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https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/7839
Tipo de Documento: | Dissertação |
Título: | Tendência à depressão baseada em sintomas em atletas subelite |
Autor(es): | Rêgo, Daianne Cardinalli |
Data do documento: | 27-Fev-2018 |
Orientador: | Bastos, Afrânio de Andrade |
Resumo: | INTRODUÇÃO: A depressão é o transtorno de humor mais comum na população mundial e trabalhos apontam que os sintomas do transtorno pioram com a prática intensa de exercício físico. Sabendo que atletas de elite estão submetidos a fatores desencadeadores de depressão e praticam exercício intenso, esses achados podem ser possíveis implicações para a alta prevalência de depressão nessa população. Entretanto, pouco se entende sobre essa prevalência em atletas subelite. OBJETIVO: Investigar a tendência à depressão baseada em sintomas em atletas subelite. MÉTODO: Os instrumentos para caracterização da amostra e o Inventário de Depressão de Beck II (BDI-II) foram respondidos por 50 atletas, 35 não praticantes e 30 esportistas. Para análise estatística foram utilizados os testes U de Mann-Whitney, ANOVA fatorial com contraste, Qui-quadrado de Pearson e Correlação de Spearman, considerando significativos p<0,05. RESULTADOS: Estudo 1: Atletas subelite apresentaram tendência à depressão menor que não praticantes (p<0,000), havendo diferença entre homens, adolescentes e adultos jovens, beneficiando os atletas subelite. Para todos os níveis de competição, atletas subelite apresentaram melhores resultados (p<0,001). Os que recebem auxílio financeiro apresentam menos sintomas de depressão que os que não recebem (p=0,010) e não praticantes (p<0,001). Os resultados em relação ao tempo de participação em competições (até 3 anos, p=0,003; mais de 4 anos, p<0,001) e à quantidade de dias de treinamento semanal (até 3 dias, p=0,001; mais de 4 dias, p<0,001) também são favoráveis aos atletas. Atletas de esportes coletivos apresentam menor sofrimento mental que os de esportes individuais (p=0,005) e não praticantes (p<0,001). Finalmente, a tendência à depressão foi associada e inversamente correlacionada à condição de ser atleta subelite. Estudo 2: Atletas apresentaram tendência à depressão menor que esportistas (p=0,011). Atletas subelite que recebem auxílio financeiro apresentam menos sintomas de depressão que os que não recebem (p=0,007) e que esportistas (p=0,001). Atletas subelite que competem há mais de 4 anos obtiveram melhores resultados e os de esportes coletivos apresentaram menos sintomas que os atletas individuais (p=0,019). Além disso, a tendência à depressão foi associada e inversamente correlacionada à condição de ser atleta subelite. CONCLUSÃO: Atletas são menos acometidos por sintomas de depressão, apresentando mínima vulnerabilidade à doença. Homens apresentam menos sintomas, principalmente os atletas, e ser atleta parece beneficiar os adolescentes. Essa menor vulnerabilidade também se evidencia diretamente com o recebimento de auxílio financeiro e quanto à escolha de esportes coletivos. |
Abstract: | INTRODUCTION: Depression is the most common mood disorder in the world population, and studies indicate that the symptoms of the disorder worsen with the intense practice of physical exercise. Once elite athletes are subjected to factors that trigger depression and they are continually under intense exercise practice, these findings may explain the high prevalence of depression in this population. However, this prevalence in subelite athletes are unknown. OBJECTIVE: To investigate the tendency to depression based on symptoms in subelite athletes. METHOD: The instruments for characterizing the sample and the Beck II Depression Inventory (BDI-II) were answered by 50 athletes, 35 not-sportsmen and 30 sportsmen. Mann-Whitney U tests, Factorial ANOVA with contrast, Pearson's Chi-square and Spearman's correlation were used for statistical analysis, considering p<0.05. RESULTS: Study 1: Subelite athletes showed a tendency to depression lower than not-sportsmen (p<0.000). Among the male participants, subelite athletes exhibited the lowest scores, and a similar result was found among adolescents and young adults. Subelite athletes also presented the best results for all levels of competition (p<0.001). Participants who receive financial aid had less depression symptoms compared to those who do not receive (p=0.010) and not-sportsmen (p<0.001). Moreover, the results regarding the time of participation in competitions (up to 3 years, p=0.003; over 4 years, p<0.001) and the frequency of training per week (up to 3 days, p = 0.001; days, p <0.001) were favorable to athletes. Collective sports athletes presented less mental distress than those of individual sports (p = 0.005) and non-athletes (p <0.001). Furthermore, the tendency to depression was associated and inversely correlated to the condition of being subelite athlete. Study 2: Athletes presented a tendency to depression less than sportsmen (p=0.011). Subelite athletes receiving financial aid have fewer symptoms of depression than those who do not receive (p=0.007) and sportsmen (p=0.001). Subelite athletes who have competed for more than 4 years presented better results and those of collective sports showed less symptoms than individual athletes (p=0.019). In addition, the tendency to depression was associated and inversely correlated to the condition of being a subelite athlete. CONCLUSION: Athletes are less affected by symptoms of depression, presenting minimal vulnerability to the disease. Men have fewer symptoms, especially athletes, and being an athlete seems to be beneficial to adolescents. This lower vulnerability is also directly evidenced by the receipt of financial aid and by the choice of collective sports. |
Palavras-chave: | Educação física Exercícios físicos Depressão Saúde mental Esportes Sport Depression Mental health Exercise |
área CNPQ: | CIENCIAS DA SAUDE::EDUCACAO FISICA |
Idioma: | por |
Sigla da Instituição: | Universidade Federal de Sergipe |
Programa de Pós-graduação: | Pós-Graduação em Educação Física |
Citação: | RÊGO, Daianne Cardinalli. Tendência à depressão baseada em sintomas em atletas subelite. 2018. 81 f. Dissertação (Mestrado em Educação Física) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2018. |
URI: | http://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/7839 |
Aparece nas coleções: | Mestrado em Educação Física |
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Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
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