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https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/20037
Tipo de Documento: | Monografia |
Título: | Padrões espaciais da estrutura da comunidade da macrofauna bentônica em um estuário tropical no Nordeste do Brasil |
Autor(es): | Silva, Caio Correia Régis da |
Data do documento: | 8-Abr-2024 |
Orientador: | Araújo, Ana Paula Albano |
Resumo: | Este é um dos poucos estudos sobre a estrutura da comunidade de macrofauna bentônica em estuários de Sergipe e no Nordeste neste século. As amostragens foram realizadas em cinco pontos distribuídos ao longo da porção superior do estuário do Rio Sergipe durante o período chuvoso (agosto de 2011) e o período seco (dezembro de 2011). Em cada ponto foram coletadas cinco amostras (réplicas) da macrofauna bentônica, uma amostra do sedimento, e foram medidos parâmetros da água com uma sonda multiparâmetro. Neste estudo foram coletados 2752 indivíduos pertencentes a 40 taxa. Encontramos um dos maiores números de indivíduos bentônicos por rio para o Nordeste e uma riqueza dentro da esperada para a região. Das variáveis ambientais, a salinidade foi a única a explicar significativamente as diferenças nos dados bióticos, sendo a riqueza, densidade por família, equitabilidade (J’) e a diversidade (H’) diretamente proporcionais a salinidade. Polychaeta, Bivalvia e Malacostraca foram, respectivamente, os taxa de maior densidade deste estudo, sendo possível observar um aumento na densidade de Bivalvia, e um decréscimo da densidade de Polychaeta e Malacostraca com o aumento da salinidade, especialmente durante o período seco, de maior salinidade. Laonereis acuta (Polychaeta: Nereididae) foi a espécie com maior densidade e dominante na maioria dos pontos. A correlação positiva da salinidade com a equitabilidade e diversidade deu-se principalmente devido a correlação negativa da salinidade com Polychaeta, reduzindo a dominância do grupo nos pontos. Nossos resultados acerca de densidade e distribuição dos taxa em relação ao gradiente de salinidade convergem com os resultados dos estudos para o Nordeste. Adicionalmente, fomos pioneiros em avaliar o esforço amostral e estimar a riqueza, com nossos resultados sugerindo que o esforço amostral deste e da maioria dos estudos para o Nordeste não foram suficientes para amostrar a riqueza. Este estudo é um dos poucos do Nordeste a estimar diversidade beta de comunidades bentônicas de estuário, convergindo com os demais para mostrar que o gradiente de salinidade explica as dissimilaridades de riqueza entre os pontos, que têm uma maior contribuição do mecanismo de substituição de espécies. Estudos futuros são necessários para melhor representar a riqueza, verificar se há poluentes (e.g. metais pesados) na água, no sedimento ou na biota, e para analisar e relacionar essas informações. |
Palavras-chave: | Ecologia Ensino superior (UFS) Bivalvia (Rio Sergipe) Polychaeta (Rio Sergipe) Rio Sergipe (estuário) Macrofauna bentônica (Rio Sergipe) Estuários (Rio Sergipe) Salinidade (Rio Sergipe) Diversidade beta (Rio Sergipe) |
área CNPQ: | CIENCIAS BIOLOGICAS::ECOLOGIA |
Idioma: | por |
Sigla da Instituição: | Universidade Federal de Sergipe (UFS) |
Departamento: | DECO - Departamento de Ecologia – São Cristóvão - Presencial |
Citação: | Silva, Caio Correia Régis da. Padrões espaciais da estrutura da comunidade da macrofauna bentônica em um estuário tropical no Nordeste do Brasil. São Cristóvão, 2023. Monografia (graduação em Ecologia) – Departamento de Ecologia, Centro de Ciências Biológicas e da Saúde, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, SE, 2023 |
URI: | https://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/20037 |
Aparece nas coleções: | Ecologia |
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