Please use this identifier to cite or link to this item: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/23876
Full metadata record
DC FieldValueLanguage
dc.contributor.authorNascimento, Elislane de Goes-
dc.date.accessioned2025-11-18T18:01:57Z-
dc.date.available2025-11-18T18:01:57Z-
dc.date.issued2025-07-11-
dc.identifier.citationNASCIMENTO, Elislane de Goes. Discursos da aporofobia na mídia digital brasileira: hostilidade à população em situação de rua. 2025. 104 f. Dissertação (Mestrado em Letras) — Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/23876-
dc.description.abstractThis research aims to investigate the discursive practices related to the homeless population (PSR) in Brazilian digital media. The corpus consists specifically of news, posts, and comments on Instagram and on journalistic or institutional websites, in which aporophobia manifests itself and in which political and religious antagonisms, resistance, and the beliefs of the subjects emerge. The main objective of this investigation is to understand how discourses of hostility towards the homeless people are constituted in the Brazilian media. To achieve this, we are guided by the conceptualization of aporophobia developed by the Spanish philosopher Adela Cortina, as well as discussions that are transversally linked to the theme in the field of a philosophy of migrations and the history of foreignness (Salomão, 2021; Farias, 2018; Derrida, 2003). Furthermore, within the theoretical-methodological framework of French Discourse Analysis (DFA), especially in Foucauldian Discursive Studies (FDS) (Curcino, 2024, 2020; Foucault, 2022, 2014, 2013, 2006, 2005, 1999; Ribeiro, 2022, 2015; Courtine, 2022, 2013; Piovezani, 2020; Sargentini, 2014, 2011; Fernandes, 2014, 2012; Gregolin, 2006), which underpin the research, we take concepts such as discursive formation, statement, archive and subject. We are guided by the following questions: how are discourses of aporophobia against/with homeless people constituted? What discursive formations are they affiliated with and what are the production conditions aporophobic discourses about this group of subjects?? We start from the hypothesis that discourses about the homeless, disguised as opinions, are linked to hostility, which results in the dehumanization of these impoverished individuals. They supposedly represent a danger from the point of view of a policy based on the criminalization of poverty (Salomão, 2021). On the other hand, Christian ideology and messianic discourse would be at the heart of the welcome and, thus, of aporophilia, but also in the individual blaming of poverty, as the meritocratic neoliberal discourse would have us believe. We confirm the hypothesis that discourses about the homeless people carry marks of hostility, which we found to be impregnated with stereotypes and social prejudices, resulting in their criminalization. It was also noted that the appearance of discourses linked to religiosity in statements about the homeless population is linked to the figure of Júlio Lancellotti and that there is an existing contradiction, in a political context, between the supposed image of Christian subjects and the misalignment between this image and the attitudes materialized in the discourse that many of these subjects support.eng
dc.description.abstractEsta investigación tiene como objetivo investigar las prácticas discursivas relacionadas con la población en situación de calle (PSR) en los medios digitales brasileños. El corpus está compuesto específicamente por noticias, publicaciones y comentarios en Instagram y en sitios web periodísticos o institucionales, donde se manifiesta la aporofobia y emergen antagonismos políticos y religiosos, resistencias y creencias de los sujetos. El objetivo principal de esta investigación es comprender cómo se construyen los discursos de hostilidad hacia las personas en situación de calle en los medios brasileños. Para ello, nos basamos en la conceptualización de la aporofobia desarrollada por la filósofa española Adela Cortina, así como en debates transversales sobre el tema en el ámbito de la filosofía de las migraciones y la historia de la extranjería (Salomão, 2021; Farias, 2018; Derrida, 2003). Además, dentro del marco teóricometodológico del Análisis del Discurso Francés (ACD), especialmente en los Estudios Discursivos Foucaultianos (EDF) (Curcino, 2024, 2020; Foucault, 2022, 2014, 2013, 2006, 2005, 1999; Ribeiro, 2022, 2015; Courtine, 2022, 2013; Piovezani, 2020; Sargentini, 2014, 2011; Fernandes, 2014, 2012; Gregolin, 2006), que sustenta la investigación, tomamos conceptos como formación discursiva, enunciado, archivo y sujeto. Nos guiamos por las siguientes preguntas: ¿cómo se constituyen los discursos de aporofobia contra/con las personas sin hogar? ¿A qué formaciones discursivas se afilian y cuáles son las condiciones de producción de los discursos aporofóbicos sobre este grupo de sujetos? Partimos de la hipótesis de que los discursos sobre las personas sin hogar, disfrazados de opiniones, están vinculados a la hostilidad, lo que se traduce en la deshumanización de estos individuos empobrecidos. Representan un peligro prominente desde el punto de vista de una política basada en la criminalización de la pobreza (Salomão, 2021). Por otro lado, la ideología cristiana y el discurso mesiánico estarían en el centro de la acogida y, por ende, de la aporofilia, pero también en la culpabilización individual de la pobreza, como pretende hacernos creer el discurso neoliberal meritocrático. Confirmamos la hipótesis de que los discursos sobre las personas sin hogar pobres conllevan marcas de hostilidad, que encontramos impregnadas de estereotipos y prejuicios sociales, lo que resulta en su criminalización. También se observó que la aparición de discursos vinculados a la religiosidad en discursos sobre la población en situación de calle está vinculada a la figura de Júlio Lancellotti y que existe una contradicción, en un contexto político, entre la supuesta imagen de los sujetos cristianos y el desalineamiento entre esta imagen y las actitudes materializadas en el discurso que muchos de estos sujetos sostienen.spa
dc.languageporpt_BR
dc.subjectAnálise do discursopor
dc.subjectPobres – Aspectos morais e éticospor
dc.subjectPessoas desabrigadaspor
dc.subjectHostilidadepor
dc.subjectPsicologiapor
dc.subjectAporofobiapor
dc.subjectAnálise do discurso foucaultianapor
dc.subjectPopulação em situação de rua (PSR)por
dc.subjectMídia digital brasileirapor
dc.subjectFoucaultian discourse analysiseng
dc.subjectAporophobiaeng
dc.subjectHomeless populationeng
dc.subjectHostilityeng
dc.subjectBrazilian digital mediaeng
dc.subjectAnálisis del discurso foucaultianospa
dc.subjectPoblación en situación de callespa
dc.subjectHostilidadspa
dc.subjectMedios digitales brasileñosspa
dc.titleDiscursos da aporofobia na mídia digital brasileira: hostilidade à população em situação de ruapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Santos, Jocenilson Ribeiro dos-
dc.description.resumoEsta pesquisa se propõe a uma investigação das práticas discursivas relacionadas à população em situação de rua (PSR) na mídia digital brasileira. O corpus é constituído especificamente por notícias, postagens e comentários no Instagram e em sites jornalísticos ou institucionais, em que a aporofobia se manifesta e nos quais emergem os antagonismos políticos e religiosos, a resistência e as crenças dos sujeitos. Essa investigação tem o principal objetivo de compreender como se constituem os discursos de hostilidade aos pobres em situação de rua na mídia brasileira. Para alcançá-lo, pautamo-nos na conceituação de aporofobia desenvolvida pela filósofa espanhola Adela Cortina, bem como em discussões que se aliam transversalmente à temática no campo de uma filosofia das migrações e história da estrangeiridade (Salomão, 2021; Farias, 2018; Derrida, 2003). Além disso, no quadro teórico-metodológico da Análise de Discurso de linha francesa (ADF), especialmente nos Estudos Discursivos Foucaultianos (EDF) (Curcino, 2024, 2020; Foucault, 2022, 2014, 2013, 2006, 2005, 1999; Ribeiro, 2022, 2015; Courtine, 2022, 2013; Piovezani, 2020; Sargentini, 2014, 2011; Fernandes, 2014, 2012; Gregolin, 2006), que fundamentam a pesquisa, tomamos conceitos como formação discursiva, enunciado, arquivo e sujeito. Guiamo-nos pelas seguintes questões: como são constituídos os discursos da aporofobia contra/com pessoas em situação de rua? A que formações discursivas se filiam e quais são as condições de produção dos discursos aporofóbicos acerca desse grupo de sujeitos? Partimos da hipótese de que os discursos sobre a PSR, disfarçados de opinião, estão ligados à hostilidade, que resulta na desumanização desses sujeitos empobrecidos. Estes supostamente representariam um perigo sob o ponto de vista de uma política baseada na criminalização da pobreza (Salomão, 2021). Por outro lado, a ideologia cristã e o discurso messiânico estariam no cerne do acolhimento e, assim, da aporofilia, mas também na culpabilização individual da pobreza como nos faz crer o discurso neoliberal meritocrático. Confirmamos a hipótese de que os discursos sobre os pobres em situação de rua carregam marcas de hostilidade, os quais constatamos ser impregnados de estereotipações e preconceitos sociais, resultando em sua criminalização. Notou-se, também, que o aparecimento de discursos ligados à religiosidade nos enunciados sobre a população em situação de rua se atrela à figura de Júlio Lancellotti e que há uma contradição existente, em contexto político, entre a pretensa imagem de sujeitos cristãos e o desalinhamento entre essa imagem e as atitudes materializadas no discurso que muitos desses sujeitos apoiam.pt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Letraspt_BR
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipe (UFS)pt_BR
dc.description.localSão Cristóvãopt_BR
Appears in Collections:Mestrado em Letras

Files in This Item:
File Description SizeFormat 
ELISLANE_GOES_NASCIMENTO.pdf1,4 MBAdobe PDFThumbnail
View/Open


Items in DSpace are protected by copyright, with all rights reserved, unless otherwise indicated.