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dc.contributor.authorSouza, Danilo de Gois-
dc.date.accessioned2025-11-25T14:02:42Z-
dc.date.available2025-11-25T14:02:42Z-
dc.date.issued2024-02-28-
dc.identifier.citationSOUZA, Danilo de Gois. Suicídio no Brasil (2000-2022): tendências temporais e áreas de risco da mortalidade em estudo de base populacional. 2024. 75 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/23910-
dc.description.abstractIntroduction: Suicide is among the main causes of death in the world, presenting itself as a serious public health problem. Its incidence has grown in several countries, affecting individuals of different age groups and generating significant social and economic costs. Brazil is among the ten countries in absolute numbers of suicide cases, a fact that leads to high costs for the health system, making this reality a serious public problem. The use of temporal, spatial and spatio-temporal analysis techniques can contribute to the characterization of mortality in the country, defining priority areas and populations for attention, which can direct the development and implementation of public policies to reduce suicide. Objective: To analyze the spatial, temporal and spatio-temporal distribution of suicide mortality in Brazil from 2000 to 2022. Materials and methods: Ecological, time series study, with spatial and spatio-temporal analysis, using secondary data from all deaths occurring in Brazil from 2000 to 2022 registered in the Mortality Information System. Temporal trends were calculated using the Poisson regression method using Joinpoint Regression. Spatial statistical inferences were made and choropleth maps were produced using TerraView and QGIS software. Spatiotemporal analysis was performed to identify spatiotemporal clusters of high risk for suicide mortality through SaTScan. Results: 240,843 deaths by suicide were recorded in Brazil throughout the study period. The Southeast region had the highest percentage of deaths by suicide (37.59%). The majority of deaths corresponded to male individuals (78.74%), white (51.18%), single (50.26%), aged between 20 and 59 years (75.35%) with education between 4 and 7 years of study (22.74%). The majority of deaths were caused by intentional self-harm by hanging, strangulation and suffocation (64.13%). The temporal analysis of suicide mortality in Brazil by regions, sex and age group revealed an increasing trend with an AAPC of 2.9 (95%CI: 2.6 to 3.0; p-value: <0.05). The distribution of crude and smoothed suicide death rates was displayed on the maps. During the study period, it was observed that the crude rates reveal areas of high mortality in the South, Central-West and North of the country. As for the smoothed rates, it was noted that they exhibit higher rates of suicide mortality in the southern and northern regions, with more discreet numbers in the Central-West region. Conclusion: A worrying increasing trend in suicide mortality in all regions of Brazil was particularly pronounced in the Northeast and North regions. It is noteworthy that the most significant increases in mortality were observed among men, adolescents, and young adults. Through spatial analyzes and spatio-temporal scans, we identified a heterogeneous distribution of suicide mortality, with the South and Central-West regions being the areas at greatest risk. Faced with these alarming trends, there is an imperative need to quickly promulgate comprehensive intersectoral public policies that cover the entire Brazilian territory, adapting strategies to regional needs.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.subjectEnfermagempor
dc.subjectSuicídiopor
dc.subjectMortalidadepor
dc.subjectEstudos de séries temporaispor
dc.subjectAnálise espaço-Temporalpor
dc.subjectSuicideeng
dc.subjectMortalityeng
dc.subjectTime series studieseng
dc.subjectSpatio-temporal analysiseng
dc.titleSuicídio no Brasil (2000-2022): tendências temporais e áreas de risco da mortalidade em estudo de base populacionalpt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Santos, Allan Dantas dos-
dc.description.resumoIntrodução: O suicídio figura entre as principais causas de morte no mundo, apresentando-se como sério problema de saúde pública. A sua incidência tem crescido em diversos países, afetando indivíduos de diversas faixas etárias e gerando custos sociais e econômicos significativos. O Brasil está entre os dez países em números absolutos de casos de suicídio, fato que acarreta em elevados custos ao sistema de saúde tornando essa realidade em um grave problema público. O emprego de técnicas de análise temporal, espacial e espaço-temporal pode contribuir com a caracterização da mortalidade no país, definindo áreas e populações prioritárias para atenção, o que pode direcionar a elaboração e a implementação de políticas públicas para a redução do suicídio. Objetivo: Analisar a distribuição espacial, temporal e espaço-temporal da mortalidade por suicídio no Brasil de 2000 a 2022. Materiais e métodos: Estudo ecológico, de série temporal, com análise espacial e espaço-temporal, utilizando dados secundários de todos os óbitos ocorridos no Brasil de 2000 a 2022 registrados no Sistema de Informações sobre Mortalidade. Tendências temporais foram calculadas pelo método de regressão de Poisson através do Joinpoint Regression. As inferências de estatística espacial foram realizadas e mapas coropléticos produzidos através dos softwares TerraView e QGIS. A análise espaço-temporal foi executada para identificar aglomerados espaço-temporais de alto risco para mortalidade por suicídio através do SaTScan. Resultados: Foram registrados 240.843 óbitos por suicídio no Brasil em todo período de estudo. As regiões Sudeste, sul e Nordeste apresentaram os maiores percentuais de óbitos por suicídio (37,59%, 23,72% e 22,64, respectivamente). As taxas de mortalidade usando estimativa populacional, as maiores taxas foram encontradas no Sul, Centro-Oeste e Sudeste, respectivamente. A maioria dos óbitos corresponderam a indivíduos do sexo masculino (78,74%), de cor branca (51,18%), solteiros (50,26%), na faixa etária de 20 a 59 anos (75,35%) com escolaridade entre 1 e 11 anos de estudo (57,87%). A maior parte dos óbitos foi provocada por Lesão autoprovocada intencionalmente por enforcamento, estrangulamento e sufocamento (64,13%). A análise temporal da mortalidade por suicídios no Brasil por regiões, sexo e grupo etário revelou tendência crescente com AAPC de 2.9 (CI95%: 2.6 a 3.0; p-value: <0,05). A distribuição das taxas de mortalidade brutas e suavizadas por suicídio foram exibidas nos mapas. Durante o período de estudo, observou-se que as taxas brutas revelam áreas de alta mortalidade no Sul, Centro-Oeste e Norte do país. Quanto às taxas suavizadas, notou-se que elas exibem índices mais elevados de mortalidade por suicídio nas regiões sul e norte, com números mais discretos na região Centro-Oeste. Conclusão: Uma preocupante tendência crescente na mortalidade por suicídio em todas as regiões do Brasil foi particularmente pronunciada nas regiões Nordeste e Norte. É digno de nota que os aumentos mais significativos na mortalidade foram observados entre homens, adolescentes e adultos jovens. Através de análises espaciais e varreduras espaço-temporais, identificamos uma distribuição heterogênea da mortalidade por suicídio, sendo as regiões Sul e Centro-Oeste as áreas de maior risco. Diante dessas tendências alarmantes, há uma imperativa necessidade de promulgação rápida de políticas públicas intersetoriais abrangentes que percorram todo o território brasileiro, adaptando estratégias às necessidades regionais.pt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Enfermagempt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS DA SAUDE::ENFERMAGEMpt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipe (UFS)pt_BR
dc.description.localSão Cristóvãopt_BR
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