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dc.contributor.authorPina, William Lucas Da Silva Mendes-
dc.date.accessioned2025-11-05T20:43:43Z-
dc.date.available2025-11-05T20:43:43Z-
dc.date.issued2025-04-14-
dc.identifier.citationPINA, William Lucas da Silva Mendes. Fatores associados ao diagnóstico tardio da hanseníase em Sergipe: um estudo transversal. 2025. 64 f. TCC (Graduação) - Curso de Medicina, Departamento de Medicima, Universidade Federal de Sergipe, Lagarto, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/23762-
dc.description.abstractIntroduction: Leprosy, when diagnosed late, is associated with disabling and limiting conditions that affect individuals physically, socially, and economically, ultimately compromising their quality of life. Objective: To analyze the factors associated with delayed leprosy diagnosis in individuals treated at a reference center for the disease in Sergipe, Brazil. Methods: This cross-sectional study included individuals aged ≥15 years diagnosed with leprosy at the Leprosy Reference Center in Aracaju. Data were collected using an instrument that gathered demographic, clinical, and diagnostic delay-related information. Results: A total of 247 individuals participated in the study. Of these, 149 (60.3%) were male, 207 (83.81%) had between 0 and 4 years of education, 144 (58.3%) were of mixed ethnicity, and 180 (72.9%) lived in urban areas. Multibacillary leprosy was diagnosed in 216 (90.8%) individuals, with 151 (64.8%) testing positive on bacilloscopy and 102 (43.6%) presenting with the Virchowian clinical form. Most participants experienced leprosy reactions, with type 1 (reversal reaction) being the most common. Additionally, 128 (52%) did not seek healthcare services immediately after noticing initial symptoms, 201 (82%) never suspected they had leprosy, 79 (32%) were initially treated for other diseases, 157 (63.6%) were referred to other healthcare facilities, and 90 (34.01%) sought care at up to two different services before receiving a diagnosis. Poisson multivariate regression identified an increased risk of diagnostic delay among women (adjusted IRR: xx; 95% CI xx-xx), individuals aged 50-59 years (IRRa: xx; xx-xx), mixed-race individuals (IRRa: xx; xx xx), those with 5-8 years of education (IRRa: xx; xx-xx), rural residents (IRRa: xx; xx xx), and those with the tuberculoid clinical form of leprosy (IRRa: xx; xx-xx). Furthermore, diagnostic delay was associated with not seeking care early (IRRa: xx; xx-xx), lack of diagnosis at the first healthcare facility visited (IRRa: xx; xx-xx), personal suspicion of having leprosy (IRRa: xx; xx-xx), requiring multiple consultations (IRRa: xx; xx-xx) or services (IRRa: xx; xx-xx) for diagnosis confirmation, and an initial misdiagnosis (IRRa: xx; xx-xx). Conclusion: Delayed leprosy diagnosis was associated with sociodemographic factors such as female sex, age 50-59 years, mixed or white ethnicity, low educational attainment, and rural residence. Additionally, specific clinical forms, including tuberculoid, borderline, Virchowian, and indeterminate (were at greater risk of delayed diagnosis compared to the pure neural form). Failure to seek medical care promptly after symptom onset also contributed to delays. These findings highlight the urgent need for strategies to improve early disease detection and reduce barriers to diagnosis.eng
dc.languageporpt_BR
dc.subjectHanseníasepor
dc.subjectLeprosyeng
dc.subjectDiagnóstico Tardiopor
dc.subjectDelayed Diagnosiseng
dc.titleFatores associados ao diagnóstico tardio da Hanseníase em Sergipe: Um estudo transversalpt_BR
dc.typeMonografiapt_BR
dc.contributor.advisor1Santos, Victor Santana-
dc.description.resumoIntrodução: A hanseníase, dado o diagnóstico tardio, é associada a quadros incapacitantes e limitantes que afetam as pessoas de forma física, social e econômica, comprometendo assim a qualidade de vida das pessoas afetadas. Objetivo: Analisar os fatores associados ao diagnóstico tardio da hanseníase em indivíduos atendidos em um centro de referência para a doença em Sergipe. Método: Estudo transversal relacionado às pessoas afetadas pela hanseníase com idade ≥15 anos atendidos no Centro de Referência para Hanseníase de Aracaju. A coleta de dados foi realizada por meio de um instrumento contendo informações demográficas, clínicas, e os fatores associados ao diagnóstico tardio. Resultados: Um total de 247 pessoas participaram do estudo. Desses, 149 (60,3%) homens, 207 (83,81%) tinham entre 0 e 4 anos de estudos, 144 (58,3%) pardos, 180 (72,9%) moradores da zona urbana, 216 (90,8%) foram diagnosticados com hanseníase multibacilar, dos quais 151 (64,8%) tiveram a baciloscopia positiva, 102 (43,6%) com a forma clínica Virchowiana. A maioria apresentou reação hansênica, destacando a reação tipo 1 (reação reversa) como mais frequente. Cento e vinte e oito (52%) participantes da pesquisa informaram que não procuraram os serviços de saúde imediatamente após perceberem o primeiro sinais e sintomas, 201 (82%) nunca suspeitaram ter hanseníase, 79 (32%) foram tratados inicialmente para outras doenças, 157 (63,6%) foram encaminhados para outros serviços de saúde e 90 (34,01%) procuraram até 2 serviços de saúde antes do diagnóstico. A regressão multivariada de Poisson identificou maior risco de atraso no diagnóstico em mulheres (IRR ajustado: xx; IC95% xx-xx), indivíduos de 50 a 59 anos (IRRa: xx; xx-xx), pessoas pardas (IRRa: xx; xx-xx), com escolaridade entre 5 e 8 anos (IRRa: xx; xx-xx), residentes em zona rural (IRRa: xx; xx-xx) e aqueles com a forma clínica tuberculóide da hanseníase (IRRa: xx; xx-xx). Além disso, o atraso foi associado à não busca precoce por atendimento (IRRa: xx; xx-xx), falta de diagnóstico no primeiro serviço procurado (IRRa: xx; xx-xx), suspeita pessoal de hanseníase (IRRa: xx; xx-xx), necessidade de múltiplas consultas (IRRa: xx; xx-xx) ou serviços (IRRa: xx; xx-xx) para confirmação diagnóstica e diagnóstico inicial incorreto (IRRa: xx; xx-xx). Conclusão: O diagnóstico tardio da hanseníase esteve associado a fatores sociodemográficos, como sexo feminino, idade entre 50 e 59 anos, etnia parda ou branca, baixa escolaridade e residência em zona rural. Além disso, formas clínicas específicas, como tuberculóide, dimorfa, virchowiana e indeterminada, apresentaram maior risco de atraso no diagnóstico em comparação com a forma neural pura. A não busca imediata por atendimento após o surgimento dos primeiros sinais e sintomas também contribuiu para esse atraso. Estes achados ressaltam a necessidade de estratégias para a identificação precoce da doença e redução das barreiras ao diagnóstico.pt_BR
dc.publisher.departmentDMEL - Departamento de Medicina Lagarto – Lagarto - Presencialpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::MEDICINApt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipept_BR
dc.description.localLagarto-Sept_BR
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