Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/13223
Tipo de Documento: | Monografia |
Título: | Prevalência de sintomas e risco cardiovascular em mulheres na transição menopáusica de um município de Sergipe, Brasil |
Autor(es): | Makibara, Rafael Norio |
Data do documento: | 12-Jun-2019 |
Orientador: | Vasconcelos, Lêda Lúcia Couto de |
Coorientador: | Carvalho, Márcia Neves de |
Resumo: | Objetivo: O objetivo do estudo foi delinear o perfil da mulher climatérica em um município do nordeste brasileiro, caracterizar a prevalência e gravidade dos sintomas climatéricos, avaliar a presença de fatores de risco cardiovascular e fazer uma comparação desses parâmetros entre mulheres residentes na zona urbana e na zona rural. Métodos: Trata-se de um estudo transversal em que foi aplicado um questionário sociodemográfico e com questões sobre fatores de risco cardiovascular, bem como a escala de avaliação menopáusica. Resultados: Foram entrevistadas 114 mulheres da zona rural e 88 da zona urbana, com média de idade 53 (± 5,92) anos. A maioria disse morar com algum companheiro (63,8%), pertencia a raça parda (56,9%), baixa renda familiar (90,1%), baixa escolaridade (73,8%) , sedentária (56,4%), não fumante (63,9%), menarca entre 10 e 15 anos de idade (67,3%), menopausadas (58,4%), gestado de 3 a 5 vezes (50,0%), acima do peso (65,8%), com circunferência abdominal aumentada (82,6%) e baixo risco cardiovascular (40,1%). A prevalência de sintomas segundo a escala de avaliação menopáusica foi de 89,4%, classificada em moderados de acordo com a pontuação média total 15,14 ± 8,14 e quanto aos domínios pesquisados, a severidade foi maior no psicológico (1,82 ± 1,50), seguidos do físico (1,48 ± 1,52) e urogenital (0,75 ± 1,32). Os sintomas mais prevalentes e severos nas mulheres urbanas foi ressecamento vaginal (73,8%) e ansiedade (2,40 ± 1,49) e nas rurais os problemas de bexiga (79,4%) e problemas musculares e articulares (2,13 ± 1,59), respectivamente, além da média da pontuação total obtida ser menor nesse último grupo (14,5 ± 7,9 versus 16,1 ± 8,39). Conclusão: Observa-se que a prevalência de sintomas climatéricos foi maior que de outra estudos e foram classificados como de intensidade moderada, mais severos no domínio psicológico que no físico e urogenital. Nota-se também que as mulheres residentes da zona urbana apresentaram pontuações maiores que as mulheres da zona urbana, porém, menores risco cardiovasculares que essas, o que demonstra a heterogeneidade das populações e a variação das queixas sobretudo devido aos fatores pessoais e externos que estão implicados no climatério. |
Abstract: | Objective: The objective of the study was to delineate the profile of climacteric women in a Brazilian northeast municipality, to characterize the prevalence and severity of climacteric symptoms, to evaluate the presence of cardiovascular risk factors, and to compare these parameters among women living in urban areas and in the countryside. Methods: This is a cross-sectional study in which a sociodemographic questionnaire was applied, with questions about cardiovascular risk factors, as well as the menopausal evaluation scale. Results: We interviewed 114 rural women and 88 urban women, mean age 53 (± 5.92) years. The majority said that they lived with a partner (63.8%), were of brown race (56.9%), low family income (90.1%), low schooling (73.8%), ), non-smokers (63.9%), menarche between 10 and 15 years of age (67.3%), menopause (58.4%), gestated 3 to 5 times (50.0%), overweight (65.8%), with increased abdominal circumference (82.6%) and low cardiovascular risk (40.1%). The prevalence of symptoms according to the menopausal evaluation scale was 89.4%, classified as moderate according to the total mean score 15.14 ± 8.14 and for the domains surveyed, the severity was higher in the psychological (1.82 ± 1.50), followed by the physical (1.48 ± 1.52) and urogenital (0.75 ± 1.32). The most prevalent and severe symptoms in urban women were vaginal dryness (73.8%) and anxiety (2.40 ± 1.49) and bladder problems (79.4%) and muscular and joint problems (2, 13 ± 1,59), respectively, and the mean of the total score obtained was lower in the latter group (14.5 ± 7.9 versus 16.1 ± 8.39). Conclusion: It was observed that the prevalence of climacteric symptoms was higher than in other studies and were classified as moderate intensity, more severe in the psychological domain than in the physical and urogenital. It is also noted that women living in the urban area presented higher scores than women in the urban zone, but lower cardiovascular risk than those, which demonstrates the heterogeneity of populations and the variation of complaints, mainly due to the personal and external factors that are implied in the climacteric. |
Palavras-chave: | Climatério Sistema cardiovascular Doenças Urbano Rural Prevalência de sintomas Risco cardiovascular Climacteric Urban Rural Prevalence of symptoms Cardiovascular risk |
Idioma: | por |
Sigla da Instituição: | UFS |
Departamento: | DMEL - Departamento de Medicina Lagarto – Lagarto - Presencial |
Citação: | MAKIBARA, Rafael Norio. Prevalência de sintomas e risco cardiovascular em mulheres na transição menopáusica de um município de Sergipe, Brasil. 2019. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Medicina) - Universidade Federal de Sergipe, Lagarto, 2019. |
URI: | http://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/13223 |
Aparece nas coleções: | Medicina |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
RAFAEL_NORIO_MAKIBARA.pdf | 940,59 kB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.