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Tipo de Documento: Monografia
Título: Imunoprofilaxia dos recém-nascidos de mães HBsAg positivo no estado de Sergipe
Autor(es): Júnior, José Jackson Guimarães
Data do documento: 2015
Orientador: França, Alex Vianey Callado
Resumo: Introdução: A hepatite B é uma das doenças infecciosas mais prevalentes do mundo. A transmissão vertical do VHB é responsável por 35,0% a 40,0% dos novos casos de hepatite B no mundo e é através dela que o vírus mantém-se na população. A cronificação ocorre em 85% a 90% das crianças infectadas no período neonatal. Recomenda-se a aplicação da imunoglobulina específica anti-HBs (HBIg) e a vacinação em todos os recém-nascidos filhos de mãe HBsAg positivo, sendo a HBIg e a primeira dose da vacina aplicadas preferencialmente nas primeiras 12 horas de vida. O uso combinado da HBIg e vacina protege de 85% a 95%, independente do HBeAg. O objetivo do presente estudo foi analisar a realização da imunoprofilaxia dos recém-nascidos de mães HBsAg positivo no estado de Sergipe. Materiais e métodos: Trata-se de um trabalho descritivo transversal realizado em duas etapas diferentes. Na primeira etapa foram pesquisados todos os prontuários de gestantes HBsAg positivo notificadas no Núcleo de Vigilância Epidemiológica Hospitalar (NVEH) do Hospital Universitário. As gestantes teriam seus nomes conferidos no registro de distribuição da imunoglobulina anti-HBs (HBIG) do Centro de Referência de Imunobiológicos Especiais (CRIE). Na segunda etapa foram pesquisados os prontuários de gestantes HBsAg positivo notificadas no registro de distribuição da imunoglobulina anti-HBs no CRIE que tiveram seus partos realizados na Maternidade Nossa Senhora de Lourdes (MNSL), somado aos prontuários das gestantes HBsAg positivo notificadas na comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH) da MNSL. Seria avaliada a data e hora da aplicação da vacina para hepatite B e imunoglobulina anti-HBs. Resultados: O grupo de gestantes do NVEH, 11 recém-nascidos (64,70%) receberam a HBIg; 6 recém-nascidos (35,30%) não receberam a HBIg. Em relação ao grupo de gestantes que tiveram seus partos na MNSL, em 8 partos (30,76%) de recém-nascidos de mães portadoras do antígeno foram realizados os procedimentos de imunoprofilaxia preconizados. A conduta foi inadequada em 10 partos (38,48%) e não pôde ter sua adequação definida em 8 partos (30,76%). Conclusão: O programa de saúde pública não tem garantido assistência ideal aos recém-nascidos no que diz respeito à prevenção da transmissão vertical da Hepatite B.
Abstract: Introduction: Hepatitis B is one of the most prevalent infectious diseases in the world. The vertical transmission of HBV is responsible for 35.0% to 40.0% of new cases of hepatitis B in the world and it is through her that the virus remains in the population. The chronification occurs in 85% to 90% of infected children in the neonatal period. It is recommended the application of anti-HBs specific immunoglobulin (HBIg) and vaccination for all infants born to HBsAg positive mother, being the HBIg and the first dose of the vaccine applied preferably in the first 12 hours of life. The combined use of HBIg and vaccine protects 85% to 95%, regardless of HBeAg. The aim of this study was to analyze the immunoprophylaxis of infants born to HBsAg positive mothers in the state of Sergipe. Materials and methods: It is a cross-sectional descriptive study carried out in two different stages. In the first stage were surveyed all the medical charts of HBsAg positive expectant mothers notified in the NVEH. Expectant mothers would have their names conferred on on the distribution record of immunoglobulin anti-Hbs the CRIE. In the second stage were surveyed of medical charts expectant mothers the HBsAg positive notified in the distribution record of immunoglobulin anti-HBs in CRIE who had their deliveries in MNSL, added to the medical charts of HBsAg positive expectant mothers reported in hospital infection control committee (CCIH) of MNSL. Would be assessed the date and time of application of the vaccine for hepatitis B and immunoglobulin anti-Hbs. Results: The group of expectant mothers of NVEH, 11 newborns (64.70%) received HBIg; 6 newborns (35.30%) did not receive HBIg. Regarding the group of women who had their deliveries in MNSL in 8 deliveries (30.76%) of infants born to mothers living with antigen were performed the recommended immunoprophylaxis procedures. The conduct was inappropriate in 10 deliveries (38.48%) and could not have defined their adequacy in 8 deliveries (30.76%). Conclusion: The Public Health Programme has not provided ideal care to newborns with regard to prevention of vertical transmission of Hepatitis B.
Palavras-chave: Hepatite B
Gestantes
Imunoprofilaxia
Imunoglobulina anti-HBs
Hepatitis B
Expectant mothers
Immunoprophylaxis
Immunoglobulin anti-HBs
Idioma: por
Sigla da Instituição: Universidade Federal de Sergipe
Departamento: DME - Departamento de Medicina – Aracaju - Presencial
Citação: JÚNIOR, José Jackson Guimarães. Imunoprofilaxia dos recém-nascidos de mães HBsAg positivo no estado de Sergipe. 2015. 45f. Monografia (Graduação em Medicina) - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Departamento de Medicina, Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2015.
URI: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/22270
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