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Tipo de Documento: Monografia
Título : Tendência temporal da mortalidade infantil no Brasil entre 2006 e 2022.
Autor : Fonseca, Tiago Vasconcelos
Fecha de publicación : 21-mar-2024
Director(a): Silva, Glebson Moura
Resumen: A taxa de mortalidade infantil (TMI) é um importante indicador da saúde populacional e das condições de vida, além de servir como medida da qualidade dos serviços de atenção à saúde. Apesar de significativas mudanças nessa taxa ao longo dos anos, muitos determinantes sociais influenciam nos valores dessa estimativa. O objetivo desse estudo é analisar a relação entre as determinações sociais e o impacto na Taxa de Mortalidade Infantil em todo o território brasileiro entre 2006 e 2022. Trata-se de um estudo epidemiológico, do tipo ecológico com análise de série temporal, definidas como sequência de dados quantitativos relativos a momentos específicos e estudados segundo sua distribuição no tempo. Durante o período de 2006 a 2022, uma análise ecológica e descritiva da taxa de mortalidade infantil e seus determinantes sociais no Brasil revelou médias significativas para variáveis como a proporção de crianças de 0 a 5 anos fora da escola (59,9707), crianças em lares sem ensino fundamental completo (32,8330), adolescentes mães (3,3370), pessoas com renda per capita inferior a meio salário mínimo (9,3807), e pessoas que não estudam nem trabalham com renda igualmente baixa (13,3600). Uma regressão linear múltipla revelou que esses fatores, embora possam estar associados à mortalidade infantil, não mostraram significância estatística. O modelo apresentou um coeficiente de determinação de 0,333, sugerindo que aproximadamente 33,3% da variação na mortalidade infantil pode ser explicada pelos determinantes sociais considerados. A análise temporal da mortalidade infantil por estado indicou uma tendência decrescente geral, embora com variações regionais e estaduais. Entre 2006 e 2023, a taxa de mortalidade infantil no Brasil diminuiu, alcançando a meta da OMS de 14 mortes por 1000 nascidos vivos até 2022. No entanto, persistem desafios, destacando disparidades socioeconômicas e a complexidade das relações entre idade materna, renda per capita e mortalidade. Apesar da tendência geral de declínio, variações regionais ressaltam a necessidade de políticas públicas diferenciadas para abordar eficazmente o problema. Este estudo contribui para compreender e enfrentar os desafios da mortalidade infantil no Brasil.
Resumen : The infant mortality rate (IMR) is a crucial indicator of population health and living conditions, serving as a measure of healthcare service quality. 1 Despite significant changes in this rate over the years, many social determinants influence its values. 2 The aim of this study is to analyze the relationship between social determinants and the impact on the Infant Mortality Rate across Brazil from 2006 to 2022. It is an epidemiological study, of the ecological type with time series analysis, defined as a sequence of quantitative data relating to specific moments and studied according to their distribution over time. During the period from 2006 to 2022, an ecological and descriptive analysis of the infant mortality rate and its social determinants in Brazil revealed significant averages for variables such as the proportion of children aged 0 to 5 years out of school (59.9707), children in households without complete primary education (32.8330), teenage mothers (3.3370), individuals with per capita income below half the minimum wage (9.3807), and individuals not studying or working with equally low income (13.3600). A multiple linear regression revealed that while these factors may be associated with infant mortality, they did not show statistical significance. The model had a coefficient of determination of 0.333, suggesting that approximately 33.3% of the variation in infant mortality can be explained by the social determinants considered. Temporal analysis of infant mortality by state indicated an overall decreasing trend, albeit with regional and state variations. Between 2006 and 2023, the infant mortality rate in Brazil decreased, reaching the WHO target of 14 deaths per 1000 live births by 2022. However, challenges persist, highlighting socioeconomic disparities and the complexity of relationships between maternal age, per capita income, and mortality. Despite the general downward trend, regional variations underscore the need for differentiated public policies to effectively address the issue. This study contributes to understanding and addressing the challenges of infant mortality in Brazil.
Palabras clave : Mortalidade Infantil
Infant Mortality
Determinantes Sociais da Saúde
Social Determinants of Health
Indicadores de Saúde Comunitária
Community Health Status Indicators
Epidemiologia
Epidemiology
Área CNPQ: CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA
Idioma : por
Institución: UFS
Departamento: DMEL - Departamento de Medicina Lagarto – Lagarto - Presencial
Citación : FONSECA, Tiago Vasconcelos. Tendência temporal da mortalidade infantil no Brasil entre 2006 e 2022. 2024. 27 f. TCC (Graduação) - Curso de Medicina, Departamento de Medicina, Universidade Federal de Sergipe, Lagarto, SE, 2024.
URI : https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/21965
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