Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/4049
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorBecker, Michele Amorim-
dc.date.accessioned2017-09-26T12:41:32Z-
dc.date.available2017-09-26T12:41:32Z-
dc.date.issued2016-02-29-
dc.identifier.citationBECKER, Michele Amorim. Opinião pública e comunicação dos riscos socioambientais da transposição do Rio São Francisco em comunidades tradicionais de Sergipe. 2016. 277 f. Tese (Pós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambiente) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2016.por
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/handle/riufs/4049-
dc.description.abstractThis research aims at analyzing the level of participation of traditional communities from the lower São Francisco, particularly the Indigenous Xokó Community and the Quilombola Community of Resina, in the process of communicating socio-environmental risks concerning the transposition of the São Francisco, as well as their contributions to the public opinion in Sergipe concerning this project. This study was conducted in the light of Convention 169 of ILO, concerning indigenous and tribal societies. Two hypotheses shall be proved: first, the low level of participation from traditional communities in the process of communicating socio-environmental risk is caused by a “non recognition” of these social actors as actors of speech, since both the managers of the project and the press from Sergipe refuse to take into account the experiences and perceptions from these communities concerning the river and the environment in which they live. Second, the restriction of these actors when it comes to the public sphere implies a reduction of their influence on the public opinion of Sergipe concerning the transposition. The methodology we used was the participative research, with a qualitative approach. The methodological procedure is divided in three steps: bibliographical research, which is highly important in any scientific enquiry; field research, with an ethnographic emphasis, which allows a better understanding of the social, cultural and work relations the traditional communities hold with the São Francisco; and documental research, which is fundamental to understand the level of participation these communities have in the communicative process. This research has an interdisciplinary character, since it deals with different areas of knowledge, such as environmental sciences, humanities and applied social sciences. The results clarify that, through the entire process of communicating the socio-environmental risks of the transposition, the traditional communities we observed had their right to participation neglected by both the public power and the press. They claim their access to information was minimal, and the only way available for them to communicate with other parts of society consisted of popular manifestations, organized by social movements. Therefore, the restricted access to the public sphere made it impossible for the experiences and perceptions coming from traditional communities to influence the public opinion of Sergipe when it came to the project of transposition of the waters of the São Francisco River, weakening the democratic process.eng
dc.description.sponsorshipCoordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESpor
dc.formatapplication/pdf*
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Sergipepor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectMeio ambientepor
dc.subjectRiscos ambientaispor
dc.subjectComunicação de riscospor
dc.subjectComunidades tradicionaispor
dc.subjectDesvio de águaspor
dc.subjectRio São Franciscopor
dc.subjectTransposição de águas do Rio São Franciscopor
dc.subjectRisk communicationeng
dc.subjectTraditional communitieseng
dc.subjectTranspositioneng
dc.titleOpinião pública e comunicação dos riscos socioambientais da transposição do Rio São Francisco em comunidades tradicionais de Sergipepor
dc.typeTesepor
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/6221267825069657por
dc.contributor.advisor1Santos, Antônio Carlos dos-
dc.description.resumoEsta pesquisa tem como objetivo analisar o nível de participação das comunidades tradicionais do Baixo São Francisco, especialmente a Comunidade Indígena Xokó e a Comunidade Quilombola da Resina, no processo de comunicação dos riscos socioambientais da transposição do rio São Francisco e quais foram suas contribuições para a formação da opinião pública sergipana sobre o projeto hídrico. A presente pesquisa foi realizada à luz da Convenção 169 da OIT, sobre povos indígenas e tribais. Duas hipóteses serão comprovadas: primeira, o baixo nível de participação das comunidades tradicionais no processo de comunicação dos riscos socioambientais deve-se a um “não reconhecimento” desses atores sociais enquanto atores de fala, pois tanto o gestor do projeto quanto a imprensa sergipana desconsideram as experiências e as percepções dessas comunidades em relação ao rio e ao ambiente em que vivem; segunda, a restrição desses atores sociais na esfera pública acaba por reduzir também a influência dos mesmos na formação da opinião pública sergipana no que concerne à transposição. A metodologia utilizada é a pesquisa participante, com uma abordagem qualitativa. Seu procedimento metodológico está dividido em três etapas: a pesquisa bibliográfica, imprescindível em qualquer investigação científica; a pesquisa de campo, com um caráter etnográfico, que possibilita um melhor entendimento sobre as relações sociais, culturais e de trabalho das comunidades tradicionais com o rio São Francisco; e a pesquisa documental, fundamental para compreender o nível de participação dessas comunidades no processo comunicativo. Esta pesquisa insere-se no campo Interdisciplinar, pois dialoga com diversas áreas do conhecimento, a exemplo das Ciências Ambientais, Ciências Humanas e Ciências Sociais Aplicadas. Os resultados evidenciam que durante todo o processo de comunicação dos riscos socioambientais da transposição as comunidades tradicionais observadas tiveram seu direito à participação negligenciado pelo poder público e pela imprensa. Elas afirmam que o acesso à informação foi mínimo e a única forma de se comunicar com os demais membros da sociedade foi por meio de manifestações populares, organizadas por movimentos sociais. Por conseguinte, o acesso restrito à esfera pública impossibilitou que as experiências e percepções dessas comunidades tradicionais influenciassem a opinião pública sergipana sobre o projeto de transposição das águas do rio São Francisco, enfraquecendo o processo democrático.por
dc.publisher.programPós-Graduação em Desenvolvimento e Meio Ambientepor
dc.subject.cnpqOUTROSpor
dc.publisher.countryBrasilpor
dc.publisher.initialsUFSpor
Aparece nas coleções:Doutorado em Desenvolvimento e Meio Ambiente

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
MICHELE_AMORIM_BECKER.pdf6,79 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.