Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/23592
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorSantana, Érika Thatyana Nascimento-
dc.date.accessioned2025-10-22T11:46:09Z-
dc.date.available2025-10-22T11:46:09Z-
dc.date.issued2024-
dc.identifier.citationSANTANA, Érika Thatyana Nascimento. Efeito de uma dispersão micelar nanoestruturada contendo óleo de Piqui Caryocar Coriaceum Wittm na dor e funcionalidade em mulheres com osteoartrite de joelho: ensaio clínico randomizado duplo cego. 2024. 87f. Tese (Doutorado em Ciências da Saúde) – Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/23592-
dc.description.abstractKnee osteoarthritis (KO) is a clinical condition that involves the progressive degeneration of anatomical structures, especially affecting the cartilage and menisci. This condition is one of the main causes of pain and mobility limitations worldwide, also affecting individuals' quality of life. Given this context, the search for new therapeutic approaches is ongoing, especially those involving natural products. The Caryocar coriaceum specie, also known as “piqui”, natively exploited plant, typical of the Chapada do Araripe region in Ceará (Brazil), has anti-inflammatory and antioxidant properties due to the presence of bioactive compounds, such as unsaturated fatty acids and tocopherol. These compounds can reduce the production of pro-inflammatory mediators, such as cytokines and prostaglandins, reduces oxidative stress, in addition to analgesic activity, which helps to relieve pain associated with arthritis. In this sense, the objective of this study was to evaluate the effects of applying a nanoemulsion formulation in spray form containing piqui oil on pain and functional capacity in women with knee osteoarthritis. To this end, we carried out a study with women aged 40 to 65 years, who had received a clinical diagnosis of KO and who were patients at a rheumatology outpatient clinic at a University Hospital of Sergipe. All project protocols were duly approved by the Human Research Ethics Committee of the Federal University of Sergipe (UFS) (opinion no. 6494407). Participants were allocated into four groups: Physiotherapy Group, Combined Therapy Group, Formulation Group and Placebo Group. Different tests were carried out before and after treatment (8 weeks), including: collection of biochemical indicators, application of the quality of life questionnaire (WOMAC), TAMPA Scale of kinesiophobia, Pain Catastrophizing Scale, Lysholm Questionnaire for symptoms of knee, Numerical Verbal Scale for pain, dynamometry to assess muscle strength, algometry for pain perception, fleximetry for range of motion, six-minute walk test and Time Up And Go (TUG) for cognitive motor assessment. The data obtained were analyzed using two-way ANOVA for repeated measures. It was observed that the formulation containing piqui provided improvements in several parameters when compared to the placebo group, including pain symptoms (F1, 13=38.322; p=0.000); muscle strength for flexion (F3, 98=0.216; p=0.884), extension (F3, 99=0.008; p=0.999); conditioned pain modulation and pressure pain threshold (Algometry) (F1, 13=13.827; p=0.000); and range of movement (F1, 14=7.712; p=0.002). In relation to range of motion, only the formulation was able to promote significant improvements in the patients' condition. Furthermore, treatments with physiotherapy or combined therapy also demonstrated beneficial results compared to the placebo group, improving pain and knee symptoms (p<0.05) and walking quality (p<0.05). Regarding biochemical parameters, IL-6 and TNF-alpha, no differences were observed between the groups. Based on the results obtained, the nanostructured pharmaceutical formulation containing piqui oil showed promising results in the treatment of osteoarthritis, either as an isolated treatment or as an adjuvant to conventional physiotherapy and can be considered a therapeutic alternative of interest for further studies. Furthermore, the study corroborates the popular use of piqui in the management of joint pain.eng
dc.languageporpt_BR
dc.subjectCaryocar coriaceumpor
dc.subjectOsteoartrite do joelhopor
dc.subjectTerapia por exercíciopor
dc.subjectTratamento farmacológicopor
dc.subjectCaryocar coriaceumeng
dc.subjectOsteoarthritis of the kneeeng
dc.subjectExercise therapyeng
dc.subjectPharmacological treatmenteng
dc.titleEfeito de uma dispersão micelar nanoestruturada contendo óleo de Piqui Caryocar Coriaceum Wittm na dor e funcionalidade em mulheres com osteoartrite de joelho: ensaio clínico randomizado duplo cegopt_BR
dc.typeTesept_BR
dc.contributor.advisor1Júnior, Lucindo José Quintans-
dc.description.resumoA osteoartrite (OA) do joelho é uma condição clínica que envolve a degeneração progressiva das estruturas anatômicas, comprometendo especialmente as cartilagens e os meniscos. Essa condição é uma das principais causas de dor e limitações na mobilidade em todo o mundo, afetando também a qualidade de vida dos indivíduos. Diante desse contexto, é contínua a busca por novas abordagens terapêuticas, especialmente, aquelas que envolvem produtos naturais. A espécie Caryocar coriaceum, também conhecida como “piqui”, planta nativa explorada de forma extrativista, típica da região da Chapada do Araripe-CE, contém propriedades anti-inflamatórias e antioxidantes devido à presença de compostos bioativos, como os ácidos graxos insaturados e tocoferol. Esses compostos têm a capacidade de reduzir a produção de mediadores pró- inflamatórios, como as citocinas e as prostaglandinas, reduzir o estresse oxidativo, além de atividade analgésica, auxiliando no alívio da dor associada à artrite. Nesse sentido, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da aplicação de uma nanoemulsão contendo óleo de “piqui” na dor e capacidade funcional de mulheres com osteoartrite de joelho. Para isso, foi realizado um ensaio clínico com mulheres de 40 a 65 anos, pacientes do ambulatório de reumatologia do Hospital Universitário de Sergipe com diagnóstico clínico de OA. Todos os protocolos do projeto foram devidamente aprovados pelo Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos da Universidade Federal de Sergipe (UFS) (parecer n. 6494407). As participantes foram alocadas em quatro grupos: Grupo Fisioterapia, Grupo Terapia Combinada, Grupo Formulação e Grupo Placebo. Foram realizados diferentes testes antes e após o tratamento (8 semanas, totalizando 2 meses), dentre eles: dosagem de citocinas, aplicação do questionário de qualidade de vida (WOMAC), Escala TAMPA de cinesiofobia, Escala de catastrofização da dor, Questionário de Lysholm para sintomas do joelho, Escala verbal numérica para dor, dinamometria para avaliação da força muscular, algometria para percepção da dor, fleximetria para amplitude de movimento, teste de caminhada de seis minutos e Time Up And Go (TUG) para avaliação da agilidade. Os dados obtidos foram analisados por meio de ANOVA de duas vias para medidas repetidas. Observou-se que a formulação contendo “piqui” proporcionou melhorias em diversos parâmetros quando comparada ao grupo placebo, incluindo sintomas de dor (F1, 13=38,322; p=0,000); força muscular para flexão (F3, 98=0,216; p=0,884), extensão (F3, 99=0,008; p=0,999); modulação condicionada da dor e limiar de dor por pressão (Algometria) (F1, 13=13,827; p=0,000); e amplitude de movimento (F1, 14=7,712; p=0,002). Em relação à amplitude de movimento, somente a formulação foi capaz de promover melhorias significativas no quadro das pacientes. Além disso, os tratamentos com fisioterapia e terapia combinada também demonstraram resultados benéficos em comparação ao grupo placebo, melhorando sintomas do joelho (p<0,05), qualidade da caminhada (p<0,05). Em relação aos parâmentros bioquímicos, IL-6 e TNF-alfa, não foram observadas diferenças entre os grupos. Com base nos resultados obtidos, a nanoemulsão contendo óleo de “piqui” apresentou resultados promissores no tratamento da osteoartrite, seja como tratamento isolado ou como adjuvante à fisioterapia convencional, podendo ser considerada uma alternativa terapêutica de interesse para novos estudos. Ademais, o estudo corrobora com o uso popular do “piqui” no manejo de dores articulares.pt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Ciências da Saúdept_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipept_BR
dc.contributor.advisor-co1Júnior, Walderi Monteiro da Silva-
dc.description.localAracajupt_BR
Aparece nas coleções:Doutorado em Ciências da Saude

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
Tese_Erika_Thatyana_Nascimento_Santana.pdf1,65 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.