigração brasileira
Redes sociais
Tecnologia social
Transmigração
Área CNPQ: CIENCIAS HUMANAS::SOCIOLOGIA
Idioma : por
Institución: Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Programa de Posgrado: Pós-Graduação em Sociologia
Citación : SOUZA, Marcelo Pereira. Sonho americano: rede social facebook como tecnologia social imigratória (TSI)?. 2024. 207 f Tese (Doutorado em Sociologia) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2024.
URI : https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/21577
Aparece en las colecciones: Doutorado em Sociologia

Ficheros en este ítem:
Fichero Descripción Tamaño Formato  
MARCELO_PEREIRA_SOUZA.pdf2,49 MBAdobe PDFVista previa
Visualizar/Abrir


Los ítems de DSpace están protegidos por copyright, con todos los derechos reservados, a menos que se indique lo contrario.