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dc.contributor.authorLima, Aurora Vieira Santos-
dc.date.accessioned2025-12-02T17:14:10Z-
dc.date.available2025-12-02T17:14:10Z-
dc.date.issued2025-10-03-
dc.identifier.citationLIMA, Aurora Vieira Santos. Diagnóstico das condições da qualidade do ar interior, ventilação e conforto térmico de consultórios odontológicos em Aracaju. 2025. 81 f. Dissertação (Mestrado em Engenharia e Ciências Ambientais) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/23997-
dc.description.abstractIndoor air quality in healthcare settings, particularly in dental offices, presents a significant challenge due to the risk of exposure to biological and chemical contaminants in aerosols. This study aimed to assess the air quality conditions in public and private dental offices in Aracaju, SE, considering microbiological parameters, ventilation rates, and thermal comfort. The methodology involved measurements of temperature, relative humidity, and carbon dioxide (CO₂), in addition to the collection of bioaerosols (total bacteria, fungi, and Legionella) and condensed water samples from air-conditioning systems, in accordance with national and international standards (ABNT NBR 17037:2023; ABNT NBR 7256:2021; ISO 11731:2017). Ventilation was evaluated using the CO₂ decay method, and thermal comfort was assessed using the PMV and PPD indices (ISO 7730:2005). The results indicated that, in terms of microbial load, most offices met regulatory limits; however, office C1 (P1) exceeded the reference value for mesophilic bacteria (512 CFU/m³ versus the 500 CFU/m³ limit), indicating higher risk in areas near dental chairs. For fungi, all environments presented values well below the limit of 750 CFU/m³, posing no significant risk. Regarding ventilation, considerable heterogeneity was observed: C1 had a rate of only 12.79 m³/h/person, below the requirement of ABNT NBR 7256:2021, while C6 reached 96 m³/h/person; however, no office met the 126 m³/h/person recommended by ANSI/ASHRAE 241:2023. Similarly, in terms of air changes per hour (ACH), the environments did not fully meet the references of NBR 7256:2021 (2 ACH) and ASHRAE 170 (3 ACH), confirming insufficient air renewal relative to international standards. Regarding thermal comfort, some environments remained within or close to the acceptable zone of ISO 7730, but relevant extremes were identified: C4 experienced heat discomfort (PMV = +1.10; PPD = 30.47%) and C6 experienced cold discomfort (PMV = -0.97; PPD = 24.68%). These findings demonstrate that merely complying with the temperature range specified in NBR 7256:2021 (20–24 °C) does not guarantee adequate thermal comfort conditions. Concerning Legionella, no confirmed colonies were found; however, interpretation should be cautious due to methodological limitations such as fungal contamination of plates, absence of a biosafety cabinet, and the limited number of samples, which reduce the robustness of the conclusion of absence. It is concluded that the evaluated dental offices present significant inadequacies in terms of ventilation and thermal comfort, as well as critical points of bacterial contamination, reinforcing the need for preventive maintenance of air-conditioning systems, updates to Brazilian legislation including mesophilic bacterial load as a reference parameter, and the adoption of risk management plans and continuous environmental monitoring.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpt_BR
dc.languageporpt_BR
dc.subjectAmbientes climatizadospor
dc.subjectAmbientes de saúdepor
dc.subjectBioaerossóispor
dc.subjectAmbientes fechadospor
dc.subjectConforto térmicopor
dc.subjectAir-conditioned environmentseng
dc.subjectHealthcare settingseng
dc.subjectBioaerosolseng
dc.subjectEnclosed spaceseng
dc.subjectThermal comforteng
dc.titleDiagnóstico das condições da qualidade do ar interior, ventilação e conforto térmico de consultórios odontológicos em Aracajupt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Ramos, André Luis Dantas-
dc.description.resumoA qualidade do ar interior em ambientes de saúde, especialmente em consultórios odontológicos, configura um desafio relevante devido ao risco de exposição a contaminantes biológicos e químicos em aerossóis. Este estudo teve como objetivo diagnosticar as condições de qualidade do ar em consultórios odontológicos públicos e privados de Aracaju-SE, considerando parâmetros microbiológicos, taxa de ventilação e conforto térmico. A metodologia envolveu medições de temperatura, umidade relativa e dióxido de carbono (CO₂), além da coleta de bioaerossóis (bactérias totais, fungos e Legionella) e de amostras de águas condensadas de sistemas de climatização, conforme normas nacionais e internacionais (ABNT NBR 17037:2023; ABNT NBR 7256:2021; ISO 11731:2017). A ventilação foi avaliada pelo método de decaimento de CO₂ e o conforto térmico pelos índices PMV e PPD (ISO 7730:2005). Os resultados indicaram que, em termos de carga microbiana, a maioria dos consultórios atendeu aos limites normativos, mas o consultório C1 (P1) ultrapassou o valor de referência para bactérias mesófilas (512 UFC/m³ frente ao limite de 500 UFC/m³), evidenciando maior risco em áreas próximas às cadeiras odontológicas. Para fungos, todos os ambientes apresentaram valores muito abaixo do limite de 750 UFC/m³, sem risco relevante. Quanto à ventilação, observou-se grande heterogeneidade: o C1 apresentou taxa de apenas 12,79 m³/h/pessoa, inferior ao exigido pela ABNT NBR 7256:2021, enquanto o C6 alcançou 96 m³/h/pessoa; porém, nenhum consultório atingiu os 126 m³/h/pessoa recomendados pela ANSI/ASHRAE 241:2023. De forma semelhante, em trocas de ar/hora (ACH), os ambientes não atenderam plenamente às referências da NBR 7256:2021 (2 ACH) e da ASHRAE 170 (3 ACH), confirmando insuficiência de renovação de ar em relação a padrões internacionais. No tocante ao conforto térmico, parte dos ambientes permaneceu dentro ou próximo da zona aceitável da ISO 7730, mas foram identificados extremos relevantes: C4 apresentou desconforto por calor (PMV = +1,10; PPD = 30,47%) e C6 por frio (PMV = -0,97; PPD = 24,68%). Esses achados demonstram que o cumprimento da faixa de temperatura prevista na NBR 7256:2021 (20–24 °C) não garante condições de conforto térmico adequadas. Em relação à Legionella, não foram encontradas colônias confirmadas, mas a interpretação deve ser cautelosa devido às limitações metodológicas, como contaminação fúngica das placas, ausência de cabine de biossegurança e número restrito de amostras, que reduzem a robustez da conclusão de ausência. Conclui-se que os consultórios avaliados apresentam inadequações significativas em termos de ventilação e conforto térmico, além de pontos críticos de contaminação bacteriana, reforçando a necessidade de manutenção preventiva dos sistemas de climatização, atualização da legislação brasileira, incluindo a carga de bactérias mesófilas como parâmetro de referência e adoção de planos de gestão de risco e monitoramento ambiental contínuo.pt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Engenharia e Ciências Ambientaispt_BR
dc.subject.cnpqENGENHARIASpt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipe (UFS)pt_BR
dc.description.localSão Cristóvãopt_BR
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