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dc.contributor.authorOliveira, Roseli Maria Rodella dept_BR
dc.date.accessioned2017-09-27T13:53:19Z-
dc.date.available2017-09-27T13:53:19Z-
dc.date.issued2010-09-09-
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/handle/riufs/5921-
dc.description.abstractCette thèse vise à analyser de façon critique la notion de jouissance dans l'étude de phénomène sociaux et culturels. Pour atteindre ces objectifs, nous avons mené une recherche théorique bibliographique, qui partait des fondements freudiens - pulsion, les champs de la satisfaction, du plaisir et au-delà du plaisir, de la pulsion de mort - pour atteindre l élaboration lacanienne de la notion de jouissance. Nous avons développé les éléments essentiels de cette notion, élaborés principalement dans les années 60 par Lacan, quand il conceptualise la notion de jouissance comme satisfaction de la pulsion de mort. Nous abordons inévitablement le lien entre la jouissance et la pulsion dans le but de le conceptualiser, en plus de faire la distinction entre la jouissance, le désir et le plaisir, ce qui a conduit Lacan à situer une jouissance illimitée, mythique, presque antérieure au language et une jouissance limitée, interdite par sa relation à la langue elle-même, propre aux êtres qui parlent. Nous avons effectué la lecture et la discussion sur la pulsion de mort dans les études sur la culture et la société pour situer, ensuite, la notion de jouissance dans les liens sociaux. Lacan a suivi les développements freudiens sur la culture et la société, d'abord avec la surévaluation de la sexualité et, plus tard, avec la reconnaissance du lieu de la destructivité, qui sera situé au premier plan de la subjectivité et des liens sociaux. Cela crée certains problèmes notamment en ce qui concerne le domaine de la satisfaction, précédemment formulée par Freud dans sa référence à la pulsion sexuelle et au principe du plaisir. Un autre problème concerne la réglementation du fonctionnement de la subjectivité dans les liens sociaux à partir du changement fait par Freud de l idée de l'opposition entre la culture et la sexualité vers l'opposition entre la culture et la destructivité. Enfin, nous avons montré, par des exemples de Zizek et Calligaris, que la notion de jouissance se révèle être un opérateur pertinent dans la lecture des phénomènes sociaux contemporains, en particulier la cruauté et la violence.fra
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Sergipepor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectGozopor
dc.subjectLaço socialpor
dc.subjectPrazerpor
dc.subjectPulsão de mortepor
dc.subjectPsicanálisepor
dc.subjectJouissancefra
dc.subjectLien socialfra
dc.subjectPlaisirfra
dc.subjectPulsion de mortfra
dc.subjectPsychanalysefra
dc.titleDo prazer à morte : a noção de gozo no estudo de fenômenos sócio-culturaispor
dc.typeDissertaçãopor
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1199887791767820por
dc.contributor.advisor1Lattesttp://lattes.cnpq.br/0062453294136007por
dc.contributor.advisor1Cunha, Eduardo Lealpt_BR
dc.description.resumoEsta dissertação pretende analisar criticamente a noção de gozo no estudo de fenômenos sócio-culturais. Para atender aos objetivos, realizamos uma pesquisa teórica bibliográfica, o que possibilitou melhor compreensão do objeto de nossa investigação, a noção de gozo. Partimos dos fundamentos freudianos pulsão, os campos da satisfação, do prazer e do além do prazer, a pulsão de morte para atingir a elaboração lacaniana da noção de gozo. Desenvolvemos os elementos centrais dessa noção, principalmente, os elaborados nos anos 60 por Lacan, justamente onde ele conceitua a noção de gozo como satisfação da pulsão de morte. Inevitavelmente, abordamos o vínculo entre gozo e pulsão com o intuito de conceituá-lo, além de proceder à diferenciação entre gozo, desejo e prazer, o que levou Lacan a situar um gozo ilimitado, mítico, quase anterior à linguagem e um gozo limitado, interditado pela sua relação com a linguagem, próprio aos seres falantes. Realizamos a leitura e discussão sobre a pulsão de morte nos estudos sobre cultura e sociedade para situar, a seguir, a noção de gozo nos laços sociais. Lacan acompanhou os desenvolvimentos freudianos sobre a cultura e sociedade, inicialmente com a supervalorização da sexualidade e, posteriormente, com o reconhecimento do lugar da destrutividade, que será situada em primeiro plano na subjetividade e nos laços sociais. Isto gera alguns problemas, sobretudo em relação ao campo da satisfação, anteriormente formulada por Freud através de sua referência à pulsão sexual e ao princípio do prazer. Outro problema refere-se à regulação do funcionamento da subjetividade nos laços sociais a partir do deslocamento efetuado por Freud da ideia de oposição entre cultura e sexualidade para oposição entre cultura e destrutividade. Para finalizar, exemplificamos, através de Zizek e Calligaris, como a noção de gozo se revela um operador pertinente na leitura dos fenômenos sociais contemporâneos, nos fenômenos da crueldade e violência.por
dc.publisher.programPós-Graduação em Psicologia Socialpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIALpor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSpor
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