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Tipo de Documento: Monografia
Título: Fatores sociodemográficos associados ao letramento, conhecimento, comportamento e atitude financeira no Brasil
Autor(es): Santos, José Rodrigo dos
Data do documento: 16-Abr-2025
Orientador: Silva, José Rodrigo Santos
Resumo: Este estudo analisa os fatores associados à desigualdade no letramento financeiro no Brasil, considerando seu impacto na inclusão social, igualdade econômica e desenvolvimento sustentável. O objetivo principal é identificar como variáveis como escolaridade, renda, gênero, idade e comportamentos financeiros influenciam o nível de letramento financeiro da população brasileira, com foco em grupos marginalizados. A pesquisa caracteriza-se como básica, qualitativa, descritiva e documental, utilizando como base o Relatório de Letramento Financeiro do Banco Central do Brasil, publicado em 2024. A metodologia envolveu a análise de dados secundários extraídos desse relatório, que compila informações sobre atitudes, conhecimentos e práticas financeiras de diferentes segmentos da população. Para a análise estatística, foram aplicados os testes Shapiro-Wilk, para verificar a normalidade dos dados, Kruskal-Wallis, para comparar grupos independentes, e Games-Howell, como pós-hoc, para identificar diferenças específicas entre grupos, todos com nível de significância de 5%. O processamento estatístico foi realizado no software R, selecionando variáveis relevantes como escolaridade, faixa etária, renda e equilíbrio financeiro. Os resultados revelaram que indivíduos com maior escolaridade e aqueles que mantêm atitudes financeiras equilibradas, como planejamento orçamentário e poupança regular, apresentam níveis mais altos de letramento financeiro. Por outro lado, grupos como idosos e mulheres com renda de até dois salários-mínimos demonstraram desempenho significativamente inferior, indicando desigualdades que demandam atenção prioritária. Especificamente, o estudo apontou que mulheres de baixa renda enfrentam barreiras adicionais, como menor acesso a programas educativos financeiros, enquanto idosos frequentemente carecem de familiaridade com ferramentas digitais de gestão financeira. Esses achados reforçam a necessidade de políticas públicas inclusivas e acessíveis. Conclui-se que, para promover um país financeiramente equilibrado, é essencial investir em educação financeira adaptada às necessidades de grupos vulneráveis, além de programas interativos que incentivem a inclusão social e a igualdade de oportunidades. Tais iniciativas devem priorizar estratégias flexíveis, como oficinas práticas e plataformas digitais acessíveis, para alcançar populações marginalizadas e fomentar uma gestão financeira eficaz e sustentável no Brasil.
Abstract: This study analyzes the factors associated with inequality in financial literacy in Brazil, considering its impact on social inclusion, economic equality and sustainable development. The main objective is to identify how variables such as schooling, income, gender, age and financial behaviours influence the level of financial literacy of the Brazilian population, with a focus on marginalized groups. The research is characterized as basic, qualitative, descriptive and documentary, based on the Central Bank of Brazil's Financial Literacy Report, published in 2024. The methodology involved analyzing secondary data extracted from this report, which compiles information on the financial attitudes, knowledge and practices of different segments of the population. For the statistical analysis, the Shapiro-Wilk test was applied to verify the normality of the data, the Kruskal-Wallis test was applied to compare independent groups and the Games-Howell test was applied as a post-hoc test to identify specific differences between groups, all with a significance level of 5%. Statistical processing was carried out using R software, selecting relevant variables such as education level, age group, income and financial balance. The results revealed that individuals with higher levels of education and those who maintain balanced financial attitudes, such as budget planning and regular savings, have higher levels of financial literacy. On the other hand, groups such as the elderly and women with incomes of up to two minimum wages showed significantly lower performance, indicating inequalities that require priority attention. Specifically, the study pointed out that low-income women face additional barriers, such as less access to financial education programs, while the elderly often lack familiarity with digital financial management tools. These findings reinforce the need for inclusive and accessible public policies. It is concluded that in order to promote a financially balanced country, it is essential to invest in financial education adapted to the needs of vulnerable groups, as well as interactive programs that encourage social inclusion and equal opportunities. Such initiatives should prioritize flexible strategies, such as practical workshops and accessible digital platforms, to reach marginalized populations and foster effective and sustainable financial management in Brazil.
Palavras-chave: Ciências atuariais
Ensino superior (UFS)
Educação financeira
Finanças pessoais
Fatores sociodemográficos
Financial literacy
Financial knowledge
Financial behavior
Financial attitudes
Socio-demographic factors
área CNPQ: OUTROS::CIENCIAS ATUARIAIS
Idioma: por
Sigla da Instituição: Universidade Federal de Sergipe (UFS)
Departamento: DECAT - Departamento de Estatística e Ciências Atuariais – Ciências Atuariais – São Cristóvão – Presencial
Citação: Santos, José Rodrigo dos. Fatores sociodemográficos associados ao letramento, conhecimento, comportamento e atitude financeira no Brasil. São Cristóvão, 2025. Monografia (graduação de Ciências Atuariais) – Departamento de Estatística e Ciências Atuariais, Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2025
URI: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/22221
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