Use este identificador para citar ou linkar para este item:
https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/17385
Tipo de Documento: | Relatório |
Título: | Efeitos das máscaras faciais na palatalização de oclusivas |
Título(s) alternativo(s): | Efeitos das máscaras faciais na interação: linguagem e emoções |
Autor(es): | Conceição, Neyriane Santos da |
Data do documento: | 2022 |
Orientador: | Freitag, Raquel Meister Ko. |
Resumo: | A COVID-19 trouxe mudanças significativas para a sociedade, devido a esse vírus o uso de máscaras faciais passou a ser obrigatório em todas as comunidades, e, de acordo com Freitag e Tejada (2022), esse uso pode instaurar mudanças na língua implicando em compensação linguística podendo afetar a produção dos sons bilabiais /p,b,f,v,m/. Assim, este trabalho tem como objetivo avaliar os efeitos das máscaras faciais enquanto catalisador da implementação da palatalização das consoantes /t/ e /d/ em ambiente regressivo (diante de vogal fonética [i], vogal fonológica /i/ e semivogal /y/) (SOUZA, 2016; CORRÊA, 2019; SILVA, 2021). A pesquisa foi realizada em duas etapas; na primeira, para obter os valores da realização da palatalização sem o uso de máscaras, foi utilizado uma amostra composta por 17 entrevistas Sociolinguísticas do banco de dados Falares Sergipanos. Na segunda etapa, para quantificar a realização da variável palatal com máscaras, foram feitas 48 gravações de áudio, em uma cabine acústica, sendo 24 gravações sem máscaras e 24 com máscaras. Foram controladas 5 variáveis independentes (sonoridade, contexto anterior, tipo de vogal, tonicidade da sílaba, tempo de curso). Na primeira etapa foram identificados 2032 contextos de “te, ti, di, de”. Na segunda etapa, foram selecionados 30 contextos de “te, ti, di, de” de cada entrevista totalizando 1.440 dados para comparação com os resultados da primeira etapa. Como resultado da primeira etapa, a variante palatal correspondeu a 27.13% do total, sendo mais frequente na consoante surda, depois das fricativas pós-alveolares, na semivogal /y/, em posição postônica e no início do curso. Na segunda etapa, a variante palatal representou 40.14% do total sendo mais frequente na consoante sonora, depois das fricativas pós-alveolares, na semivogal /y/, em posição postônica e no final do curso, contudo o uso de máscaras faciais não interferiu na realização ou não realização da variável palatal. |
Palavras-chave: | Linguística Sociolinguística Palatalização Máscaras faciais Mudança linguística |
Idioma: | por |
Sigla da Instituição: | Universidade Federal de Sergipe - Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - Coordenação de Pesquisa |
Licença: | Creative Commons Atribuição-Não Comercial-Sem Derivações 4.0 Internacional (CC BY-NC-ND 4.0) |
URI: | http://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/17385 |
Aparece nas coleções: | 32° Encontro de Iniciação Científica da UFS Relatórios de Iniciação Científica |
Arquivos associados a este item:
Arquivo | Descrição | Tamanho | Formato | |
---|---|---|---|---|
EfeitosMascarasFaciaisPalatalizacaoOclusivas.pdf | 3,09 MB | Adobe PDF | ![]() Visualizar/Abrir |
Os itens no repositório estão protegidos por copyright, com todos os direitos reservados, salvo quando é indicado o contrário.