Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/22432
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorDiniz, Mateus da Cunha Santos-
dc.date.accessioned2025-06-11T13:50:40Z-
dc.date.available2025-06-11T13:50:40Z-
dc.date.issued2025-05-09-
dc.identifier.citationDINIZ, Mateus da Cunha Santos. Dificuldades encontradas por discentes da educação básica na construção e interpretação de gráficos de barras, setores e box-plot. 2025. 87 f. Dissertação (Mestrado Profissional em Matemática) – Universidade Federal de Sergipe, Itabaiana, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/22432-
dc.description.abstractThe work aims to investigate the difficulties encountered by basic education students in the construction and interpretation of bar, sector and box-plot graphs in a high school class regarding the reading, interpretation and construction of sector and box-plot graphs.The research is qualitative in nature and, to collect data, we developed and applied a sequence of activities with a high school class from a state school in Alagoas, in which the students had to calculate their Body Mass Index (BMI). The class was divided into four groups with a total of 29 students, in which they shared their weight and height data. Based on this information, they calculated measures of central tendency, such as arithmetic mean, mode and median. They also calculated the first, second and third quartiles. At the end of the activity, the students produced bar graphs, pie charts and box-plots. This process allowed them to understand, in practice, fundamental statistical concepts. However, we found that, although pie charts are the most well-known, students do not associate the percentage of the parts with the correct measurement of the angle, and are somewhat easy to read and interpret, but have many difficulties in constructing them. Specifically, we observed that students were able to identify the proportions represented in pie charts, but faced challenges when trying to construct these charts from raw data, especially with regard to converting percentages into angles. This suggests a gap in understanding the relationship between the part and the whole, as well as in the practical application of basic mathematical concepts, such as the rule of three, to construct the charts. On the other hand, in situations that addressed the box-plot, possibly because it is not a common chart for the group, students demonstrated greater care with the scales and calculation of the measurements. The box-plot, by its nature, requires a more detailed understanding of the measures of dispersion, such as quartiles and outliers, which seems to have encouraged students to pay more attention to the mathematical details involved. Despite being a less familiar graph, the students' careful approach suggests that the complexity of the box-plot may have served as a motivator for a more rigorous analysis of the data. In addition, the hands-on activity of calculating BMI and working with real data from the students themselves appears to have increased the group's engagement and motivation. Contextualizing statistical concepts with an everyday application, such as health and the human body, facilitated the understanding of abstract concepts. However, we observed that some students still had difficulty interpreting measures of dispersion, such as the interquartile range, and relating these measures to the graphical representation in the box-plot. In summary, the research showed that, although students demonstrated progress in understanding basic statistical concepts, such as measures of central tendency and reading graphs, there are still significant challenges in constructing and interpreting more complex graphs, such as the box- plot, and in the practical application of mathematical concepts to construct pie charts. This reinforces the need for pedagogical approaches that integrate theory and practice more consistently, as well as emphasizing the importance of contextualized activities that promote statistical literacy in a meaningful way for students.eng
dc.languageporpt_BR
dc.subjectLetramento estatísticopor
dc.subjectSequência de atividadespor
dc.subjectGráficospor
dc.subjectMedidas de tendência centralpor
dc.subjectMatemáticapor
dc.subjectEducação básicapor
dc.subjectEstatísticapor
dc.subjectStatistical literacyeng
dc.subjectSequence of activitieseng
dc.subjectGraphseng
dc.subjectMeasures of central tendencyeng
dc.titleDificuldades encontradas por discentes da educação básica na construção e interpretação de gráficos de barras, setores e box-plotpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Mateus, Marta Élid Amorim-
dc.description.resumoO trabalho tem por objetivo investigar as dificuldades encontradas por discentes da educação básica na construção e interpretação de gráficos de barras, setores e box-plot. Para atingir tal objetivo, utilizamos como fundamento teórico o Letramento Estatístico de Gal (2002), com foco nos elementos de conhecimento e disposicionais. A pesquisa é de caráter qualitativo e, para a coleta dos dados, elaboramos e aplicamos uma sequência de atividades com uma turma do ensino médio de uma escola estadual de Alagoas, na qual os alunos tiveram que calcular o Índice de Massa Corporal (IMC) dos colegas de classe, classificá-lo de acordo com as faixas estabelecidas pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e construir gráficos. A turma, num total de 29 alunos, foi dividida em quatro grupos, que compartilharam seus dados de peso e altura e, a partir destas informações, calcularam os IMC, as medidas de tendência central (média aritmética, moda e mediana), e também os demais quartis. Ao final da atividade, os alunos produziram gráficos de barras, gráficos de setores e box-plot. Esse processo permitiu que compreendessem, na prática, conceitos estatísticos fundamentais. No entanto, identificamos que houveram lacunas, tais como a construção da escala e a não associação do percentual das partes com a medida correta do ângulo central do círculo, no caso dos gráficos de barras e setores, respectivamente, apesar destas representações já serem conhecidas. Isso sugere uma dificuldade no entendimento da relação entre a parte e o todo, bem como na aplicação prática de conceitos matemáticos básicos, como a regra de três. Nota- se que os discentes tinham em mente possíveis interpretações para os dados coletados, tais como a prevalência de IMC dentro da classificação normal, contudo, não conseguiram construir corretamente tais gráficos. Quanto ao box-plot, gráfico menos familiar para os alunos, notou-se uma abordagem cuidadosa dos alunos, sem, contudo observar-se mais uma vez a proporcionalidade e a escala. Novamente os alunos possuíam a noção da distribuição dos dados e sua variabilidade, mas não conseguiram transpor isso em forma de representação gráfica, no caso, em forma de box-plot, trazendo apenas uma figura de caixa, com os bigodes, característico deste tipo de gráfico e os valores encontrados para os quartis, mas sem a proporcionalidade necessária para a devida construção. Já a atividade prática de calcular o IMC e trabalhar com dados reais dos próprios alunos parece ter aumentado o engajamento e a motivação dos grupos. A contextualização dos conceitos estatísticos com uma aplicação do cotidiano, como a saúde e o corpo humano, facilitou a compreensão dos conceitos abstratos. Em síntese, a pesquisa evidenciou que, embora os estudantes tenham demonstrado progresso na compreensão de conceitos estatísticos básicos, como medidas de tendência central, ainda há desafios significativos na construção e interpretação de gráficos estatísticos. Isso reforça a necessidade de abordagens pedagógicas que integrem teoria e prática de forma mais consistente, além de enfatizar a importância de atividades contextualizadas que promovam o letramento estatístico de maneira significativa para os estudantes.pt_BR
dc.publisher.programMestrado Profissional em Matemáticapt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS EXATAS E DA TERRA::MATEMATICApt_BR
dc.contributor.advisor-co1Costa, Silvânia da Silva-
dc.description.localItabaianapt_BR
Aparece nas coleções:Mestrado Profissional em Matemática

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MATEUS_CUNHA_SANTOS_DINIZ.pdf1,37 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.