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Tipo de Documento: Relatório
Título: Avaliação do potencial sanitizante (antimicrobiano) do extrato etanólico obtido a partir das cascas da aroeira vermelha (Schinus terebenthifolius Raddi)
Autor(es): Santos, Maria Layane dos
Data do documento: 2023
Orientador: Sá, João Paulo Natalino de
Resumo: A aroeira vermelha (Schinus terebinthifolius Raddi) é uma espécie arbórea com características frutífera, de porte médio, encontrada em todo o território Brasileiro, possui várias denominações dependendo da localidade. Suas propriedades vêm sendo exploradas em diversas áreas, principalmente no combate cepas diferentes espécies bacterianas, por possuírem diferentes substâncias bioativas. Neste sentido esta pesquisa teve como objetivo avaliar a eficácia do extrato etanoico da casca da aroeira vermelha como possível sanitizante frente a isolados patogênicos bacterianos. A partir dos resultados obtidos foi possível observar que o extrato obtido apresentou sensibilidade no teste de inibição de halo em isolados bacterianos Gram positivo (S. aureus) e Gram negativo (E. coli), demonstrando assim, uma possível ação de amplo espectro bacteriano. Já com relação ao teste de Concentração Mínima Inibitória (CMI), verificou-se que o extrato obtido foi mais efetivo em menor concentração (25% de extrato bruto) sob os isolados de S. aureus em comparação com E. coli, que apresentou CMI de 50% do extrato bruto. A partir dos resultados obtidos na CMI foi observado que nas concentrações supracitadas, o extrato bruto teve ação bactericida tanto no Gram positivo quanto em Gram negativo. Com relação ao uso simulado do extrato bruto da casca da aroeira na CMI no teste adesão em cupons de aço inoxidável, o extrato obtido foi capaz de reduzir a adesão de S. aureus em 3,72 ciclos Log em relação ao tratamento controle (álcool 80% submetido a diminuição em 50% o seu volume), e de 4,0 ciclo Log em comparação a adesão desta bactéria antes da imersão do cupom no extrato obtido na CMI. Já para E. coli, o extrato bruto foi capaz de reduzir 2,87 ciclos log em relação ao tratamento controle (álcool 80% submetido a diminuição em 50% o seu volume), e de 3,31 ciclo log em comparação a adesão de E. coli antes da imersão do cupom no extrato obtido na CMI para este isolado. Neste contexto, o extrato da casca da aroeira vermelha pode ser uma alternativa viável como sanitizante não sintético no controle e inativação de patógenos bacterianos que podem ser veiculados por alimentos.
Palavras-chave: Extrato natural
Patógenos alimentar
E. coli
S. aureus
Idioma: por
Sigla da Instituição: Universidade Federal de Sergipe - Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa - Coordenação de Pesquisa
Licença: Creative Commons Atribuição-Sem Derivações 4.0 Internacional (CC BY-ND 4.0)
URI: https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/19103
Aparece nas coleções:33° Encontro de Iniciação Científica da UFS
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