Use este identificador para citar ou linkar para este item: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/5396
Tipo de Documento: Dissertação
Título: Intrusão sienítica do Complexo Alcalino Floresta Azul, Bahia : mineralogia e geoquímica
Autor(es): Santos, Jailson Júnior Alves
Data do documento: 13-Fev-2016
Orientador: Conceição, Herbet
Coorientador: Rosa, Maria de Lourdes da Silva
Resumo: A Província Alcalina do Sul do Estado da Bahia é constituída por um alinhamento NE-SW de corpos sieníticos brasilianos. Essa província caracterizase pela presença de rochas sub-saturadas em SiO2. Dentre os corpos existe o Complexo Alcalino Floresta Azul, que corresponde a um batólito constituído por duas intrusões, uma granítica e outra sienítica. Este estudo aborda a Intrusão Sienítica formada por rochas com granulação média a grossa, e composta por microclínio, albita, annita, feldspatoides e acessórios. Interações das rochas com fluidos tardios formam cancrinita e sodalita a partir da nefelina, e a calcita. Utilizando-se da microscopia eletrônica de varredura, com EDS, foi possível identificar a presença e a composição química dos minerais acessórios (e.g. ancilita, pirocloro, monazita, baddeleyíta, zirconolita, torianita, estroncionita e hidroxifluoretos). A mineralogia essencial apresenta composições monótonas indicando reequilíbrio a baixas temperaturas. No estudo da assembleia acessória usual foram identificados os minerais opacos ocorrendo principalmente sob a forma de óxidos (magnetita e ilmenita) e também sulfetos (pirita e esfarelita), o carbonato dominante é calcita, mas observa-se esporadicamente a estroncionita. A apatita está associada a ancilita e monazita e o zircão ocorre anédrico. Nos diagramas de Currie, específicos para rochas alcalinas, foi observada tendência miasquítica e os termos mais evoluídos alocam-se no campo agpaítico. As rochas posicionam-se, em diagramas geoquímicos, nos campos metaluminoso a peraluminoso. Os espectros de ETR apresentam um enriquecimento em ETR leves e a ausência de anomalia significativa de Eu indica condições oxidantes. Os principais resultados desta pesquisa foram a identificação de minerais acessórios até então não descritos na Província Alcalina do Sul do Estado da Bahia, assim como sua caracterização geoquímica.
Abstract: The “Alkaline Province of Southern Bahia State” – Província Alcalina do Sul da Bahia – consists of a NE-SW trend of SiO2 undersaturated syenitic massifs of Brasiliano age. One of these massifs, the Floresta Azul Alkaline Complex, is a batholith composed of two different intrusions, one of them granitic and the other one syenitic. The present study was aimed at identifying the accessory minerals of the syenitic rocks through SEM-EDS analysis besides studying the major and trace element geochemistry. The syenites are medium- to coarsegrained rocks with monotonous essential mineralogy including microcline, albite, annite, and nepheline. Secondary cancrinite and sodalite have been formed by low-T reaction between early formed nepheline and late-stage fluids; calcite is also a low-T secondary mineral. The identified accessory minerals were presentacilite, pyrochlore, monazite, baddeleyite, zirconolite, thorianite, strontianite and hydroxyfluorides besides magnetite, ilmenite, pyrite, sphalerite, apatite, ancyllite, zircon and monazite. The most common carbonate is calcite although strontianite has also been identified in places. Apatite is associated to ancylite and monazite. Zircon is always anhedral. In the Currie diagrams devised for the study of alkaline suites, it is noteworthy that most syenites are myaskitic although the more evolved terms show an agpaitic character. The syenites are metaluminous to peraluminous and their REE spectra show strong LREE enrichment and no Eu anomalies indicating oxidating conditions. The main contribution of this study was the identification of accessory minerals so far unknown in the Alkaline Province of Southern Bahia State and the geochemical characterization of the Floresta Azul Massif.
Palavras-chave: Geociências
Rocha ígneas alcalinas
Mineralogia
Geoquímica
Sienito
Rochas alcalinas
Sienitos
Bahia
Alkaline rocks
Syenite
área CNPQ: CIENCIAS EXATAS E DA TERRA::GEOCIENCIAS
Agência de fomento: Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES
Idioma: por
País: Brasil
Instituição/Editora: Universidade Federal de Sergipe
Sigla da Instituição: UFS
Programa de Pós-graduação: Pós-Graduação em Geociências e Análise de Bacias
Citação: Santos, Jailson Júnior Alves. Intrusão sienítica do Complexo Alcalino Floresta Azul, Bahia : mineralogia e geoquímica. 2016. 218 f. Dissertação (Pós-Graduação em Geociências e Análise de Bacias) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2016.
Tipo de acesso: Acesso Aberto
URI: https://ri.ufs.br/handle/riufs/5396
Aparece nas coleções:Mestrado em Geociências e Analise de Bacias

Arquivos associados a este item:
Arquivo Descrição TamanhoFormato 
JAILSON_JUNIOR_ALVES_SANTOS.pdf18,08 MBAdobe PDFThumbnail
Visualizar/Abrir


Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.