Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/5773
Registro completo de metadados
Campo DCValorIdioma
dc.contributor.authorOliveira, Amaelpt_BR
dc.date.accessioned2017-09-27T13:40:17Z-
dc.date.available2017-09-27T13:40:17Z-
dc.date.issued2012-10-29-
dc.identifier.citationOLIVEIRA, Amael. Representações monstruosas em A paixão segundo G.H de Clarice Lispector. 2012. 116 f. Dissertação (Mestrado em Letras) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2012.por
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/handle/riufs/5773-
dc.description.abstractMonsters have always been present in the popular imaginary and in many artistic expressions, including literature, practically in very era of human history. As a cultural construct, monstruosity can be shown under many shapes, by means of a monstrification process of the Other in an alterity relation. In view of this aspect, this work analyzes the novel A Paixão Segundo G.H. by Clarice Lispector especially its monstruous representations both in content (theme) and in form (writing). The monstruosities are built in the novel, from the perspective proposed here, by the narrator´s point of view who, with a |microscope look| exaggerates the dimensions of objects and beings, metamorphosing them as monsters. Among these beings, the cockroach is converted by this strangeness effect in a real monster, gifted with an ancestrality that universalizes it. By means of an interdisciplinary approach, that links contribution arising from cultural studies, philosophy, psychoanalysis, history and Brazilian literature critique, this work is based on theoretical aspects relative to the notion of monstruosity basically developed by Luiz Nazário (1998), Julio Jeha (2007), Michel Foucault (2002), Jeffrey Jerome Cohen (2000) e Nöel Carrol (1999). It is argued that the writer´s novel builds an |Aesthetic of the Negative|, a term used by Yudith Rosenbaum (1999) to characterize the rebellion posture of the novelist in relation to civility precepts, in favor of a more instinctive, wild stance, that requires from the narrator the deconstruction of her own human condition. G.H.´s itinerary is, hence, a trajectory from the human to the inhuman, from culture to nature.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Sergipepor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectClarice Lispectorpor
dc.subjectA paixão segundo G.H. (Romance)por
dc.subjectLiteratura brasileirapor
dc.subjectCrítica e interpretaçãopor
dc.subjectMonstros na literaturapor
dc.titleRepresentações monstruosas em A paixão segundo G.H de Clarice Lispectorpor
dc.typeDissertaçãopor
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4057445567423989por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4556033791893713por
dc.contributor.advisor1Santos, Josalba Fabiana dospt_BR
dc.description.resumoOs monstros sempre foram figuras presentes no imaginário popular e nas diversas manifestações artísticas, inclusive na literatura, em praticamente todas as épocas da história da humanidade. Como construto cultural, a monstruosidade pode se apresentar sob vários contornos, por meio de um processo de monstrificação do Outro numa relação de alteridade. Tendo em vista esse aspecto, o presente trabalho analisa o romance A Paixão segundo G.H. de Clarice Lispector a partir das representações monstruosas elaboradas, tanto no nível do conteúdo (tema) como no nível da forma (escrita). As monstruosidades na obra são construídas, através do viés aqui proposto, pelo ponto de vista da própria narradora que com um olhar microscópio exagera as dimensões dos objetos e seres, metamorfoseando-os em monstros. Dentre esses seres, a barata se converte por esse efeito de estranhamento em um verdadeiro monstro, dotado de uma ancestralidade que o universaliza. Por meio de uma abordagem interdisciplinar que conjuga contribuições advindas dos estudos culturais, filosofia, psicanálise, história e crítica da literatura brasileira, este trabalho se fundamentou em aspectos teóricos relativos à noção de monstruosidade desenvolvidos basicamente por Luiz Nazário (1998), Julio Jeha (2007), Michel Foucault (2002), Jeffrey Jerome Cohen (2000) e Nöel Carroll (1999). Argumenta-se que a obra da escritora constrói uma Estética do Negativo , termo utilizado por Yudith Rosenbaum (1999) para caracterizar a postura de rebeldia da romancista em relação aos preceitos da civilidade, em favor de um posicionamento mais instintivo, selvagem, que exige da narradora a própria desconstrução de sua condição humana. O itinerário de G.H. é, por isso, um percurso do humano para o inumano, da cultura para a natureza.por
dc.publisher.programPós-Graduação em Letraspor
dc.subject.cnpqCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRASpor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSpor
Aparece nas coleções:Mestrado em Letras

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
AMAEL_OLIVEIRA.pdf741,23 kBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.