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dc.contributor.authorAmaral, Mariane Marques Santospt_BR
dc.date.accessioned2017-09-27T13:53:35Z-
dc.date.available2017-09-27T13:53:35Z-
dc.date.issued2015-05-18-
dc.identifier.citationAMARAL, Mariane Marques Santos. Por uma clínica de(s)território no contexto do SUS : itinerâncias de uma narrativa cartográfica. 2015. 119 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2015.por
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/handle/riufs/5962-
dc.description.abstractThis paper aims to examine possible ways for a clinical practice in/of territory -not only "psi", but disposal bodies - in the context of Sistema Único de Saúde (SUS), the brazilian unified health system. Cartography was used as a method of researchintervention. It is a procedural dimension of the study method of subjectivity and its production process, in which the researcher work is not oriented by predefined goals, these are outlined during the survey. I worked from 2007 to 2015 in different units of SUS - family health units, psychosocial care centers, general and maternity hospitals - which served as a field of research. During this period, scenes related to clinical practice in SUS were recorded in formation notebooks and later in fieldwork diaries. The scenes were revisited and transformed into experience-question narratives that, receiving the unexpected, exposed a problem and forced to think. With the experience-questions, we discuss the contributions of Platonic and Cartesian thought to a way of inhabiting our bodies and the world that is marked by the dichotomous relationship between man and reality. We point out the problems of the relationship between subjectivity production, capitalism and the construction of the individual, emphasizing the connection of these elements to condition setting for the emergence of psychology. We also explain different ground of power compositions: disciplinary power, biopolitics and biopotency. We approach health as production process, raising powers of life (Canguilhem) and plastic capacity of the bodies to affirm their will to power (Nietzsche). Understanding health in these terms, we discuss the ties and possibilities of the relationship between state, SUS and capitalism for creating health producing practices in the SUS context. Given the above, we bet on a clinical forged in the motion of disposal bodies in a process of opening ourselves to the intensive differences pulsating in us. It is the balance between forms and forces that imply creating new contours on the bodies, through them, inventing health-producing relationships by expanding life. We leverage this process through an interdisciplinary clinical practice in the / of territory. A clinic made in a living area, used, experienced, procedural, time-space of an expression. Territory also political, conflictual and negotiations. Clinical practice in territory and clinical practice of territory are inseparable. We mean that the form of update at clinical practice in the SUS is done through the ability to inhabit its paradoxes. Test its borders to the limit, and trough this (un)build territories and operate passages.eng
dc.formatapplication/pdfpor
dc.languageporpor
dc.publisherUniversidade Federal de Sergipepor
dc.rightsAcesso Abertopor
dc.subjectPrática clínicapor
dc.subjectSaúdepor
dc.subjectTerritóriopor
dc.subjectSUSpor
dc.subjectNarrativa cartográficapor
dc.subjectPsicologia clínicapor
dc.subjectCompetência clínicapor
dc.subjectSaúde públicapor
dc.subjectServiços de saúde mentalpor
dc.subjectClinical practiceeng
dc.subjectHealtheng
dc.subjectTerritoryeng
dc.subjectSUSeng
dc.subjectCartographic narrativeeng
dc.titlePor uma clínica de(s)território no contexto do SUS : itinerâncias de uma narrativa cartográficapor
dc.typeDissertaçãopor
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/7952286112974559por
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/0338485193024260por
dc.contributor.advisor1Melo, Liliana da Escóssiapt_BR
dc.description.resumoO presente trabalho tem como objetivo analisar caminhos possíveis para uma prática clínica no/de território não só psi , mas de corpos agenciadores no contexto do Sistema Único de Saúde (SUS). A cartografia foi utilizada como método de pesquisaintervenção. Trata-se de um método de estudo da dimensão processual da subjetividade e de seu processo de produção, cuja orientação do trabalho do pesquisador não se faz através de metas pré-definidas, estas são traçadas no percurso da pesquisa. Trabalhei de 2007 a 2015 em diferentes unidades do SUS Unidades de Saúde da Família, Centros de Atenção Psicossocial, Hospital Geral e Maternidades , que serviram de campo de pesquisa. Durante este período, cenas relacionadas à prática clínica no SUS foram registradas em cadernos de formação e, posteriormente, em diários de campo. As cenas foram revisitadas e transformadas em narrativas de experiências-questão que, ao acolherem o inesperado, expuseram um problema e forçaram a pensar. Com as experiências-questão, discutimos as influências do pensamento platônico e do cartesiano para uma forma de habitar nosso corpo e o mundo marcada pela relação dicotômica entre o homem e a realidade. Problematizamos a relação entre produção de subjetividade, capitalismo e a construção do indivíduo, ressaltando a conexão desses elementos no estabelecimento de condições para o surgimento da psicologia. Explanamos ainda diferentes composições do plano do poder: o poder disciplinar, a biopolítica e a biopotência. Abordamos a saúde como processo de produção, capacidade normativa da vida (Canguilhem) e capacidade plástica dos corpos afirmarem sua vontade de potência (Nietzsche). Concebendo a saúde nesses termos, discutimos amarras e potencialidades na relação entre Estado, SUS e capitalismo para criação de práticas produtoras de saúde no contexto do SUS. Diante do exposto, apostamos numa clínica forjada no movimento de corpos agenciadores, num processo de abertura às diferenças intensivas que pulsam em nós. Trata-se do manejo entre formas postas e forças que se insinuam criando novos contornos nos corpos, atravessando-os, inventando relações produtoras de saúde por expandirem a vida. Potencializamos esse processo por meio de uma prática clínica transdisciplinar no/de território. Uma clínica que se faz num território vivo, usado, experimentado, processual, tempo-espaço de uma expressão. Território também político, de conflitos e negociações. Clínica no território e clínica de território são indissociáveis. Queremos dizer com isso que a forma própria de a prática clínica no SUS se atualizar se faz por meio da possibilidade de habitarmos os paradoxos que a constituem. Testar até o limite suas fronteiras, e assim (des)construir territórios, operar passagens.por
dc.publisher.programPós-Graduação em Psicologia Socialpor
dc.subject.cnpqCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIA::PSICOLOGIA SOCIALpor
dc.publisher.countryBRpor
dc.publisher.initialsUFSpor
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