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https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/21967
Tipo de Documento: | Monografia |
Título: | Impactos da autocompressão das mamas durante a mamografia na qualidade da imagem e na dor da paciente ao exame: uma revisão sistemática com metanálise |
Autor(es): | Costa, Louise Victoria Vieira Tosta da |
Data do documento: | 25-Mar-2024 |
Orientador: | Santos, Victor Santana |
Coorientador: | Carvalho, Márcia Neves de |
Resumo: | Introdução: A mamografia é o exame mais utilizado para rastreio para o câncer de mama no mundo. Um dos principais fatores associados ao não comparecimento em futuras mamografias é a dor sentida durante o exame, relatada por muitas pacientes. Dentre as alternativas para diminuição da dor, encontra-se a autocompressão das mamas, técnica em que a paciente participa ativamente do processo de compressão, ao invés de ser totalmente controlado por um profissional. Objetivo:Investigar sistematicamente os impactos da autocompressão das mamas na qualidade da imagem e na percepção subjetiva de dor em comparação à técnica padrão. Metodologia: Trata-se de uma revisão sistemática com metanálise construída de acordo com as orientações de revisão sistemática do grupo Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA 2020). As buscas foram realizadas nas bases de dados Medline (Pubmed), Scopus, Web of Science, Biblioteca Cochrane e Embase, utilizando-se estratégia de busca pré-estabelecida. Os dados dos estudos individuais foram extraídos utilizando-se a diferença média (DM) e a diferença média padronizada (DMP). A heterogeneidade foi avaliada com o teste Cochran Q e estatística I2. Foi aplicado o Revised Cochrane risk-of-bias tool for randomized trials (Rob2) para analisar o risco de vieses. Resultados: Ao total, 6 estudos foram incluídos, sendo 4 destes randomizados e 2 observacionais. A autocompressão associou-se a mais força de compressão [DM = 15.97; 95% CI (13.10 – 18.84); p < 0.00001], espessura mamária menor [DM = -1.87; 95% CI (-2.87 – -0.91); p = 0.0001] e menadrão. A dor referida, por sua vez, foi maior quando aplicada a autocompressão das mamas [DM = 0.23; 95% CI (-0.01 – 0.47); p = 0.06], porém a técnica foi preferida pelas participantes de alguns estudos. Quando analisados apenas os estudos randomizados, os achados foram semelhantes. Além disso, 4 estudos obtiveram baixo risco de viés e 2 tiveram algumas considerações devido à impossibilidade de cegamento inerente ao processo. Conclusão: a autocompressão das mamas é uma técnica segura e de qualidade não inferior à compressão padrão, podendo ser uma alternativa mais satisfatória para alguns pacores valores de dose glandular [DM = -0.04; 95% CI (-0.07 – -0.01); p = 0.02]. Além disso, a qualidade da imagem aparenta ser equivalente à da compressão pientes. |
Abstract: | Introduction: Mammography is the most used exam for breast cancer screening worldwide. One of the main factors associated with non-attendance for future mammograms is the pain felt experienced during the exam, which has been reported by many patients. Among the alternatives for reducing pain, there is breast self-compression, a technique in which the patient actively participates in the compression process, instead of this step being fully controlled by a professional. Methodology: This is a systematic review with meta-analysis carried out according to the guidelines of a systematic review by the group Preferred Reporting Items for Systematic Reviews and Meta-Analyses (PRISMA 2020). The databases used were Medline (Pubmed), Scopus, Web of Science, Cochrane Library, and Embase databases, using a pre-established search strategy. Data from individual studies was extracted using mean difference (MD) and standardized mean difference (SMD). Heterogeneity was evaluated with the Cochran Q test and I2 statistics. The Revised Cochrane risk-of-bias tool for randomized trials (Rob2) was applied to analyze the risk of bias. Results: In total, 6 of the 141 screened articles were eligible for quantitative analysis. Compression force in the self-compression technique was greater than standard technique (MD = 15.97; 95% CI (13.10 – 18.84); p < 0.00001]. For breast tissue thickness, self-compression technique has shown decreased values [MD = -1.87; 95% CI (-2.87 – -0.91); p = 0.0001] and glandular dosage has diminished when compared to standard technique [MD = -0.04; 95% CI (- 0.07 – -0.01); p = 0.02]. Pain levels were higher in self-compression groups [MD = 0.23; 95% CI (-0.01 – 0.47); p = 0.06]. When including only randomized studies in the subgroup analysis, we obtained similar results that showed. However, for the glandular dose it is not possible to statistically state that there is a significant difference between the groups (p = 0.11). Conclusion: self-compression is a safe technique with no inferior quality when compared with standard compression. Also, it can be a more satisfactory alternative for some patients. |
Palavras-chave: | Mamografia Mammography Neoplasias da Mama Neoplasias da Mama Dor Pain |
área CNPQ: | CIENCIAS DA SAUDE::MEDICINA |
Idioma: | por |
Sigla da Instituição: | Universidade Federal de Sergipe |
Departamento: | DMEL - Departamento de Medicina Lagarto – Lagarto - Presencial |
Citação: | COSTA, Louise Victoria Vieira Tosta da. Impactos da autocompressão das mamas durante a mamografia na qualidade da imagem e na dor da paciente ao exame: uma revisão sistemática com metanálise. 2024. 50 f. TCC (Graduação) - Curso de Medicina, Departamento de Medicina, Universidade Federal de Sergipe, Lagarto, SE, 2024. |
URI: | https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/21967 |
Aparece nas coleções: | Medicina |
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