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Tipo de Documento: Monografia
Título: Interferentes na técnica quantitativa para diagnóstico da deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase em amostras de triagem neonatal
Autor(es): Santos, Yvanna Louise Di Christine Oliveira dos
Data do documento: 21-Nov-2016
Orientador: Lima, Dulce Marta Schimieguel Mascarenhas
Resumo: A deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase é a eritroenzimopatia mais comum em todo o mundo. As manifestações clínicas ocorrem quando os portadores são expostos a fatores como medicamentos, infecções e substâncias oxidativas, e vão desde icterícia neonatal a anemia hemolítica aguda. O diagnóstico desta deficiência enzimática pode ser realizado através de ensaios genotípicos ou métodos moleculares, e fenotípicos, empregando métodos qualitativos, quantitativos e citoquímicos. O presente estudo teve por objetivo analisar os interferentes da técnica quantitativa por fluorescência resolvida no tempo utilizada para o diagnóstico da deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase em amostras de triagem neonatal. Métodos: Foram analisadas 5.705 amostras de sangue de recém-nascidos colhidos em papel filtro entre maio e outubro de 2016 nos postos de saúde do Estado de Sergipe/Brasil. As amostras foram divididas em cinco grupos e analisadas sob diferentes condições de transporte; tempo entre a coleta e a execução do ensaio; e procedimento técnico a fim de comparar a frequência de resultados positivos antes e após a padronização da técnica. Foram analisados os interferentes nas fases pré-analítica e analítica. Resultados: As frequências de resultados positivos nos cinco grupos foram, respectivamente, 13,58%, 13,03%, 6,29%, 9,20% e 1,00% demonstrando uma tendência de queda nos resultados positivos à medida que a técnica foi sendo adaptada e os interferentes amenizados. Os principais interferentes observados na etapa pré-analítica foram qualidade das amostras, tempo entre coleta e realização do exame e temperatura durante o transporte. Na etapa analítica apenas a eluição das amostras apresentou interferência nos resultados. Conclusão: A temperatura em que as amostras foram manipuladas, o tempo entre a coleta e a realização do ensaio, as condições de temperatura e umidade durante o transporte e o próprio procedimento do teste se comprovaram como interferentes provocando a emissão de resultados possivelmente falso positivos nos grupos não padronizados. O grupo que utilizou controle rigoroso de temperatura de transporte apresentou baixos resultados positivos, demonstrando que o principal interferente nesta metodologia foi a temperatura. No entanto, se faz necessário observar a viabilidade do emprego deste controle térmico, por meio de transporte refrigerado para grandes rotinas de triagem neonatal
Palavras-chave: Farmácia
Ensino de farmácia
Glicose-6-fosfato desidrogenase
Medicamentos
Efeito colaterais de medicamentos
Enzimas
Neonatal
Pediatria
área CNPQ: CIENCIAS DA SAUDE::FARMACIA::FARMACOTECNIA
Idioma: por
Sigla da Instituição: Universidade Federal de Sergipe
Departamento: DFA - Departamento de Farmácia – São Cristóvão - Presencial
Citação: SANTOS, Yvanna Louise Di Christine Oliveira dos. Interferentes na técnica quantitativa para diagnóstico da deficiência da glicose-6-fosfato desidrogenase em amostras de triagem neonatal. São Cristóvão, SE, 2016. Monografia (Bacharelado em Farmácia) - Departamento de Farmácia, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2016
URI: http://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/10383
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