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dc.contributor.authorSantos, Isabela Lorena da Silva-
dc.date.accessioned2025-11-03T11:55:10Z-
dc.date.available2025-11-03T11:55:10Z-
dc.date.issued2025-
dc.identifier.citationSantos, Isabela Lorena da Silva. Do paradoxo à resistência : a contradição sul-coreana como elemento motriz do Movimento 4B. São Cristóvão, 2025. Monografia (graduação em Relações Internacionais) – Departamento de Relações Internacionais, Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2025pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/23679-
dc.description.abstractThis paper analyzes the 4B Movement as a radical consequence of the "Korean Paradox," in which South Korea's remarkable economic and educational development coexists with the perpetuation of profound gender inequalities. The research demonstrates how the South Korean state and society, while encouraging women's qualifications, perpetuate a patriarchal system that denies equal opportunities in the labor market, burdens women with domestic demands, and subjects them to a culture of systemic violence. This scenario leads to profound disillusionment, culminating in the lowest birth rate in the world. In this context, the 4B Movement emerges as a biopolitical resistance response, rejecting the four institutions that sustain this oppressive structure: marriage (Bihon), motherhood (Bichulsan), heterosexual relationships (Biyeonae), and sexual relations with men (Bisekseu). By strategically withdrawing from this structural arrangement, 4B adherents not only seek self-preservation but also expose the demographic crisis as a result of the Korean development process, not a female failing. The paper concludes that 4B is an explicit manifestation of the gender divide in South Korea, transforming the female body from an instrument of government maintenance into a battlefield for liberation. The methodology applied in this paper is qualitative with a case study approach, using primary sources such as official government statements, data from organizations such as the Organization for Economic Cooperation and Development (OECD), and manifestos from feminist groups. Secondary sources include domestic and international South Korean news reports, as well as academic articles.eng
dc.languageporpt_BR
dc.subjectRelações internacionaispor
dc.subjectEnsino superior (UFS)por
dc.subjectMovimento 4Bpor
dc.subjectParadoxo coreanopor
dc.subjectFeminismopor
dc.subjectDesigualdade de gêneropor
dc.subjectCoreia do Sulpor
dc.subject4B Movementeng
dc.subjectKorean paradoxeng
dc.subjectFeminismeng
dc.subjectGender inequalityeng
dc.subjectSouth Koreaeng
dc.titleDo paradoxo à resistência : a contradição sul-coreana como elemento motriz do Movimento 4Bpt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
dc.contributor.advisor1Pinheiro, Lucas Miranda-
dc.description.resumoEste trabalho analisa o Movimento 4B como uma consequência radical do "Paradoxo Coreano", no qual o notável desenvolvimento econômico e educacional da Coreia do Sul coexiste com a perpetuação de profundas desigualdades de gênero. A pesquisa demonstra como o Estado e a sociedade sul-coreana, embora incentivem a qualificação feminina, perpetuam um sistema patriarcal que nega oportunidades iguais no mercado de trabalho, sobrecarrega as mulheres com as demandas domésticas e as submete a uma cultura de violência sistêmica. Este cenário leva a uma desilusão profunda, culminando na mais baixa taxa de natalidade do mundo. Nesse contexto, o Movimento 4B surge como uma resposta de resistência biopolítica, rejeitando as quatro instituições que sustentam a estrutura opressora: casamento (Bihon), maternidade (Bichulsan), relacionamentos heterossexuais (Biyeonae) e relações sexuais com homens (Bisekseu). Ao se retirarem estrategicamente deste arranjo estrutural, as adeptas do 4B não apenas buscam a autopreservação, mas expõem a crise demográfica como resultado do processo de desenvolvimento coreano, e não como uma falha feminina. O trabalho conclui que o 4B é a manifestação explícita da fratura de gênero na Coreia do Sul, transformando o corpo feminino de um instrumento de manutenção governamental em um campo de batalha pela libertação. A metodologia aplicada neste trabalho consiste na qualitativa com uma abordagem de estudo de caso, utilizando fontes primárias como declarações oficiais governamentais, dados de organizações como da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e manifestos de grupos feministas, já as fontes secundárias compreendem reportagens nacionais da Coreia do Sul e internacionais, além de artigos acadêmicos.pt_BR
dc.publisher.departmentDRI - Departamento de Relações Internacionaispt_BR
dc.subject.cnpqOUTROS::RELACOES INTERNACIONAISpt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipe (UFS)pt_BR
dc.description.localSão Cristóvão, SEpt_BR
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