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dc.contributor.authorCosta, Kewin Leonardo Santana-
dc.date.accessioned2025-02-24T12:14:37Z-
dc.date.available2025-02-24T12:14:37Z-
dc.date.issued2024-07-25-
dc.identifier.citationCOSTA, Kewin Leonardo Santana. O/A negro/a nos livros didáticos de ciências da natureza: (re)enxergando as representações negras pelas lentes da decolonialidade. 2024. 183 f. Dissertação (Mestrado em Educação) - Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2024.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/21248-
dc.description.abstractThis dissertation aimed to problematize the ways of representing Africans, Afro-Brazilians, White people and their interactions with Black individuals in textual and imagery content of the Natural Science Textbooks (LDCN) approved by the National Book and Textbook Program (PNLD) of 2021, based on contributions from decolonial epistemology. To achieve this, a documentary analysis was conducted on two LDCN collections designed for high schools, that were approved by PNLD 2021 and most used among state schools in Aracaju/SE. The research adopted a qualitative methodological approach, with a descriptive-explanatory character based on a decolonial theoretical-methodological perspective. The analysis of the LDCN collections was conducted to identify and describe whether the physical, social, historical and cultural aspects of Africans and Afro-Brazilians are represented – and how this occurs – in texts (main and complementary) and exercises of Biology, in images, as well as in guidelines, suggestions and comments present in the teacher’s manuals. The analysis also aimed to identify how White people are represented and what kind of Biology is being constructed by these LDCN based on the statements produced by them. By undertaking a more nuanced examination of the constructed representations, it was possible to observe a scenario of heterogeneity among the analyzed collections: they oscillate between advances and setbacks. To carry out this analysis, that had the purpose of revealing what often appears to be microscopic and imperceptible, we used the lenses of decoloniality. Thus, drawing from the contributions of authors such as Lugones (2020), Quijano (2005), hooks (2019b), Kilomba (2019), Gonzalez (2020), Oyěwùmí (2004), Grosfoguel (2016), Maldonado-Torres (2007), and Walsh (2009b), we were able to see the "unseen": the manifestation of five types of coloniality amid the statements and representations constructed by the LDCN. Therefore, it was possible to unveil homogenizing, stereotyping, and standardizing movements that silence and omit the different possibilities of being, expressing yourself and interacting with other people to maintain a status quo that still White individuals at the center of narratives. We identified that the scientific discourses produced in Biology play a decisive role in this process. On the other hand, discussions, problematizations, and reflections that intertwine scientific-biological knowledge with themes related to ethnic-racial diversity were found, as well as representations of Black people that may favor the attribution of positive meanings to their characteristics, cultural manifestations and histories, promoting appreciation of the self-image of black students due to the presentation of Black characteristics as desirable. These advances are directly related to the curricular and educational (re)configurations promoted by Laws 10,639/03 and 11,645/08, as well as other correlated legal contents. Furthermore, we emphasize that the discussions raised in this research were not intended to criticize the textbooks regarding their quality or to make demands, but to provoke tensions that guide (us) toward a joint liberation.eng
dc.languageporpt_BR
dc.subjectEducação – estudo e ensinopor
dc.subjectNegros nos livros didáticospor
dc.subjectEducação antirracistapor
dc.subjectEnsino de biologiapor
dc.subjectRelações étnico-raciaispor
dc.subjectPNLDpor
dc.subjectLei 10.639/03por
dc.subjectAnti-racist educationeng
dc.subjectBiology teachingeng
dc.subjectEthnic-racial relationseng
dc.titleO/A negro/a nos livros didáticos de ciências da natureza: (re)enxergando as representações negras pelas lentes da decolonialidadept_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Cardoso, Lívia de Rezende-
dc.description.resumoEsta dissertação teve o objetivo de problematizar os modos de representar os/as africanos/as, os/as afro brasileiros/as, os/as brancos/as e as suas relações com os/as negros/as nos conteúdos textuais e imagéticos dos Livros Didáticos de Ciências da Natureza (LDCN) aprovados no Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) 2021 a partir das contribuições da epistemologia decolonial. Para tanto, foi empreendida uma análise documental de duas das coleções de LDCN direcionadas ao Ensino Médio, que foram aprovadas pelo PNLD 2021 e mais utilizadas entre as escolas estaduais de Aracaju/SE. A pesquisa adotou uma abordagem metodológica qualitativa, de caráter descritivo-explicativo e fundamentada em uma perspectiva teórico metodológica decolonial. A análise das coleções de LDCN foi realizada com o intuito de identificar e descrever se os aspectos físicos, sociais, históricos e culturais dos povos africanos e afro-brasileiros são representados – e de que modos isso acontece – nos textos (principais e complementares) e exercícios dos conteúdos de Biologia, nas imagens, além das orientações, sugestões e comentários presentes nos manuais do/a professor/a. Também pretendeu-se identificar os modos como os/as próprios/as brancos/as são representados/as e qual Biologia está sendo construída por esses LDCN a partir dos enunciados elaborados por eles. Através do empreendimento de um olhar mais apurado sobre as representações elaboradas, foi possível constatar um cenário de heterogeneidade entre as coleções analisadas: elas transitam entre avanços e retrocessos. Para empreender esse olhar capaz de revelar o que, muitas vezes, parece ser microscópico e imperceptível a olho nu, fizemos uso das lentes da decolonialidade. Deste modo, a partir das contribuições de autores/as como Lugones (2020), Quijano (2005), hooks (2019b), Kilomba (2019), Gonzalez (2020), Oyěwùmí (2004), Grosfoguel (2016), Maldonado-Torres (2007) e Walsh (2009b), conseguimos enxergar o “não- visto”: a manifestação dos cinco tipos de colonialidade em meio aos enunciados e representações construídos pelos LDCN. Assim, foi possível desvelar movimentos homogeneizadores, estereotipadores, padronizadores, que silenciam e omitem as diferentes possibilidades de ser, se expressar e se relacionar com vistas à manutenção de um status quo que (ainda) situa o/a branco/a no centro das narrativas. Para que isso aconteça, identificamos que os discursos científicos produzidos no campo da Biologia têm papel decisivo. Por outro lado, foram constatadas discussões, problematizações e reflexões que entrelaçam os conhecimentos científico-biológicos às temáticas relacionadas à diversidade étnico-racial, além de representações de negros/as que podem favorecer a atribuição de significados positivos às suas características, manifestações culturais e histórias e, consequentemente, promover a apreciação à autoimagem dos/as alunos/as negros/as devido à apresentação das características negras como desejáveis. Estes avanços estão diretamente relacionados às (re)configurações curricular e educacional promovidas pelas Leis n° 10.639/03 e 11.645/08, assim como pelos seus desdobramentos. Ademais, ressaltamos que as discussões levantadas nesta pesquisa não tiveram o intuito de criticar as obras quanto à sua qualidade ou de fazer exigências, mas provocar tensionamentos que (nos) direcionem à libertação conjunta.pt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Educaçãopt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAOpt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipe (UFS)pt_BR
dc.description.localSão Cristóvãopt_BR
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