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dc.contributor.authorGiongo, Natália Nascimento-
dc.date.accessioned2025-10-01T10:36:40Z-
dc.date.available2025-10-01T10:36:40Z-
dc.date.issued2025-08-22-
dc.identifier.citationGIONGO, Natália Nascimento. Entre cartas, ausências e ecos de Elena Ferrante: a escrita de si como reconstrução subjetiva. 2025. 93 f. Dissertação (Mestrado em Psicologia) – Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2025.pt_BR
dc.identifier.urihttps://ri.ufs.br/jspui/handle/riufs/23331-
dc.description.abstractThis dissertation investigates self-writing as a practice of subjectivation in the face of traumatic experience, through the production of letters addressed to the Italian writer Elena Ferrante. By engaging with her literary works — especially The Days of Abandonment, the Neapolitan Novels and Frantumaglia — as well as with the writings of other women and key psychoanalytic references (Freud, Lacan, Márcia Rosa), the study explores the possibility of symbolically reinscribing events marked by domestic violence, abandonment, and rupture. The epistolary form emerges as a way to contour the real, operating as a symbolic supplement to what could not be verbalized at the time it occurred. The absence of the addressee and the address to an absent author function as a scene of listening and enunciation, enabling the researcher to narrate herself and make sense of her own story. It is, therefore, a writing formed between echoes, silences, and fractures — one that finds in Ferrante’s literature, and in the tradition of women who write themselves, a space for subjective reinvention.eng
dc.languageporpt_BR
dc.subjectPsicologiapor
dc.subjectPsicanálisepor
dc.subjectMulheres - Psicologiapor
dc.subjectTrauma psíquicopor
dc.subjectElena Ferrantepor
dc.subjectEscrita de sipor
dc.subjectPsychoanalysiseng
dc.subjectLetterseng
dc.subjectSelf-writingeng
dc.titleEntre cartas, ausências e ecos de Elena Ferrante: a escrita de si como reconstrução subjetivapt_BR
dc.typeDissertaçãopt_BR
dc.contributor.advisor1Henriques, Rogério da Silva Paes-
dc.description.resumoEsta dissertação investiga a escrita de si como prática de subjetivação diante da experiência do trauma, a partir da produção de cartas endereçadas à escritora Elena Ferrante. Por meio da leitura de suas obras — especialmente Dias de abandono, a Tetralogia Napolitana e Frantumaglia —, bem como da escuta de outras autoras mulheres e dos referenciais da psicanálise (Freud, Lacan, Márcia Rosa), explora-se a possibilidade de reinscrever simbolicamente acontecimentos marcados por violência doméstica, abandono e rupturas. A escrita epistolar emerge como forma de contorno do real, operando como suplência ao que não pôde ser simbolizado no tempo do acontecimento. A ausência da destinatária e o endereçamento à autora ausente funcionam como cena de escuta e enunciação, possibilitando à autora da pesquisa o gesto de narrar-se e de criar sentido para sua história. Trata-se, portanto, de uma escrita que se constitui entre ecos, silêncios e fraturas, e que encontra na literatura de Ferrante — e na tradição de mulheres que escrevem de si — um espaço de reinvenção subjetiva.pt_BR
dc.publisher.programPós-Graduação em Psicologiapt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::PSICOLOGIApt_BR
dc.publisher.initialsUniversidade Federal de Sergipe (UFS)pt_BR
dc.description.localSão Cristóvãopt_BR
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